Famalicão: Central termoelétrica a biomassa vai abrir em Fradelos

Com um investimento de 33 milhões de euros, vai abrir, em meados deste ano, em Fradelos, uma central termoelétrica a biomassa, com capacidade para alimentar cerca de 2 mil habitações.

A central foi encomendada pelo Grupo Transfradelos, que integra empresas que vão desde os transportes rodoviários a fábricas de ‘pellets’. O grupo já dispõe, desde 2016, de uma outra central térmica a biomassa florestal, com capacidade para produzir quase 15 MW de energia elétrica para injeção na rede pública.

«Esta central vai permitir alimentar cerca de 2 mil habitações, aumentando a eficiência energética da rede pública nas freguesias de Fradelos e Balasar», adianta a Energest – Engenharia e Sistemas de Energia, responsável pela conceção e construção da central.

O combustível serão os resíduos provenientes da limpeza das florestas. «Com uma capacidade de produção elétrica nominal de 14,7MW, uma característica importante deste sistema é o facto de se poder produzir energia elétrica durante 365 dias por ano, ao contrário dos painéis fotovoltaicos ou da energia eólica, que só funcionam quando existe sol ou vento», refere a empresa.

O sistema inclui a caldeira de recuperação aquatubular, com uma capacidade de produção de vapor de 27.500 quilos por hora, e outros equipamentos como economizador, multiciclone, filtro de mangas e chaminé.

10 Comments

  1. Olivia Andrade ha outra forma de alimentar é desligar tudo electrico e caso nao saiba estas caldeiras gastam pouca agua porque ela muda de estado para a producao e depois volta ao mesmo e inicia outra vez o mesmo processo, mais estas centrai devem de fazer a gestao da floresta só para sua informação

  2. Tiago Pacheco
    Só mais uma coisa:
    estudo de impacte ambiental e não impacto.
    Impacto é “o choque de um objecto contra algo”.

    Pode consultar o conceito de Oligopólio em:
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Oligop%C3%B3lio
    é uma fonte, para este tipo de conceitos, credível.
    Nota: não faz nenhuma referência a incendiários/lenhadores.

  3. José Abilio Carvalho primeiro ponto: demanda é uma palavra do dicionário Português de Portugal. Em segundo ponto: trabalho em três centrais de biomassa, incluindo a do fundão. E agora? É você que me vai ensinar alguma coisa? As queixas que existem no fundão são por culpa da câmara municipal, ponto final. A central cumpre a lei, a nível sonoro, a nível das águas , a nível ambiental no geral. Vou-lhe dar um exemplo: pegue nos detritos vegetais (incluindo as árvores) que têm de ser limpos 10 metros em relação a via pública POR OBRIGAÇÃO LEGISLATIVA e coloque-os mais central de biomassa e acredite que os lenhadores nem dão por ela. A mata tem de ser limpa, ordenada e tratada, já que ela vai ser queimada e vai , mais vale ser de forma sustentada e produtiva. Não é queimar por queimar. O ignorante nunca é aquele que não sabe escrever, é aquele que não sabe do que está a falar. Oligopólio são o que os incendiários/lenhadores tem por hábito fazer, e fico-me por aqui. É um assunto demasiado complicado para a sua quinta-feira.

  4. Tiago Pacheco Sugiro que, quando recorrer a sites brasileiros, faça o ajustamento do texto para Português de Portugal. No caso de: “em um” ou “demanda”, estes devem ser alterados para “num” e “procura”. P.f., não se esqueça do hífen na palavra matéria-prima.
    Quanto ao resto, é uma questão de pesquisa, validação de fontes e observação. Por exemplo: os Pellets também são feitos de sobrantes, mas o que vimos em Outiz / Santa Catarina foi: enormes troncos de árvores a serem triturados para esse destino.
    Penso que estamos a falar da mesma empresa…
    Obrigado pela lição de economia, no entanto a lei da oferta e da procura só se aplica nos mercados em concorrência perfeita. Não é o caso da energia, onde observamos um mercado em oligopólio.

