De 6 a 8 de junho, o Pavilhão Municipal é palco do 1.º Torneio Internacional das Antoninas de hóquei em patins, para escalões de formação (sub-9, sub-11, sub-13, sub-15 e sub-17).
Estão garantidos 30 jogos em três dias, envolvendo 20 equipas e mais de 200 jovens hoquistas que não irão esquecer esta experiência.
Para além das equipas do FAC, o torneio conta com as formações do Infante de Sagres, Escola Desportiva de Viana e os espanhóis do Centro Asturiano de Oviedo, Club Aluche e a seleção galega feminina.
Segundo Juan López, coordenador da formação do FAC, «são experiências interessantes: há meninos que não estão habituados a jogar com equipas de outros países, logo vão viver um sonho. Estamos com muito boas expetativas e eles também. Espero que seja um bom fim de semana desportivo». O FAC quer apostar, também, no hóquei feminino, daí a chamada da seleção galega feminina para estar presente neste torneio.
A vertente competitiva é a menos importante, de tal forma que Juan López considera este torneio «uma festa do hóquei».
É uma oportunidade para os mais pequenos jogarem e treinarem com miúdos de outras realidades, algo que jamais vão esquecer
Há muitos anos que o FAC não organizava um torneio deste género, mas já aconteceu e chamava-se Torneio Ibérico. «É uma oportunidade para os mais pequenos jogarem e treinarem com miúdos de outras realidades, algo que jamais vão esquecer», realça o presidente do FAC. Carlos Filipe Vieira de Castro recorda que o FAC é uma coletividade desportiva de utilidade pública «e existe também para contribuir positivamente para o crescimento e formação das crianças».
Depois, também «há muita troca de conhecimento a nível dos treinadores e dos jogadores e até do próprio clube que se engrandece com esta abertura ao exterior», aponta o responsável. Claro que um torneio com este número de atletas dá «muito trabalho e despesa», como refere Carlos Filipe, por isso agradece aos treinadores e coordenadores.
O presidente do FAC sublinha, ainda, que a cidade e o concelho também ganham com este torneio, porque o evento atrai pessoas de outras localidades que vêm aproveitar os divertimentos das Festas Antoninas e conhecer a região.
Por isso, além da dimensão desportiva tem uma vertente cultural que se irá traduzir em visitas organizadas dos miúdos aos sítios mais emblemáticos do concelho. «Quando regressarem já saberão muito mais sobre a cidade de Famalicão», destaca Carlos Filipe Vieira de Castro.