Famalicão: Mais de 400 operacionais combateram os 20 focos de incêndio no concelho

Desde o passado sábado, 14 de setembro, e até ao fim da manhã desta quarta-feira, Vila Nova de Famalicão registou 20 ocorrências relacionadas com focos de incêndio – entre novos focos e operações de rescaldo – que obrigaram à intervenção das corporações de bombeiros, GNR, Sapadores Florestais e do Serviço Municipal de Proteção Civil, mobilizando uma centena de meios e mais de 400 operacionais.

A ocorrência mais preocupante registou-se no último fim-de-semana, com um fogo florestal que atravessou as freguesias de Requião, Vermoim e Vale São Martinho e que consumiu mais de 100 hectares de área florestal.

Para além da área ardida, até ao momento não se registam danos materiais significativos resultantes das ocorrências no concelho.

O Município enaltece a resposta das forças de socorro e segurança. “Ao longo destes dias acompanhei de perto o esforço e o trabalho incessantes das forças de Segurança e Proteção Civil. Deixo aqui um público reconhecimento a todos aqueles que estão na linha da frente no combate às chamas e no apoio às populações”, salienta Mário Passos, o Presidente da Câmara Municipal.

Todo o território continental está em Situação de Alerta até às 23h59 desta quinta-feira.

14 Comments

  1. A tristeza que se vive não é devido ao aquecimento global que tanto se debate é devido sim à falta de organização territorial. Só quando acontece o perigo se vê os responsáveis a reclamar por aquilo que não cuidaram. É uma tristeza arbustos a cairem para as ruas., autoestradas, estradas municipais. O porquê de nao haver e cumprir regras de limpeza. Ha ruas que os autocarros e camiões são os “jardineiros”.😪

  2. Rui Costa é o politicamente correto é para o que estamos, a liberdade de expressão esta na rua da amargura!

  3. Não há vagas nas prisões??? porque não os cação não os mandam, para os meios dos bombeiros, tenho quase a certeza que eles (bombeiros)traravam bem deles, não os deixavam ter frio, era tam facil!! Terei eu alguma rezão???

Deixe um comentário

Famalicão: ACIF recebeu mais uma ação de capacitação da Acelerar o Norte

A Casa do Empresário da ACIF recebeu, no dia 23 de abril, mais uma ação de capacitação do projeto Acelerar o Norte. Esta sétima iniciativa, uma vez mais dinamizada pela ACIF e pela equipa da Aceleradora Ave 2, teve como tema “Receber dos clientes na Internet” e decorreu de forma híbrida e presencial, com mais de 30 participantes que adquiriram conhecimentos sobre os diferentes sistemas de pagamento; esclarecimentos sobre os diferentes receios associados aos pagamentos online; debateram-se as características da faturação eletrónica e foi explicada a importância de desenvolver o planeamento de entregas, nomeadamente algumas estratégias de embalamento.

A importância do desenvolvimento de estratégias para maximizar a satisfação do cliente e explicações de como criar um chatBot, também constaram desta ação de capacitação.
A sessão contou com a presença da equipa da Aceleradora Ave 2, e João Pedro Araújo, gestor de transição digital, fez, no final, uma breve explicação das ideias debatidas na sétima de nove ações previstas na região de Famalicão.
Acelerar o Norte é um projeto dirigido por um consórcio composto pela CCP, AEP, AHRESP E ACEPI, financiado pelo fundo Europeu PRR, que pretende auxiliar as pequenas e médias empresas a fazer a transição digital, tanto através de ações de capacitação sobre os vários temas, como pela atribuição de um voucher, que pode atingir o valor de 2000€ para a aquisição de serviços na área do digital.
A equipa da Aceleradora de Famalicão continua a angariar empresas e disponível a ajudar todos os empresários, na Casa do Empresário e Formação da ACIF em Vila Nova de Famalicão, ou através do email:
famalicao@aceleraronorte.pt

Famalicão: Ação da Proteção Civil durante o apagão reconhecida pelo presidente da Câmara

Na reunião da Assembleia Municipal desta terça-feira, o presidente da Câmara aproveitou para fazer o ponto da situação da segunda-feira sem luz elétrica. «Um dia muito difícil para todos. Um dia de muita imprevisibilidade e incerteza», resumiu. Fazendo a cronologia dos acontecimentos, informou que pouco tempo após o apagão convocou a Comissão da Proteção Civil Municipal que começou a reunir às 14h30, optando por declarar o Estado de Emergência Municipal, «para ter todos os instrumentos ao dispor se tal fosse necessário e, assim, acudir a alguma anormalidade que pudesse suceder», apontou.