  5. O dinheiro e poder vale tudo até destrói o nosso bem estar!
    Esqueceram se que essas cadeiras precisam de muita água para funcionar…
    Quantos posso de furo tem lá? E assim ainda não chega os caminhões tem que ir buscar água ao Rio Ave…

    O nosso 🌎 está cada vez mais quente 🔥
    As florestas estão a desaparecer..💥

    Não há outra forma de alimentar esses negócios?,???……

  6. José Abilio Carvalho uau, até estou comovido com a sua perspicácia. Então vamos por partes: falou no fundão e arrumo já com a sua questão. A central do fundão foi construída em um terreno indicado pela própria câmara municipal, numa zona industrial com duas ou três habitações , onde houve estudos de impacto ambiental e sonoro. Em relação ao ruído, cinza e odores, realmente é muito melhor haver queimadas constantes em todos os terrenos , queimadas descontroladas que provocam centenas de incêndios, sendo que essa matéria prima pode ser queimada de forma controlada, limpa e sustentável, ajudando a aumentar a demanda de energia e consequentemente o preço que você paga todos os meses. Havendo mais oferta do que procura , o preço baixa. Simples. Preço da matéria prima? Não sabe do que está a falar, porque a central usa tudo o que é retirado da floresta em excesso. Seja detritos florestais, rama, árvores de matas incendiadas, etc. Não me vou alongar mais senão tinha argumentos para si até amanhã de manhã. O resto de um bom dia.

  7. José Abilio Carvalho eu fazia parte da equipa da manutenção de uma central idêntica em karlstad na Suécia. Se em Fradelos fizerem funcionamento de forma idêntica! Sem problema algum. Mas não creio que façam de forma idêntica, Portugal está muito atrasado.

  8. E isto é bom?
    Onde está o trabalho jornalístico para perceber as consequências desta central?
    “Ruído, poeiras, cinzas e odores indesejados” estas são as queixas, por exemplo, dos moradores do Fundão relativamente à central que opera no seu concelho.
    E a pressão nos preços da matéria-prima: lenha?
    Afirmam que funciona a restos de podas de e limpezas, mas não é isso que se verifica na prática.

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Famalicão: Maria Rodrigues é a terceira melhor atleta nacional a correr 5km

A atleta do Liberdade FC conquistou, na manhã deste domingo, em Braga, o terceiro lugar nos Nacionais de Estrada 5km. Foi no escalão sub-18 que Maria Rodrigues conseguiu o feito, trazendo para Famalicão uma medalha de bronze.

Ainda do Liberdade, no escalão sub-20, Inês Sousa foi décima; em sub-23, Eduardo Salazar foi décimo quarto, enquanto que em masters 35, Tânia Silva fechou o top ten. Em seniores, Daniela Costa concluiu a distância na 37.ª posição.

Famalicão: Solenidades do Senhor dos Passos em Arnoso já tem programa

A paróquia de Santa Maria de Arnoso celebra, nos dias 15 e 16 de março, as tradicionais Solenidades do Senhor dos Passos, celebrações do tempo da Quaresma.
As cerimónias começam no sábado, dia 15, às 18h00, com a Eucaristia, na Igreja Paroquial de S. Mamede de Sezures.
Já no domingo, dia 16, às 10h30, realiza-se a Eucaristia em honra do Senhor dos Passos, solenizada pelo grupo coral da paróquia, Eucaristia Jovem, na Capela do Senhor dos Passos.
De tarde, às 14h30, decorre a receção à Banda Marcial de Arnoso e às autoridades religiosas e civis, na Escola Básica Conde de Arnoso.
Trinta minutos depois, inicia-se a procissão solene, com o Sermão do Pretório, pelo Padre Manuel António Barbosa Moreira. A procissão segue pelas ruas da freguesia, presidida pelo Padre Manuel Joaquim, com vários figurados, representando quadros bíblicos da Paixão de Cristo.
Alguns dos pontos altos que marcam e enriquecem esta celebração, acontecem com o Sermão do Encontro e o Canto da Verónica no decorrer da procissão ao Alto do Calvário. De regresso ao adro da Igreja, continua com o Sermão do Calvário e a representação do quadro bíblico relativo à Morte do Senhor.
Findas as cerimónias, serão entregues os diplomas aos novos Irmãos da Confraria do Senhor dos Passos.

