Famalicão: Edifício das Lameiras alvo de estudo da Universidade do Porto

O edifício das Lameiras foi um dos escolhidos para ser instrumento de estudo para cerca de 45 alunos universitários de várias nacionalidades da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP). Serão feitos alguns workshops no próximo mês de julho, «motivo pelo qual nos sentimos bastante orgulhosos», refere o presidente da direção da AML. Jorge Faria fez esta declaração no âmbito de uma visita do arquiteto Noé Dinis, autor do projeto do edifício das Lameiras, que esteve no local, no dia 7 de fevereiro, com alguns colegas de profissão.

O objetivo é que os alunos elaborem um projeto que seja inovador e vá ao encontro das necessidades dos moradores.

Segundo Jorge Faria, «encontramo-nos disponíveis para colaborar com este projeto que irá projetar a imagem deste edifício a nível internacional».

16 Comments

  1. Os alunos deveriam estudar também porque a polícia não fiscaliza a bagunça de carros em frente a este edifício principalmente em horário de pico e também porque é que não reduzem aquele desperdício de passeio e não fazem estacionamento. Aí depois fariam o estudo do edifício e do seu impacto social na vida dos famalicenses.

  2. Agostinho Costa os terrenos eram de um tio meu, que ainda mantém por lá uns bons m2 junto ao parque da cidade.

  3. Luís Filipe Gomes Araújo, eu também conheço bem. Sou do tempo de nada existir naquele sítio. E, lembro-me bem do nome da construtora, a OPERCAL. Nome que no início acabou por batizar o edifício para desagrado de quem lá morava. Ainda me lembro bem de tudo. E sim, naquela altura não houve visão, ou dinheiro, para projetar um edifício esteticamente mais belo para uma zona tão central da cidade. Mesmo sendo de carácter social. Há um caso paradigmático desta tipologia de edifícios na cidade do Porto. Mas esse teve a mão do mestre Siza Vieira. E isso faz toda a diferença.

  4. Agostinho Costa mas é simples e prática, por acaso conheço, vivo em Barcelos mas sou de Famalicão.

  5. Agostinho Costa pois não mas é um caso de sucesso. Mesmo o modo do prédio também.
    Maioria dos prédios sociais está degradados.
    Este prédio é da década de 80 que.me.lembre sofreu apenas uma remodelação a uns bons 20 anos.

  6. Luís Filipe Gomes Araújo, graças a Deus, sei ler bem. Quando é referido «encontramo-nos disponíveis para colaborar com este projeto que irá projetar a imagem deste edifício a nível internacional», é mesmo ao edifício que se refere e não às suas valências sociais. Aliás, isso é evidente quando o arquitecto está envolvido no projecto. O arquiteto percebe tanto das questões sociais como o padeiro de aviação.
    E das coisas que você refere tão peremptoriamente, devo dizer que esse tipo de certezas às vezes dão desilusões. Essa do só servir em troca de nada é treta. Em quase todas as instituições deste género, há cunhas familiares, perpetuação de cargos diretivos, entre outras coisas que não se alinham de todo com a tal imparcialidade na gestão de dinheiros públicos. Ninguém é santinho.

  7. Agostinho Costa mas quem é que disse que tinha interesse arquitectónico, o estudo e pelo sucesso social, pelo modelo e pela cultura e serviços prestados.
    Gente humana que trabalha em prol dos seus moradores.
    Trabalha pela integração, igualdade.
    Modelo social a seguir a nível nacional…
    Gente que trabalha em prol dos outros…
    Uma direção que trabalha para servir os outros e não se servirem a eles dos meios e dinheiro da segurança social..

  8. Um edifício de habitação social de linhas pouco atractivas e inestéticas deve mesmo suscitar grande projecção a nível internacional. Como as Lameiras, há centenas de edifícios desta topologia arquitectónica espalhados pelo país. Por isso, nenhum interesse arquitectónico.

Deixe um comentário

Famalicão: Dar as Mãos quer celebrar os 32 anos na “Casa”

A celebrar 31 anos de existência, a Associação Dar as Mãos deseja que o próximo aniversário possa ser celebrado na “Casa”, uma resposta social que visa capacitar (através de oficinas) e dar um teto, seja em caráter de emergência ou de transição, a pessoas sem qualquer retaguarda, particularmente aos sem-abrigo. Esta vontade foi manifestada, esta terça-feira, por Francisco Barreiro, o arquiteto responsável pela obra.

