APAV defende que filhos que abandonem os pais devem ser deserdados

A APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima defende que se deve rever o Direito Sucessório, de modo a permitir uma maior liberdade na disposição de bens, garantindo que numa situação em que os descendentes de uma pessoa idosa que não a apoiem ou até maltratem, possam ser deserdados. Propõe, também, uma alteração do regime de benefícios fiscais, «para promover a manutenção da pessoa idosa em sua casa (ou, pelo menos, no seu meio normal de vida)».

Num documento emitido esta quinta-feira, Dia Internacional da Pessoa Idosa, a APAV propõe ainda melhorar os procedimentos de fiscalização das instituições que acolhem ou prestam apoio a pessoas idosas. «Esta fiscalização deverá ir muito além dos aspetos burocráticos (como a altura a que se encontram os extintores, por exemplo), procurando apurar se as pessoas idosas institucionalizadas são tratadas com dignidade ou se estão a ser vítimas de violência ou em risco de ser vítimas, seja esta perpetrada pelo ‘staff’ ou imposta pelas condições e regras da instituição», pode ler-se no documento.

A associação defende a alteração legislativa no que diz respeito à violência doméstica sobre idosos, sugerindo que o conceito de coabitação consagrado na lei seja revisto de forma a abranger mais situações. «Uma vez que em muitos casos de violência contra pessoas idosas o/a agressor/a não vive com a vítima (por exemplo, filho/a que tem a sua própria casa), alguns comportamentos violentos não são qualificados como violência doméstica à luz do critério da coabitação».

APAV propõe uma comissão de proteção para pessoas vulneráveis

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima propõe a criação de Comissões para Pessoas Adultas em Situação de Vulnerabilidade, a funcionar num modelo semelhante ao das comissões de proteção de crianças e jovens, de “intervenção mínima”, mas de defesa efetiva dos seus direitos.

Esta recomendação faz parte do relatório “Portugal Mais Velho” da autoria da APAV, em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian.

Quando referem “intervenção mínima”, quer dizer que as comissões devem atuar «na estrita medida do necessário, não estando autorizadas a interferir na vida pessoal dos/as utentes para além da vulnerabilidade que justifica a intervenção em primeiro lugar».

A Política de Família preconizada pela APAV prevê, ainda, que o Código do Trabalho inclua para a assistência a familiares idosos medidas semelhantes às existentes para assistência aos filhos, como flexibilizações de horários ou licenças.

Presidente da ANAFRE «chocado» com veto de Marcelo à desagregação de uniões de freguesia

«Perplexo e chocado», é assim que se sente o presidente da Associação Nacional de Freguesias, Jorge Veloso, a respeito do veto do Presidente da República à desagregação de freguesias, o que fez o diploma regressar ao Parlamento.

Jorge Veloso diz que nada o fazia prever, pelas declarações entretanto dadas por Marcelo Rebelo de Sousa, e que tal posição «prejudica autarcas e populações» e vai «contra todo o trabalho que os deputados tiveram na Assembleia da República».

Recorde-se que Presidente da República vetou, esta quarta-feira, o decreto de desagregação de 135 uniões de freguesia que iriam repor 302 autarquias locais. Marcelo Rebelo de Sousa tem dúvidas quanto à transparência do processo e à capacidade de aplicação do novo mapa. Em nota publicada no sítio oficial da Presidência da República, diz que uma das razões para o seu veto é «a capacidade para aplicar as consequências do novo mapa já às eleições autárquicas de setembro ou outubro deste ano, daqui a pouco mais de seis meses».

Recorde-se que a desagregação de freguesias foi determinada por decreto aprovado pelo PSD, PS, BE, PCP, Livre e PAN. O IL votou contra e o Chega absteve-se.

Sobre a “transparência pública”, o chefe de Estado diz que surgiu pelos «seus avanços e recuos, as suas contradições, as hesitações e sucessivas posições partidárias, a inclusão e a exclusão de freguesias, e, sobretudo, o respeito rigoroso dos requisitos técnico-legais a preencher».

Compete, agora, ao Parlamento confirmar ou não o decreto aprovado a 17 de janeiro. No concelho de Famalicão estava contemplada a separação de Ruivães e Novais, Gondifelos, Cavalões e Outiz, Esmeriz e Cabeçudos, além de Avidos e Lagoa.

Famalicão: Empresas da Continental reforçam compromisso social com a entrega de 55 mil euros em donativos

Em donativos e doações de bens alimentares, as empresas da Continental entregaram mais de 55 mil euros a várias instituições. Dez mil euros foram entregues à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), o mesmo valor foi para a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), enquanto que 5 mil euros foram destinados à Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) e 6 mil para o Centro Social de Esmeriz. Foram, ainda, doados mais de 24 mil euros em bens alimentares para apoio às famílias da região

As empresas Continental Mabor, Continental Indústria Têxtil do Ave e Continental Pneus atestaram, deste modo, a sua política de responsabilidade social, dando continuidade à tradição solidária destas empresas que, há vários anos, apoiam instituições e causas locais e nacionais.

