A presença de arsénio nos terrenos em Lousado, onde a Medway vai construir o Terminal Rodoferroviário, provocou atrasos neste projeto de 80 milhões de euros, mas a empresa garante «que este investimento em Famalicão é prioritário para a Medway».
Em informações prestadas à Cidade Hoje, a empresa reporta que foi ela própria quem informou a APA – Agência Portuguesa do Ambiente das condições do terreno após a realização de um estudo próprio, em fevereiro último.
Recorde-se que a presença de arsénio nos terrenos foi, novamente, assunto na última reunião do executivo municipal, com uma interpelação da vereadora Augusta Santos. A autarca socialista pretendia saber se o município tinha novas informações sobre esta questão. Foi o vereador Augusto Lima, titular da pasta da Economia, a comunicar que tinha informações de que o arsénio era de origem natural, embora, formalmente, a Câmara Municipal ainda não tivesse recebido qualquer comunicação.
O terminal da Medway em Lousado ocupará cerca de 22 hectares, disporá de quatro linhas com 750 metros de comprimento, parque para 11 mil TEU (incluindo refrigerados), zona de mercadorias perigosas, espaços de armazenagem e de serviços logísticos, parque seguro para camiões e oficinas.
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