Na comemoração de mais um aniversário foi prestada uma homenagem aos sócios fundadores da instituição, criada em maio de 1994. Foi, na altura, no salão nobre da Câmara Municipal, que 51 pessoas da sociedade civil e representantes de instituições sociais, culturais e de educação se uniram para constituir esta associação de solidariedade social.

Na passada terça-feira, e na presença de muitos desses sócios ou seus representantes, foi inaugurado um mural com o nome de todos, «num gesto de reconhecimento e agradecimento». Foi isso mesmo que o atual presidente da direção, Bacelar Ferreira, fez questão frisar na sua intervenção, apelando também à continuidade do trabalho «e que continuem amigos da instituição», particularmente num tempo em que tem pela frente um grande projeto que precisará da mobilização de todos, com a construção da “Casa”.

Agostinho Fernandes, presidente da Câmara na altura da fundação e atual vice-presidente da Dar as Mãos, lembrou os motivos que levaram à constituição, apontando os valores de solidariedade e de apoio a todos que se encontram em situação de vulnerabilidade e que hoje continua bem presente. Na mesma linha, D. Jorge Ortiga, presidente da Assembleia Geral, deixou a palavra “esperançar” para dar alento, força e apoio ao outro.

A Câmara Municipal esteve representada por Ricardo Mendes. O vice-presidente agradeceu o importante trabalho que a Associação desenvolve junto da comunidade, provando que a solidariedade não é apenas palavra, «mas é, acima de tudo, ação». Os sócios fundadores e atuais, bem como os voluntários, foram apontados como exemplos de entrega e dedicação à causa social.

A sessão foi animada com a música de Maria Gil e, em clima de convívio, foi servido um Porto de honra, cantados os parabéns e a partilha bolo de aniversário.

A “Casa”, a edificar no lugar de Pelhe, em Calendário, em terrenos cedidos pela Câmara Municipal, está orçada em 2,5 milhões de euros; contempla a construção de dois edifícios com capacidade para 32 pessoas adultas e quatro agregados familiares.

Famalicão: Telessaúde analisada na ULS Médio Ave

Na passada terça-feira, o auditório da Universidade Lusíada recebeu uma sessão de apresentação e sensibilização sobre a teleSaúde. Estiveram reunidos mais de 90 profissionais dos cuidados de saúde primários e hospitalares neste evento promovido pela Unidade Local de Saúde do Médio Ave (ULSMAve), em colaboração com os SPMS (Serviços Partilhados do Ministério da Saúde). Houve, no final, uma demonstração prática das várias plataformas, com a apresentação dos acessos e funcionalidades associadas, evidenciando a aplicação destas soluções no contexto clínico.

Neste encontro foram dados a conhecer os projetos propostos a desenvolvimento e em curso na ULS Médio Ave pelos profissionais, bem como as plataformas digitais disponíveis para práticas como a teleconsulta, a telemonitorização e a telereabilitação.

O presidente do Conselho de Administração da ULS Médio Ave, António Barbosa, abriu a sessão, mas coube a Pedro Teixeira, diretor do Serviço de Saúde Mental, a apresentação da teleconsulta em saúde mental e sexual, uma iniciativa pioneira no país que, segundo afirmou, é de grande potencial de replicação noutras unidades.

Luís Moniz, vogal do Conselho de Administração, deu a conhecer as propostas de projetos que os colaboradores submeteram, sinal da vontade dos profissionais em abraçar a transição digital e a modernização dos cuidados prestados. Houve, depois, as intervenções técnicas dos SPMS, com Vasco Alves a apresentar a plataforma LIVE para teleconsultas, Rafael Franco a abordar a Telecuidados, e Rui Parreira destacou os serviços digitais orientados para os profissionais de saúde.

Recorde-se que os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde estão a reforçar as Unidades Locais de Saúde e os Institutos Portugueses de Oncologia com equipamentos de teleconsulta e telemonitorização, tendo por objetivo impulsionar a prática da telessaúde no Serviço Nacional de Saúde e, deste modo, melhorar o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde.

Com um investimento inicial de 580 mil euros, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência na sua componente da Transição Digital na Saúde, a SPMS tem vindo a distribuir câmaras e auscultadores, tablets, tensiómetros e glucómetros. Estes equipamentos visão garantir as condições técnicas necessárias para a prestação de cuidados de saúde à distância, capacitando as unidades para a utilização das plataformas de telessaúde do SNS, desenvolvidas pela SPMS.