Os 10 mil euros entregues à APAV serão aplicados no apoio direto a vítimas de violência e na promoção de iniciativas que contribuam para a sua recuperação e reintegração. O igual valor entregue à Liga Portuguesa Contra o Cancro tem como objetivo o apoio ao tratamento deste tipo de doenças. Já os bens alimentares serão distribuídos às famílias em situação de vulnerabilidade social apoiadas pelas instituições na zona de Famalicão, Braga e Porto.

A solidariedade «é um dos pilares da nossa cultura corporativa e é com grande satisfação que damos continuidade a este apoio à comunidade. Os trabalhos da APAV, da LPCC e da FPC são cruciais para a construção de um futuro mais saudável, justo e solidário, e é uma honra poder contribuir para estas causas tão nobres», afirma Pedro Carreira, em representação da Comissão de Donativos destas empresas.

Estas doações, para além de outras já efetuadas durante o ano de 2024, refletem o compromisso da Continental em criar um impacto positivo e sustentável nas comunidades onde está inserida, consolidando-se como um agente ativo no apoio a causas sociais e no combate às desigualdades.

Famalicão: Junta de Vermoim entrega 9.600 euros em vales de natalidade

No ano em curso, a Junta de Freguesia de Vermoim entrou 24 vales de natalidade, no valor de 9.600 euros.

A autarquia local, que entregou recentemente mais dois vales, no valor de 400 euros cada, sinaliza que este «é um apoio sem precedentes na freguesia». Este incentivo à natalidade, para todas as famílias residentes na freguesia, «tem sido elogiado por todos», reforça o executivo local, liderado por Bruno Cunha, que aposta numa comunidade inclusiva e acolhedora para todos os seus habitantes, desde o primeiro dia de vida.

Famalicão: Ação de esclarecimento sobre burlas aos seniores

A Comissão Social Interfreguesias de Joane, Vermoim, Pousada de Saramagos e Mogege, em colaboração com a GNR, promove no dia 10 de dezembro, uma ação sobre “Burla aos idosos”. A iniciativa visa acautelar comportamentos de risco, com ações preventivas para combater a criminalidade sobre os seniores.

Esta ação de esclarecimento decorre a partir das 10 horas, na sede da Junta de Freguesia de Vermoim.

Alterar comportamentos que podem contribuir para sejam vítimas de crime; identificar comportamentos típicos de quem se dedica à prática de burlas; identificar se uma nota é ou não falsa; conselhos a adotar caso sejam vítimas de crime; e comportamentos a ter nas redes sociais/internet, são os esclarecimentos que serão prestados à comunidade idosa.

Famalicão: Presidente do CDS espera que o 25 de Novembro seja assinalado todos os anos

Realizou-se hoje, na Assembleia da República, uma sessão solene para assinalar os 49 anos do 25 de Novembro. Foi proposta pelo CDS-PP e aprovada pelo PSD; Chega e IL, o PAN absteve-se e os outros partidos votaram contra.

O líder do CDS-PP, o famalicense Nuno Melo, espera que a data seja, doravante, assinalada todos os anos, porque entende que é «uma questão de memória histórica, sentido de gratidão e sentido de justiça». Realça que se «o 25 de Abril nos trouxe a mudança do regime, foi realmente o 25 de Novembro que permitiu a concretização do caminho para uma democracia parlamentar».

Nuno Melo, que esteve esta segunda-feira, no Parlamento, disse que celebrar a data tem também um sentido pedagógico, ou seja, «para que as novas gerações tenham noção do que assim sucedeu e daqueles que, para além de mais, verteram o seu sangue, perderam a vida para que pudéssemos ser livres e, em democracia, celebrar a liberdade». O dirigente centrista deixou, ainda, críticas aos ausentes, nomeadamente a deputados do PS, e lembrou que Mário Soares teve um papel importante no 25 de Novembro.

Famalicão: Câmara apoia clubes com 39 mil euros para manutenção de relvados

O município aprovou, na última reunião de Câmara, um pacote de ajuda financeira a associações e coletividades para custear a manutenção de campos de futebol de 5, 7 e 11, em relva sintética e natural, relativamente à época desportiva 23/24.

Foram contempladas as seguintes associações: Associação Desportiva Ninense, no valor de 4.088 euros; Grupo Desportivo de Fradelos, no montante de 2.020 euros; Futebol Clube de Famalicão, com 3.150 euros; União Desportiva de Calendário, com uma verba de 3.004 euros; Associação Desportiva de Gondifelos, 14.104 euros; Grupo Recreativo de Avidos e Lagoa, com 3.690 euros; Operário Futebol Clube, no valor de 1.708 euros; Desportivo de São Cosme, no montante de 1.304 euros; Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Cabeçudos – Cajada, com apoio 824 euros; Associação Desportiva Juventude de Mouquim no montante de 2.850 euros; Ruivanense Atlético Clube, com ajuda de 1.708 euros; Barrimau Futebol Clube, com um montante de 824 euros. Estes valores traduzem uma soma de 39 274 euros.

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