Dê um forte e solidário abraço a Moçambique

No dia 2 de junho, domingo, contribua para um abraço solidário ao povo de Moçambique afetado pelo ciclone IDAI em março deste ano.

A iniciativa partiu de um grupo de famalicenses, sensibilizados pelo sofrimento daquela população. Decidiram, então, organizar um espetáculo solidário, com artistas e uma tômbola, que acontecerá este domingo, com início às 16 horas, no salão paroquial de Calendário. Quem quiser ajudar e não puder ir pode depositar numa conta bancária na Caixa de Crédito Agrícola – Iban PT 50 0045 1283 4031 3555 9725 2. Esta conta estará ativa até ao final de junho.

A entrada para o espetáculo custa 5 euros, mas para as crianças até 12 anos é grátis. Aderiram, também de forma gratuita, os seguintes artistas: Carina Amarante, Helena Fernandes, Patrícia Costa, Joaquim Macedo, Tusefa, Escola Gindança, Banda Myllenium, Costinha, Quatro Claves, António Sousa, grupo Presença de Coimbra, Pedro Maceiras e Maria do Sameiro.

A tômbola, com rifas a um euro, tem prémios interessantes: o primeiro é uma viagem a Paris, o segundo uma viagem aos Açores e o terceiro um ferro de engomar.

A ideia desta iniciativa, que tem o apoio institucional da Câmara Municipal e do Arciprestado de Vila Nova de Famalicão, foi do fadista Joaquim Macedo, depois de ver as imagens de destruição causadas pelo ciclone. Associaram-se a esta organização Manuel Sanches, Abílio Moreira, Ricardo Ribeiro, Rogério Ferreira, o padre Francisco Carreira e o vereador Leonel Rocha.

Sérgio Godinho e Frankie Chavez no aniversário da Casa das Artes

No próximo sábado, a Casa das Artes completa o 18º aniversário. São quase duas décadas de criação e esforço contínuo de formação de públicos e de dedicação à cultura, às artes, aos artistas e à comunidade e os resultados têm sido exemplares. Por exemplo, em 2018, foram mais de 87.700 os que escolheram este espaço para assistirem a concertos, filmes, teatro, bailado ou para apreciarem uma exposição.

A Casa das Artes tem-se afirmado no panorama cultural da região e do país, sendo referenciada também a nível internacional. É aqui que artistas e público se sentem em casa, num espaço que faz germinar em Vila Nova de Famalicão novos conceitos, associados a um multifacetado cluster cultural aberto a todas as artes e público, sem impor qualquer estética especial. «Conheço os gostos dos diferentes públicos, mas temos que estar sempre a arriscar», garante Álvaro Santos, diretor da Casa das Artes, cargo que ocupa há quase 14 anos.

Em entrevista ao jornal CIDADE HOJE, que pode ler na íntegra esta quinta-feira, Álvaro Santos assume que no momento de celebrar o aniversário tem como desejo «continuar este trabalho e trilhar este percurso de 18 anos. Que seja possível fazer isso. Famalicão é um exemplo de liberdade, de promoção de todas as atividades artísticas para todos os públicos. Nós gostamos de ter cá as pessoas. Apareçam. Mesmo que não gostem, insistam, porque é assim que se faz um processo. É o desejo de continuar a ter liberdade para desenvolvermos este trabalho de promoção da atividade artística».

A festa de aniversário

Esta sexta-feira, dia 31 de maio, às 21h30, no grande auditório, será exibido “Alento”, um momento de dança/performance interpretado por Pedro Ramos e Sandra Rosado.

No dia 1 de junho, sábado há dois momentos por um bilhete: os concertos de Sérgio Godinho e de Frankie Chavez. Nos 18 anos da Casa das Artes, Sérgio Godinho traz a Famalicão, às 21h30, “Nação Valente”, o seu 18º álbum, que agrega colaborações com David Fonseca, Filipe Raposo, Hélder Gonçalves, Pedro da Silva Martins e um velho companheiro, José Mário Branco.

Finda a atuação de Sérgio Godinho, pelas 23 horas, no Foyer, é proporcionada a “I Don’t Belong Tour”, com Frankie Chavez a solo.

No dia 2 de junho, domingo, às 11h30, o grande auditório recebe “Música para Famílias 2019”, no 4º Ciclo de Concertos Promenade, sob o mote “Encruzilhadas”.

O programa de aniversário encerra com as atenções viradas para o público mais novo, com a oferta de cinema de animação, no grande auditório, às 16 e às 18 horas, com “Dumbo”, de Tim Burton.

É desta forma que a Casa das Artes vai celebrar o 18.º aniversário. Inaugurado a 1 de junho de 2001, este equipamento cultural, do arquiteto Pedro Ramalho, integra a Rede Nacional de Teatros e Cineteatros.