 

Famalicão: Mónica Jarimba e Bruno Alves cantam Fado na Casa das Artes

Na noite desta quinta-feira, a partir das 21h30, há Fado no Café-concerto da Casa das Artes de Famalicão, com a vozes de Mónica Jarimba e de Bruno Alves.

João Martins estará com a guitarra portuguesa, João Araújo com a viola de Fado e Filipe Teixeira na viola baixo.

Esta é uma coprodução da Casa das Artes de Famalicão e a ACAFADO – Associação Cultural & Artística Famalicão Fado.

Entrada a 3 euros; estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e seniores: 1,5 euros.

O Fado é celebrado mensalmente na Casa das Artes e, além de receber fadistas consagrados, também dá a oportunidade a novos intérpretes, músicos e até compositores para atuarem em Famalicão.

Famalicão: Fim de semana de oficinas, conversas, partilhas e comida

Nos dias 31 de maio e 1 de junho, na Quinta da Granja, em Antas, a Associação Famalicão em Transição organiza uma ação denominada “Transição na prática”. Nos dois dias terão lugar oficinas de tricô, de fornos solares e alimentação com bolota, propagação de plantas, construção em terra, compostagem e um jantar de confeção partilhada.

A participação carece de inscrição (as vagas são limitadas), com a associação a solicitar uma contribuição (donativo feito pelo participante segundo o que considera ser um valor justo e dentro das suas possibilidades, considerando as atividades em que vai participar).

Pode inscrever-se para o fim de semana completo, para as oficinas que quiser ou apenas para o jantar, que é no dia 31 de maio. As inscrições terminam a 28 de maio, em formulário disponível em https://forms.gle/8HNRUgKWmhSj1YmD9

No primeiro dia, a iniciativa começa com uma oficina de tricô, entre as 10h30 e as 12h30; depois, e até às 14h30, decorre o almoço partilhado (não incluído na inscrição; cada participante ficará responsável pelo seu almoço, encorajando-se a partilha entre o grupo). A segunda oficina – fornos solares e alimentação com bolota – decorre até às 16h30, finda a qual começa a preparação e confeção do jantar partilhado e conversa informal sobre Transição e ativismo. Todos os ingredientes para a confeção do jantar serão disponibilizados pela organização que também terá bebidas, mediante um contributo extra.

A manhã de domingo, entre as 11 e as 12h30, será preenchida com mais uma oficina, desta feita sobre propagação de plantas; o almoço volta a ser partilhado, nas mesmas condições do dia anterior. À tarde decorrem duas novas oficinas: uma sobre construção em terra e os princípios básicos como método sustentável de eco-construção e compostagem.

Para mais informações ou esclarecimentos deve contar a Associação Famalicão em Transição, através do email famalicaom@gmail.com ou do telemóvel 916081302.

Famalicão: Zlobin e a maior dor sentida durante a lesão, «não podia pegar nos meus filhos»

Ivan Zlobin, regressado à titularidade na tarde de sábado passado, nos Açores, depois da grave lesão sofrida a 16 de dezembro em Braga, deu a cara pelo plantel na antevisão ao último jogo do campeonato, mas o que mais ressalva das suas palavras é o sentimento vivido durante o período de recuperação. Recorde-se que na noite daquele dia, na partida disputada com o Braga, Zlobin sofreu uma laceração do rim esquerdo. A gravidade da lesão motivou o seu internamento e um longo afastamento dos treinos. O guarda-redes fala «em dias muito difíceis e agradeço imenso o apoio que senti dos meus companheiros, dos meus amigos – porque tenho aqui muitos amigos. Visitaram-se, mandaram mensagens, em particular o meu amigo Hugo Cunha». Foi, como descreve, uma fase muito difícil e a maior dor «foi não poder pegar nos meus filhos. O meu filho percebeu as minhas dificuldades e para brincar comigo, era ele que levava os brinquedos para o quarto. Tão pouco era capaz de fazer outras coisas básicas em casa, como lavar a loiça. A minha família ajudou-me muito».

