
Os presidentes da Câmara da Trofa, Maia e de Famalicão (Sérgio Humberto, António Silva Tiago e Mário Passos) e a Infraestruturas de Portugal (IP) assinalaram, esta terça-feira, o arranque da construção da nova ponte sobre o Rio Ave, o último troço da Variante à Estrada Nacional 14.
A empreitada, da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal (IP), deverá estar concluída em agosto do próximo ano e implica um investimento de 12.5 milhões de euros, no âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
Este último troço terá uma extensão de 2,4 quilómetros, com a existência de percursos pedonais e ciclovia. Já a nova ponte, com 163 metros de extensão, será construída na zona de Carqueijoso, ligeiramente a Norte do Hospital da Trofa, cerca de um quilómetro a montante da atual ponte sobre o Rio Ave na EN14.
Recorde-se que a empreitada foi adjudicada à construtora famalicense Gabriel Couto e será desenvolvida no âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, financiado pela União Europeia.
O autarca famalicense enalteceu a importância desta empreitada que vem encerrar um anseio de várias gerações. «Esta é a peça que faltava para vermos finalmente resolvido um problema de décadas que tantos constrangimentos tem causado a esta região e a este corredor exportador que tanto faz pelo desenvolvimento e crescimento do nosso país», afirmou o edil famalicense, lembrando que a solução encontrada resulta da união de esforços entre os três municípios e o estado central.
«Esta fase, muito concretamente, esta nova ponte é a menina dos olhos de ouro deste conjunto de quatro empreitadas, uma vez que acaba por ser o desfecho de todo este longo processo», referiu Pedro Caetano, responsável da Infraestruturas de Portugal presente no arranque da obra.
O responsável assegurou, ainda, que a IP «tudo fará para que se cumpra com o calendário estabelecido», lembrando também todo um conjunto de trabalhos que serão desenvolvidos do ponto de vista ambiental junto à ribeira de Ferreiros, nomeadamente com a requalificação e estabilização das margens e a criação de percursos pedonais e bacias de retenção para os períodos de cheia.