Campanha contra o abandono dos animais

O município de Vila Nova de Famalicão vai lançar uma campanha de comunicação e sensibilização contra o abandono dos animais. “Um ser vivo não é um brinquedo” é o tema da campanha promovida e realizada pela autarquia em colaboração com o movimento “Patas Solidárias”. Pretende-se apelar a todas as pessoas para que não abandonem os seus animais.

Para além das redes sociais e plataformas online do município, serão desenvolvidas também ações de comunicação no espaço público, através da colocação de outddors e outros suportes de comunicação.

Com a proximidade do período de férias, o número de animais abandonados costuma aumentar «e é precisamente isso que queremos contrariar e combater», assinala o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, afirmando que com esta campanha «pretende-se consciencializar as pessoas invocando os sentimentos de humanidade, responsabilidade e amor».

De acordo com os dados estatísticos, em 2018, foram recolhidos pelos serviços do canil municipal 758 animais abandonados. Em relação aos animais adotados os números subiram de 433 em 2017 para 541 em 2018.

Padre e freiras da Fraternidade Missionária Cristo Jovem acusados de nove crimes

Um padre e três mulheres, consideradas freiras mas que não são, da Fraternidade Missionária Cristo Jovem, em Requião, estão acusados de nove crimes de escravidão.

O caso remonta a 2015, quando três jovens apresentaram queixa por maus-tratos, escravidão e cárcere. Na sequência, a Polícia Judiciária deteve o sacerdote que dirigia a instituição e três mulheres que se diziam freiras.

Após a investigação, o Ministério Público acusa os arguidos de «várias agressões físicas, injúrias, pressões psicológicas, tratamentos humilhantes e castigos». Descreve ainda o ambiente daquele convento como de «trabalhos pesados, escassez de alimentos, negação de cuidados médicos e medicamentosos e restringimento da liberdade».

Entende o Ministério Público que os arguidos controlavam «os contactos que elas mantinham com o exterior e privaram-nas de informação, de contactos com familiares e, até, da documentação pessoal».

Casa ao Lado avança para a internacionalização e começa em Nova Iorque

Cerca de 150 emigrantes e lusodescendentes a residir no bairro nova-iorquino do Soho vão, no próximo domingo, 2 de junho, prestar um tributo ao azulejo português em plena Sullivan Street, onde sob a orientação do centro artístico famalicense A CASA AO LADO vão criar um vitral baseado nos padrões da azulejaria portuguesa.

Integrada no ‘Portugal in Soho’, evento anual organizado pelo Arte Institute e que tem como objetivo reavivar a herança cultural portuguesa em Manhattan, esta intervenção artística comunitária será realizada a partir de placas acrílicas com o tamanho tradicional do típico azulejo português (15cm x 15cm), nas quais os padrões dos azulejos serão desenhados com recurso a uma técnica peculiar e pouco comum que envolve uma reação química provocada por lixívia.

O resultado final, refere Joana Brito, diretora artística d’A CASA AO LADO, “será uma peça única formada pela reunião do conjunto de cerca de 150 pequenas peças, com os padrões desenhados por cada um dos participantes. Com o sol e a luz do dia, as transparências resultantes da aplicação da lixívia vão projetar sombras no chão, replicando no piso da Sullivan Street os padrões gráficos desenhados”.

A realização deste projeto em Nova Iorque assinala também o arranque do processo de internacionalização d’A CASA AO LADO, centro artístico fundado em 2005, em Vila Nova de Famalicão, por Joana Brito e Ricardo Miranda, e que desde outubro de 2018 integra a rede de Clubes UNESCO no campo da intervenção e criação artística.

Vocacionada para procurar o envolvimento em projetos que, partindo de uma educação/formação artística de base, permitam assegurar o cunho artístico interventivo nas comunidades, consagrando a sua marca e primando pela autenticidade, A CASA AO LADO tem já asseguradas, para 2020, intervenções artísticas a realizar em conjunto com as comunidades portuguesas a residir em Cabo Verde, na cidade da Praia, e no Brasil, em Brasília, ao abrigo de uma parceria com o Movimento Internacional Lusófono (MIL).

Ainda em 2020, o centro artístico famalicense vai deslocar-se a Malaca, na Malásia, para criar uma marca representativa do Bairro Português em Malaca, em colaboração com a associação Coração de Malaca.

Recorde-se que, no passado mês de abril, A CASA AO LADO inaugurou, em Famalicão, o projeto Labirinto das Artes, um centro interpretativo do grafismo que constitui um espaço único no país, onde a evolução da história do grafismo a nível mundial, desde a Arte Rupestre até à Arte do século XXI, é apresentada num percurso criativo que se assume como espaço de aprendizagem.

O processo de internacionalização d’A CASA AO LADO surge, precisamente, numa lógica de aplicação prática e de interação com as comunidades locais a partir das dinâmicas artísticas promovidas pelo Labirinto das Artes.