A prioridade foram os públicos mais vulneráveis, por isso procuraram que Hospitais, Centros Sociais, Forças de Autoridade e Bombeiros/Cruz Vermelha funcionassem com a normalidade possível. «Desenvolvemos um plano de ação para que tivéssemos reservas de combustível, reservas de água e geradores», explicou. Como as telecomunicações não existiam «tivemos que preparar uma equipa de estafetas para ir ter com as IPSS e Hospitais. Os contactos são fundamentais», esclareceu.

A reunião da Comissão da Proteção Civil só terminou por volta das 23 horas, quando a luz já estava restabelecida no concelho.

Mário Passos agradeceu a todos quantos estiveram envolvidos neste processo, da proteção civil aos colaboradores.

 

Famalicão: Festival Lusco Fusco decorre este sábado na Devesa

O projeto vencedor da 9.ª edição do programa municipal ‘Programar em Rede’ promove, no próximo sábado, no Parque da Devesa, o Festival Lusco Fusco. A iniciativa é da responsabilidade Associação Cultural, Desportiva e Social 1.º de Maio e Alçapão Academia, de Requião.

O certame começa às 14h30, com o teatro para crianças “De onde vêm as ideias”, e às 15h00, com um mercado de artes holísticas, música e gastronomia dinamizado por associações locais e outros parceiros.

A iniciativa propõe-se reativar e reinventar as tradições portuguesas da queima do judas, ligando a sua figura a outras do imaginário tradicional português que representam o mal, o acusado, o intimidador.

O ponto alto do festival está marcado para as 19 horas, com um cortejo de figuras mitológicas coreografadas, acompanhadas de música tradicional, culminando numa encenação teatral do julgamento e da queima do judas.

O projeto “Lusco Fusco” foi o grande vencedor da última edição do Programar em Rede, promovido pelo Município de Vila Nova de Famalicão, através do Conselho Municipal de Cultura.

O Programar em Rede foi lançado em 2016 e tem como objetivo envolver vários agentes culturais do concelho na concretização de um evento que se diferencie pela inovação e criatividade, pela capacidade de articulação de meios, pela mobilização e atração de público e pela descentralização da atividade cultural. O projeto vencedor é contemplado com um apoio municipal de 10 mil euros.

Famalicão: Falecimento de ex-escuteiro adia Festa da Flor de Telhado

A iniciativa do Agrupamento de Escuteiros de Telhado, prevista para esta quinta-feira, foi adiada.
O adiamento prende-se com o falecimento do pai de um escuteiro, e familiar de vários elementos no ativo, que foi escuteiro durante muitos anos.
A iniciativa fica, para já, sem efeito.

Famalicão: PS celebra a democracia, «uma construção diária»

Álvaro Beleza foi o “cabeça de cartaz” do jantar comemorativo dos 51 anos do 25 de Abril. O destacado militante socialista sublinhou a importância da liberdade e de um Portugal «colorido, jovem e com futuro para todos». Pediu um Partido Socialista «moderado» e reconheceu em Eduardo Oliveira o «compromisso de ser o motor da mudança que o concelho precisa».

O candidato à presidência da Câmara Municipal debruçou-se sobre a atualidade e da «urgência da mudança em Famalicão», que, do seu ponto de vista, «só o PS pode corporizar, com mais saúde, mais habitação acessível, mais justiça social, mais educação, mais transparência e serviços públicos que sirvam efetivamente as pessoas».

O jantar comemorativo reuniu dezenas de militantes e simpatizantes, incluindo Sandra Sousa Lopes, vice-presidente concelhia socialista e candidata à junta de freguesia de Lousado, Frederico Sá, candidato à junta de freguesia de Arnoso Santa Maria, Santa Eulália e Sezures para quem celebrar Abril «é honrar uma conquista que nos cabe continuar. Aqui, o espírito de Abril não vive apenas nos livros ou nas memórias distantes. Vive nos gestos concretos da comunidade», mas também na «nossa capacidade de nos unirmos mesmo quando somos diferentes, na vontade de construir em conjunto». Num discurso emotivo, considerou, também, que «a liberdade não é tranquila. É vibrante, exigente e barulhenta. A democracia é uma construção diária, feita de compromisso e futuro».

Sandra Sousa Lopes encontra no 25 de Abril «uma porta entreaberta para um país mais justo, mais plural, mais humano». Alertou, contudo, para os perigos «do esquecimento e da complacência», reafirmando que a liberdade exige compromisso diário, por exemplo, pela igualdade de oportunidades e pelo combate ao ódio e à discriminação. Neste sentido, convocou todos, «da esquerda e da direita, jovens e velhos» a continuarem a revolução «com diálogo, tolerância e confiança no povo».

