Famalicão: Câmara Municipal refuta acusações do PAN sobre as condições das instalações provisórias do Centro de Saúde

O PAN enviou à Câmara Municipal algumas questões sobre as instalações provisórias do Centro de Saúde, manifestando preocupação por o pavilhão, na antiga Reguladora, ser «aparentemente» revestido de telhas de amianto. O Município esclarece que as instalações «funcionam em estruturas modulares pré-fabricadas que estão colocadas num pavilhão com cobertura de telhas de fibrocimento que não foram movimentadas durante os trabalhos, pelo que não há risco para a saúde pública».

Sobre as ações diligenciadas para proteger colaboradores e utentes dos potenciais impactos que este material pode provocar na saúde das pessoas, a Câmara Municipal reporta que de uma reunião de trabalho técnica, com representantes da Unidade de Saúde Pública da ULS, «entidade com competência legal para avaliar o risco para a saúde pública, não foi confirmada a inexistência de qualquer risco».

Recorde-se que as várias unidades que compõe o Centro de Saúde que está na Avenida 25 de Abril estão a ser transferidas, provisoriamente, para as instalações da antiga Reguladora enquanto decorrem as obras que têm a duração de um ano.

 

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Famalicão: Rosquinhas e tremoços esta quinta-feira em Joane

Esta quinta-feira, o Grupo Etnográfico Rusga de Joane vai colocar, no Largo 3 de Julho (antigo campo da feira), a tradicional banca de rosquinhas e tremoços. Trata-se de um costume exclusivamente joanense, vivido apenas na Quinta-Feira Santa. Este mercado tradicional, abre a partir das 7h30 e decorre durante todo o dia.

Esta tradição remonta ao final do século XIX quando na Quinta-Feira Santa as rosquinhas e os tremoços eram obrigatórios nas casas dos joanenses e são longínquos os tempos em que o Largo 3 de Julho ficava cheio de bancas nesse dia. Esta iniciativa parecia perder-se no tempo, mas desde 2016, a Rusga de Joane revitalizou-a e manteve-a viva no seio da comunidade, na defesa «da valorização da identidade cultural e local da vila»

Famalicão: Trezentas pessoas em peregrinação a Balasar

A comunidade interparoquial de Landim, Bairro e Carreira organizou, no dia 12 de abril, sábado, uma peregrinação ao Santuário de Balasar. Participaram neste ato de fé cerca de 300 pessoas, das três comunidades.

A iniciativa, a cargo da Pastoral Interparoquial, nomeadamente CNE, catequistas e jovens, foi sob o tema “Somos Peregrinos de Esperança”.

À chegada a Balasar, realizaram a bênção dos ramos, seguida da celebração da eucaristia sobre a Paixão do Senhor (que encheu por completo a igreja).

Famalicão: PCP apresenta a reedição do livro “O caso dos 17 da TMG”

O PCP apresentou, em Famalicão, a reedição do livro “O caso dos 17 da Têxtil Manuel Gonçalves”, publicado pela Editora Página a Página com a colaboração do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes.

Inserida nesta apresentação, foi organizada uma mesa redonda composta por Carlos Carvalhas, Secretário de Estado do I, II, III, IV e V Governos Provisórios e autor do prefácio, Manuela Vasconcelos, ex-trabalhadora da TMG, Francisco Vieira, coordenador do Sindicato Têxtil do Minho e Trás os Montes, e Sílvio Sousa, da DOR Braga do PCP.

Uma iniciativa no âmbito da 2ª Edição do Roteiro do Livro Insubmisso, promovido pela Direção da Organização Regional de Braga do PCP, e inserida nas comemorações do 25 de Abril.

«É uma importante contribuição para a verdade histórica e é também uma justa homenagem à luta dos dezassete trabalhadores da TMG que foram visados com ataques do patronato e das forças reacionárias. É uma homenagem também a todas os trabalhadores do sector têxtil do Vale do Ave e às suas organizações representativas», refere o PCP.

