
A Comissão Política Concelhia do PAN Famalicão questionou a Câmara Municipal sobre a execução dos projetos “25.000 árvores para 2025” e “30.000 árvores para 2030”.
A direção do PAN quer saber também qual o número de árvores plantadas em terrenos públicos; se estariam porventura a contabilizar arbustos e aromáticas como árvores nas suas contagens de ativos florestais, e qual foi o incremento de área florestal do concelho de Famalicão.
Em nota à imprensa, o PAN considera a iniciativa de distribuição de plantas aos munícipes «positiva, como meio de sensibilização da população para a importância da floresta, e é instrumental para o que deveria ser o verdadeiro propósito desta campanha, que é a criação de uma floresta, digna desse nome, em Famalicão».
Os elementos deste partido dizem que as iniciativas de reflorestação municipais deveriam contemplar «zonas de monocultura ou de pobreza de biodiversidade».
Além dos programas de reflorestação, promovidos pelo município, o PAN solicitou dados concretos sobre os hectares reflorestados, o seu mapeamento, e as garantias temporais da manutenção destas futuras florestas para as próximas gerações.
Sandra Pimenta, da direção do PAN, lembrou a desflorestação, com corte de sobreiros, no Monte de Santa Catarina, para dizer quer «é preciso garantir que a pouca floresta que nos resta não venha a definhar nas mãos dos interesses puramente económicos. Podemos ter muitas declarações populistas, mas quando vemos ações a contradizer supostas intenções, sabemos que temos de agir».