
Vila Nova de Famalicão ultrapassou, em 2018, a barreira dos dois mil milhões de euros em volume de exportações e confirmou um saldo da balança comercial altamente positivo com as exportações a valerem praticamente o dobro das importações.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, Famalicão tem vindo a subir ao nível do comércio externo com um acréscimo de 71 por cento relativamente ao início da década. Com estes números, Famalicão mantém a liderança do município mais exportador do Norte de Portugal, sendo o terceiro maior do país, logo a seguir a Lisboa e Palmela.
Além de valerem muito, as exportações são quase o dobro das importações, o que resulta numa balança comercial positiva. Também nestes valores, Famalicão ocupa um lugar no pódio, com um saldo positivo superior a 876 milhões de euros.
O município é sede de algumas das maiores empresas nacionais, com destaque para a Continental. Mas, aquela que é a principal economia do Norte de Portugal tem nas suas fileiras perto de 15 000 empresas, que representam um volume de negócios na ordem dos cinco mil milhões de euros. Destas, perto de duas mil sociedades são da indústria transformadora que dão um contributo líquido importante para as contas nacionais e para a empregabilidade do país. Em matéria de peso industrial, a atividade do município famalicense concentra-se à volta de cinco grandes clusters: borracha e materiais plásticos, têxtil e vestuário, metalomecânica, fileira automóvel e o agroalimentar.
O presidente da Câmara, Paulo Cunha, reagiu a estes números, dizendo que os «dados são consequência de um ADN empresarial formado e refinado ao longo de várias gerações de famalicenses que faz com que tenhamos a felicidade de ter os melhores empresários e os melhores recursos humanos no território».
Em consequência desta dinâmica industrial, o município tem registado, ao longo dos anos, uma taxa de desemprego sempre inferior à do país, estando atualmente com uma taxa de desemprego na ordem dos 3,5 por cento.