A lesão aparece numa fase em que Zlobin era dono e senhor da baliza do Famalicão, depois de vários anos na sombra de Luiz Júnior. «Mesmo quando não jogava, sempre tive a minha família junto de mim e naquele momento, com a lesão, senti toda essa força extraordinária. Senti-me vivo, sempre dentro do processo e aos poucos fui recuperando e, por isso, agradeço a todos os que me apoiaram e ajudaram a recuperar». E quando regressou aos treinos nos relvados «senti-me uma criança, com aquela felicidade pura de voltar a jogar a bola». E também não esquece os adeptos de quem recebeu as mensagens e do apoio sentido quando, na segunda jornada da presente época, assume a titularidade no jogo disputado em casa do Estrela da Amadora. «Estavam comigo. Senti que acreditavam em mim».

Esta época tive a oportunidade de mostrar o meu valor, mas depois chegou aquela lesão

Desde esse jogo, Zlobin foi, muitas vezes, o garante de resultados positivos da equipa. A titularidade ganha com a transferência de Júnior para Espanha foi a oportunidade de mostrar «quem sou. Trabalhei muito. Tivemos várias equipas técnicas, sempre com boas palavras e isso valorizo muito. Esta época tive a oportunidade de mostrar o meu valor, mas depois chegou aquela lesão. Ainda bem que não foi tão grave como chegamos a pensar. Já tive a oportunidade de jogar e espero jogar o último jogo da época», que é esta sexta-feira, a partir das 19 horas, no Estádio Municipal.

O adversário é o Casa Pia e Zlobin antecipa «um jogo aberto entre duas equipas que gostam de jogar futebol». O Famalicão, por seu turno, «fará o seu jogo, à sua maneira, independentemente do adversário».

O guarda-redes diz ser importante fechar a época com uma vitória, «porque este grupo merece e até merecia mais. Trabalhou muito durante a época que foi mais estável e fizemos muito boas exibições. Deixamos a marca do Famalicão. Espero que esta sexta-feira os adeptos encham o estádio com as cores do nosso clube. Não é só estarem lá. É sentir a energia da nossa cidade», pediu.

Antes da lesão, Zlobin, que está no clube desde a época 20/21, assumiu a titularidade depois da saída de Luiz Júnior. Desde agosto e até dezembro, o guarda-redes foi autor de grandes exibições. A grave lesão sofrida em Braga foi a “sorte” de Lazar Carevic que assumiu a titularidade, cumprindo a função, tal como Zlobin, com qualidade.

 

 

Famalicão: Dia da Universidade Lusíada realiza-se este sábado

A Lusíada de Famalicão vai comemorar o Dia da Universidade no próximo sábado, 17 de maio, pelas 16 horas, no seu salão nobre, com a realização da sessão solene de entrega das Cartas de Curso aos diplomados do ano letivo 2023/2024.

O evento reúne diplomados, familiares, docentes, representantes institucionais e convidados, numa celebração do esforço, do mérito e da missão educativa da Universidade.

As comemorações terão início com uma missa de ação de graças, pelas 15h00, na igreja matriz nova, celebrada por D. Delfim Gomes, Bispo Auxiliar de Braga. Estarão ainda presentes o padre Miguel Rodrigues, diretor da Pastoral Universitária da Arquidiocese de Braga, o padre Francisco Carreira e o padre José Paulo Pereira, capelão da Universidade Lusíada.

Na sessão serão atribuídos os prémios de mérito académico aos diplomados mais bem classificados de cada curso, com o apoio de várias entidades e empresas parceiras. «Estes prémios visam distinguir a excelência, reforçar a ligação entre a universidade e o tecido empresarial e valorizar o investimento pessoal e académico dos estudantes», refere a Universidade.

A sessão contará com testemunhos inspiradores, como o do antigo estudante e atual docente universitário, Daniel Félix, e da vice-presidente da Associação Académica, Adriana Andrade, que partilharão as suas experiências e reflexões sobre o impacto da formação na Lusíada. No plano institucional, usarão da palavra o Chanceler da Universidade Lusíada e presidente do Conselho de Administração da Fundação Minerva, João Duarte Redondo, e o reitor da Universidade Lusíada, Afonso d’Oliveira Martins, que reafirmarão os valores da missão educativa da instituição.

A cerimónia será encerrada com a entoação do Hino Académico “Gaudeamus Igitur”, símbolo de união e tradição no ensino superior. As comemorações culminarão, pelas 19h00, com a atuação da Tuna Académica da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão, no átrio da Universidade.