A ex-trabalhadora da TMG e uma do grupo dos “17” destacados no livro agora reeditado, Manuela Vasconcelos, lembrou que a TMG era a maior empresa têxtil do país e uma das maiores exportadoras nacionais, e «mantinha condições de trabalho deploráveis para os seus mais de 3500 trabalhadores à época. Estas condições de trabalho conviviam com os luxos que o patrão fazia questão de manter à custa da exploração dos trabalhadores e de dinheiro desviado. Luxos que incluíam casas, barcos e aviões».

Partindo para a realidade atual, referiu que os trabalhadores em Portugal continuam a ser explorados, e «que nada se conquista sem muita luta! Que urge pensar e agir em coletivo».

Segundo Carlos Carvalhas, «a intervenção do Estado na empresa não foi uma opção ideológica, mas uma opção económica para salvar a empresa perante uma grosseira sabotagem do patronato, que estava descaradamente a descapitalizar a empresa, fundamentando com dados concretos». O autor do prefácio destacou o rigor das informações que constam do livro, desde «as situações “kafkianas” vividas pelos trabalhadores até às ligações demonstradas entre o patrão e as forças terroristas de extrema-direita».

Sílvio Sousa, a quem coube moderar a apresentação, referiu que o Roteiro do Livro Insubmisso, que tem vindo a percorrer o distrito de Braga com a divulgação de livros comprometidos com os valores de Abril, é «mais do que uma divulgação literária; trata-se de um espaço de reflexão crítica que desafia as narrativas dominantes e promove ideias que visam transformar a sociedade».

Francisco Vieira disse que é preciso valorizar as conquistas de Abril porque a vida durante o fascismo foi dura, «que importa não deixar esquecer». Alertou para o facto de os objetivos de Abril não terem ainda sido integralmente alcançados, dando o «exemplo dos baixos salários praticados no sector têxtil e o subsídio de refeição de apenas 2,4€ praticados por muitas empresas atualmente».

Famalicão: Freguesia de Vermoim celebra Abril com homenagem a ex-presidentes

A homenagem a antigos presidentes de Junta é o ponto alto das comemorações de mais um aniversário do 25 de Abril, na freguesia de Vermoim.

A sessão solene, marcada para aquele dia, na sede da Junta de Freguesia, começa logo pela manhã com o hastear da bandeira; às 10 horas, há música de intervenção; às 15 horas, tem início um programa cultural e receção aos convidados e, uma hora depois decorre a homenagem.

Famalicão: Assembleia de Freguesia aprova voto de pesar pelo falecimento de Joaquim Moniz e elege novo vogal

Esta segunda-feira, reuniu a Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Famalicão e Calendário cujos trabalhos começaram com um minuto de silêncio, após a coligação “Mais Ação mais Famalicão” e o Partido Socialista apresentarem um voto de pesar pelo recente falecimento de Joaquim Moniz Ferreira, vogal do atual executivo e que desde 1985 fazia parte dos órgãos autárquicos desta freguesia.

O primeiro ponto da ordem dos trabalhos visava a eleição de um vogal para o executivo, sendo nomeado, e aprovado por unanimidade, Ademar Carvalho que transita da Assembleia de Freguesia; o seu lugar foi ocupado por Joaquim Pinho que, por sua vez, cedeu o seu lugar a Bruna Pinto, todos elementos da Coligação.

Os pontos relacionados com a atividade do executivo, sobre o ano de 2024 e propostas para 2025, foram apresentados, discutidos pela maioria. Apenas a proposta relacionada com a intervenção na rua Norton de Matos foi aprovada por unanimidade.

Do público presente, Agostinho Costa, da Associação Amarcultura, leu um texto de pesar e agradecimento a Joaquim Moniz. Carlos Figueiredo, entre outras questões, pediu mais esclarecimentos sobre a intervenção na rua Norton de Matos.

ManSanches