Famalicão: Escola Rosa Oliveira conquista três medalhas de bronze nos nacionais de estrada

Na manhã deste domingo, no decurso dos Campeonato Nacionais de Estrada 5k que tiveram lugar em Braga, a Escola de Atletismo Rosa Oliveira conquistou três lugares de pódio. Individualmente, em sub-23, João Azevedo trouxe o bronze, tal como as equipas sub-18 masculinas e femininas.
Os atletas que contribuíram para este excelente resultado foram Luísa Pereira, Ana Oliveira, Maria Machado e Ana Silva; Francisco Barros, Tiago Silva, Tomás Campos e Gonçalo Moura.
Outros atletas da equipa participaram no campeonato e também contribuíram para o bom desempenho coletivo. Por equipas absolutas, a EARO ficou no nono lugar masculinos e em décimo terceiro em femininos.

Jovens famalicenses negam violação de mulheres: Julgamento arranca esta semana em Espanha

Começa esta terça-feira, em Espanha, o julgamento dos quatro jovens portugueses, com idades entre os 20 e os 30 anos, acusados de terem violado duas raparigas, de 22 e 23 anos, num apartamento em Gijón, no ano de 2021. O caso, que gerou grande atenção mediática, entra agora numa fase decisiva, com os arguidos a serem ouvidos em tribunal.

Dois dos jovens chegaram a estar em prisão preventiva nas Astúrias, mas foram autorizados a regressar a Portugal, estando atualmente em Vila Nova de Famalicão, de onde são naturais. Segundo avança o Jornal de Notícias, todos negam as acusações.

Famalicão: Inscrições abertas para o Desfile de Moda de Ribeirão

Estão oficialmente abertas as candidaturas para o “Ribeirão – Desfile de Moda, é bom viver aqui 2025”. O evento, integrado na Festa da Vila, tem como objetivo promover e valorizar o comércio local, dando destaque ao talento e identidade da comunidade.

Podem inscrever-se lojas dos segmentos de Moda, incluindo roupa, calçado e acessórios, bem como estabelecimentos da área da Beleza, como cabeleireiros e maquilhadores.

As inscrições decorrem até ao dia 28 de março e devem ser realizadas na sede da Junta de Freguesia. O desfile está marcado para o dia 21 de junho e promete ser um dos pontos altos das celebrações da Vila.

Para mais informações, os interessados podem dirigir-se à Junta de Freguesia ou acompanhar as novidades nas redes sociais.

Famalicão: «O importante é colocarmos dentro do campo as nossas ideias»

Esta segunda-feira, na receção ao Rio Ave, é intenção «fazer tudo para ganhar», mas Hugo Oliveira reconhece que «o ponto na Liga está muito caro. Olhamos para as equipas de cima, que lutam por títulos, e vemos o quanto é difícil ganhar. O jogo de amanhã vai ser extremamente competitivo, pela vontade das equipas quererem jogar e de olharem para a baliza adversária», mas a confiança famalicense «é quem acredita no processo. O importante é colocarmos dentro do campo as nossas ideias, a intensidade, o espírito coletivo e com um futebol que nos deixe orgulhosos».

Na tarde deste domingo, em conferência de imprensa, o treinador do Famalicão, questionado sobre o regresso de Gustavo Sá e o bom momento de Óscar Aranda, “desviou” o discurso para o coletivo. «É bom ter todos os jogadores disponíveis, mas torna-se mais difícil para mim tomar decisões. Mas são aquelas decisões que nos deixam com vontade de as fazer. Porque é sinal que temos qualidade. Jogue quem jogar, certamente vai dar uma resposta coletiva», atirou.

O objetivo é regressar às vitórias, depois do desaire no Nacional, «porque queremos dar mais um momento de felicidade aos nossos adeptos», seguindo um caminho «de fazer jogos competitivos, de fazer golos constantemente, de trazermos as vitórias para o nosso estádio e uma forma de estar» que mostra uma equipa intensa «que luta pelos seus ideais. Agora, há tanto para fazer. Temos mesmo muito para fazer… Hoje, amanhã e no futuro do clube», referiu, recordando que chegou ao Famalicão há três meses. «Queríamos ter mais pontos, mas temos mostrado solidez. Vamos pautar a nossa ação de forma contínua, em busca dessa solidez e não entrar numa montanha russa».

Famalicão e o Rio Ave fecham, esta segunda-feira, a jornada 25 da I Liga. O jogo está marcado para as 20h15, no Estádio Municipal.