A Unidade Local de Saúde do Médio Ave assinala o Dia Nacional de Luta Contra a Obesidade com uma campanha de sensibilização junto dos seus utentes, com o objetivo de alertar para a gravidade da obesidade e para a importância da adoção de hábitos de vida saudáveis.
Por esta razão, durante o mês de maio vai distribuir conteúdos informativos nos centros de saúde e unidades de atendimento; colocar cartazes e materiais com mensagens-chave sobre nutrição, atividade física e prevenção; desenvolver ações educativas junto de pais, crianças e cuidadores, com foco na obesidade infantil; envolver os profissionais de saúde na promoção de escolhas conscientes junto dos utentes.
Esta campanha preventiva é suportada por comunicações como “A saúde começa com escolhas conscientes!”, “Pequenas mudanças, grandes impactos” e “Défice Calórico: A Chave para a Perda de Peso”, “Obesidade Infantil: Um Problema que Podemos Evitar!”, “Obesidade Infantil: Agir Hoje para Prevenir Amanhã” e “A obesidade não é uma escolha, mas a prevenção é!”, promovendo o défice calórico, a campanha terá as seguintes ações.
A ULS do Médio Ave estima que entre os seus 204 mil utentes adultos, da sua área geográfica de abrangência, mais de 51.000 vivem com obesidade e 136.000 com excesso de peso, o que representa não só um grave problema de saúde pública, mas também um custo anual estimado de mais de 10,5 milhões de euros, de acordo com os dados do BI CSP – Bilhete de Identidade dos Cuidados de Saúde Primários.
Neste sentido, os Cuidados de Saúde Primários da ULSMAve, que contam com cinco nutricionistas a tempo inteiro, dedicam 90% da sua atividade ao acompanhamento e combate à obesidade e ao excesso de peso.
De acordo com o Roteiro de Ação para Acelerar a Prevenção e Controlo da Obesidade em Portugal 2025-2027, publicado pela Direção-Geral da Saúde: 2 em cada 3 adultos em Portugal têm excesso de peso; 1 em cada 4 adultos apresenta obesidade; 1 em cada 3 crianças, entre os 6 e os 8 anos, vive com excesso de peso.
Em termos nacionais a obesidade em Portugal representa 10% da despesa total em saúde, 3% do PIB e 207€ per capita/ano.