Famalicão: Cidadãos devem ter um papel mais ativo na governação das cidades

A Casa da Memória Viva organizou, no dia 26 de abril, uma conferência sobre o tema “Famalicão Cidade Aberta”, que se realizou, durante todo o dia, na Fundação Cupertino de Miranda, perante uma média de 80 participantes.

Com diversos painéis, a conferência teve destacadas personalidades famalicenses como conferencistas. Um deles foi Jorge Moreira da Silva, subsecretário geral das Nações Unidas e ex-ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia. Na opinião deste famalicense, os cidadãos «têm um papel importante» a desempenhar na defesa e valorização das cidades e, por isso, «devem ser ouvidos e intervir mais» na projeção das políticas públicas. Deu o exemplo do que aconteceu no tempo da pandemia, marcado pela emergência social e múltiplas crises, em que a proximidade permitiu intervenções «mais rápidas e eficientes».

Segundo Jorge Moreira da Silva, esta participação dos cidadãos no governança do território, assim como o incremento da cooperação intermunicipal, têm que se verificar mais também ao nível da sustentabilidade. Uma área que considera fundamental no futuro das cidades e na vida dos cidadãos.

Outro dos convidados foi João Cerejeira. Este professor na Universidade do Minho falou dos avanços que Famalicão e Portugal registaram ao longo das últimas décadas, comparando os números entre o nacional e o local. Abordando o tema “As pessoas como fator de riqueza”, sublinhou que o elevador social famalicense arrancou antes do 25 de Abril com o alargamento da oferta do ensino público de nível secundário e foi-se acentuando com o acesso, cada vez maior, ao ensino superior. Frisou que em 2011, o concelho tinha 12% da sua população residente com um curso de nível superior, mesmo assim abaixo da média nacional (16%). Uma diferença que persiste, apesar do melhoramento dos indicadores. Contudo, a nível remuneratório, Famalicão tem a média mais alta dos quatro municípios do Quadrilátero, «ficando só atrás do Porto», insistiu o professor de Economia.

À semelhança de Jorge Moreira da Silva, também João Cerejeira defende uma maior interligação entre os diferentes agentes com intervenção no território, incluindo os cidadãos. Essa colaboração, permitirá, frisou, «que concelhos como Famalicão, com uma economia robusta e capacidade produtiva e predisposição para a inovação possam defender-se melhor dos desafios e ameaças» como a automação, a desglobalização e a transição energética.

José Carlos Bomtempo, outro dos oradores, propõe “Famalicão Experimenta”. Mais do que uma marca, seria a oportunidade para Famalicão «ser a capital portuguesa da experimentação aplicada à manufatura».

Com uma visão menos otimista da situação famalicense que os antecessores, o criativo da agência de publicidade BAR Ogilvy desafia Famalicão a apoiar mais a inovação e a experimentação. Há quatro domínios que considera fundamentais: materiais, processos, produtos e experiências. Especificando estas áreas, falou de residências para experimentadores em empresas, um centro de prototipagem aberto a startups e PME, espaços de experimentação e laboratórios de materiais.

Ainda dentro da conferência sobre o tema “Famalicão Cidade Aberta”, houve outros temas a apontar ao futuro de Famalicão, com outros oradores, que procuraram responder aos desafios dentro de três campos: Pessoas, Território e Comunidade.

Primeiro painel com Carlos Maurício Barbosa, Telmo Pinheiro e Paulo Marques para abordar os temas da saúde e da educação, onde apontaram à persistência para uma melhoria contínua. Depois, Helena Freitas, Filipe Soutinho e Jorge Medeiros falaram sobre sustentabilidade e a ideia, já vincada por Jorge Moreira da Silva, de que é preciso uma intervenção cívica dos cidadãos e do governo das cidades, em torno, por exemplo, dos orçamentos participativos. O terceiro e último painel foi sobre a Comunidade, com D. Jorge Ortiga, Carlos Couto e o Coronel Bacelar. A importância da responsabilidade social das empresas e do movimento associativo de proximidade foram as áreas mais discutidas.

 

Em remate final, quatro jovens – José Eduardo Gomes, Yang Qi, Sara Silva Pereira e Gonçalo Forte Lima, apontaram aos temas que interessam e preocupam os jovens.

Na abertura da conferência, e nas boas-vindas aos presentes, usaram da palavra Carlos Sousa, presidente da Casa da Memória Viva; Armandina Sousa e Silva, administradora da Fundação Cupertino de Miranda; e o vereador da Cultura da Câmara de Famalicão.