Famalicão: Via-Sacra ao Vivo em S. Miguel O Anjo juntou centenas de pessoas

Na noite do passado domingo, uma plateia, com mais de três centenas de cadeiras instalada no Largo de São Miguel encheu-se de pessoas para ver (ao vivo) a encenação da “Via-Sacra”, que decorreu ao longo da escadaria, da Igreja de São Miguel o Anjo, em Calendário.

Participaram nesta iniciativa algumas dezenas de elementos dos vários movimentos paroquiais da freguesia, tanto na montagem dos cenários, nas leituras, nos cânticos, como na representação das várias cenas ao longo do percurso e durante cerca de oitenta minutos.

No final, o pároco padre Jorge Ferreira, como mentor do evento e incansável na orientação desta encenação, deixou agradecimentos a quantos colaboraram para que fosse possível esta realização.

Fotos VídeoMoreira

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Famalicão: Rosquinhas e tremoços esta quinta-feira em Joane

Esta quinta-feira, o Grupo Etnográfico Rusga de Joane vai colocar, no Largo 3 de Julho (antigo campo da feira), a tradicional banca de rosquinhas e tremoços. Trata-se de um costume exclusivamente joanense, vivido apenas na Quinta-Feira Santa. Este mercado tradicional, abre a partir das 7h30 e decorre durante todo o dia.

Esta tradição remonta ao final do século XIX quando na Quinta-Feira Santa as rosquinhas e os tremoços eram obrigatórios nas casas dos joanenses e são longínquos os tempos em que o Largo 3 de Julho ficava cheio de bancas nesse dia. Esta iniciativa parecia perder-se no tempo, mas desde 2016, a Rusga de Joane revitalizou-a e manteve-a viva no seio da comunidade, na defesa «da valorização da identidade cultural e local da vila»

Famalicão: Trezentas pessoas em peregrinação a Balasar

A comunidade interparoquial de Landim, Bairro e Carreira organizou, no dia 12 de abril, sábado, uma peregrinação ao Santuário de Balasar. Participaram neste ato de fé cerca de 300 pessoas, das três comunidades.

A iniciativa, a cargo da Pastoral Interparoquial, nomeadamente CNE, catequistas e jovens, foi sob o tema “Somos Peregrinos de Esperança”.

À chegada a Balasar, realizaram a bênção dos ramos, seguida da celebração da eucaristia sobre a Paixão do Senhor (que encheu por completo a igreja).

Famalicão: PCP apresenta a reedição do livro “O caso dos 17 da TMG”

O PCP apresentou, em Famalicão, a reedição do livro “O caso dos 17 da Têxtil Manuel Gonçalves”, publicado pela Editora Página a Página com a colaboração do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes.

Inserida nesta apresentação, foi organizada uma mesa redonda composta por Carlos Carvalhas, Secretário de Estado do I, II, III, IV e V Governos Provisórios e autor do prefácio, Manuela Vasconcelos, ex-trabalhadora da TMG, Francisco Vieira, coordenador do Sindicato Têxtil do Minho e Trás os Montes, e Sílvio Sousa, da DOR Braga do PCP.

Uma iniciativa no âmbito da 2ª Edição do Roteiro do Livro Insubmisso, promovido pela Direção da Organização Regional de Braga do PCP, e inserida nas comemorações do 25 de Abril.

«É uma importante contribuição para a verdade histórica e é também uma justa homenagem à luta dos dezassete trabalhadores da TMG que foram visados com ataques do patronato e das forças reacionárias. É uma homenagem também a todas os trabalhadores do sector têxtil do Vale do Ave e às suas organizações representativas», refere o PCP.

A ex-trabalhadora da TMG e uma do grupo dos “17” destacados no livro agora reeditado, Manuela Vasconcelos, lembrou que a TMG era a maior empresa têxtil do país e uma das maiores exportadoras nacionais, e «mantinha condições de trabalho deploráveis para os seus mais de 3500 trabalhadores à época. Estas condições de trabalho conviviam com os luxos que o patrão fazia questão de manter à custa da exploração dos trabalhadores e de dinheiro desviado. Luxos que incluíam casas, barcos e aviões».

Partindo para a realidade atual, referiu que os trabalhadores em Portugal continuam a ser explorados, e «que nada se conquista sem muita luta! Que urge pensar e agir em coletivo».

Segundo Carlos Carvalhas, «a intervenção do Estado na empresa não foi uma opção ideológica, mas uma opção económica para salvar a empresa perante uma grosseira sabotagem do patronato, que estava descaradamente a descapitalizar a empresa, fundamentando com dados concretos». O autor do prefácio destacou o rigor das informações que constam do livro, desde «as situações “kafkianas” vividas pelos trabalhadores até às ligações demonstradas entre o patrão e as forças terroristas de extrema-direita».

Sílvio Sousa, a quem coube moderar a apresentação, referiu que o Roteiro do Livro Insubmisso, que tem vindo a percorrer o distrito de Braga com a divulgação de livros comprometidos com os valores de Abril, é «mais do que uma divulgação literária; trata-se de um espaço de reflexão crítica que desafia as narrativas dominantes e promove ideias que visam transformar a sociedade».

Francisco Vieira disse que é preciso valorizar as conquistas de Abril porque a vida durante o fascismo foi dura, «que importa não deixar esquecer». Alertou para o facto de os objetivos de Abril não terem ainda sido integralmente alcançados, dando o «exemplo dos baixos salários praticados no sector têxtil e o subsídio de refeição de apenas 2,4€ praticados por muitas empresas atualmente».

Famalicão: Freguesia de Vermoim celebra Abril com homenagem a ex-presidentes

A homenagem a antigos presidentes de Junta é o ponto alto das comemorações de mais um aniversário do 25 de Abril, na freguesia de Vermoim.

A sessão solene, marcada para aquele dia, na sede da Junta de Freguesia, começa logo pela manhã com o hastear da bandeira; às 10 horas, há música de intervenção; às 15 horas, tem início um programa cultural e receção aos convidados e, uma hora depois decorre a homenagem.

Famalicão: Assembleia de Freguesia aprova voto de pesar pelo falecimento de Joaquim Moniz e elege novo vogal

Esta segunda-feira, reuniu a Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Famalicão e Calendário cujos trabalhos começaram com um minuto de silêncio, após a coligação “Mais Ação mais Famalicão” e o Partido Socialista apresentarem um voto de pesar pelo recente falecimento de Joaquim Moniz Ferreira, vogal do atual executivo e que desde 1985 fazia parte dos órgãos autárquicos desta freguesia.

O primeiro ponto da ordem dos trabalhos visava a eleição de um vogal para o executivo, sendo nomeado, e aprovado por unanimidade, Ademar Carvalho que transita da Assembleia de Freguesia; o seu lugar foi ocupado por Joaquim Pinho que, por sua vez, cedeu o seu lugar a Bruna Pinto, todos elementos da Coligação.

Os pontos relacionados com a atividade do executivo, sobre o ano de 2024 e propostas para 2025, foram apresentados, discutidos pela maioria. Apenas a proposta relacionada com a intervenção na rua Norton de Matos foi aprovada por unanimidade.

Do público presente, Agostinho Costa, da Associação Amarcultura, leu um texto de pesar e agradecimento a Joaquim Moniz. Carlos Figueiredo, entre outras questões, pediu mais esclarecimentos sobre a intervenção na rua Norton de Matos.

ManSanches