
A Câmara Municipal de Famalicão, em reunião do executivo, aprovou mais apoios à renda no âmbito do covid-19, ou seja, para aquelas famílias que temporariamente, e por força da pandemia, perderam rendimentos e precisam de apoio à renda.
O presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, explicou que o município não tem um limite financeiro para estas ajudas; pelo que irá tão longe quanto as necessidades dos famalicenses o demonstrem.
Paulo Cunha aproveitou para fazer o balanço deste apoio desde Março de 2019, quando começou a pandemia. O autarca fala numa ajuda a 125 famílias e de um volume financeiro de vinte mil euros.
Este apoio é para casos específicos de quem perde rendimentos por causa do desemprego ou de lay-off e necessita desta ajuda, que é sempre temporária e avaliada periodicamente.
Há, ainda, o apoio à renda no âmbito do programa Casa Feliz, ou seja, para aquelas famílias que têm poucos rendimentos e não conseguem pagar uma renda e a Câmara ajuda, parcialmente, esse pagamento por períodos de um ano que podem ser renováveis. Neste caso, em 2020, o município apoiou 274 famílias, num volume financeiro de 279 mil euros. Em 2021, já foram apresentadas 300 candidaturas, que os técnicos do município estão a apreciar. «Isto quer dizer que o apoio à renda no âmbito Casa Feliz tem tendência para subir. Haverá duas causas diretas: o contexto covid-19, que traz consequências económicas, e a outra causa é um maior conhecimento do projeto. Quanto mais famílias souberem da existência do projeto, mais se candidatam. Queremos que todas as famílias conheçam os apoios municipais para que possam candidatar-se, se for caso disso», explicou o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha.