
O Conselho Consultivo de Famalicão do Chega quer saber qual a posição do executivo camarário e dos partidos representados na Assembleia Municipal de Famalicão a respeito das medidas administrativas que as escolas têm que tomar para cumprirem a lei que visa estabelecer o direito à autodeterminação da identidade de género e o direito à proteção das caraterísticas sexuais de cada pessoa.
«A proteção das nossas crianças e jovens estará sempre nas prioridades do nosso partido», diz Pedro Alves, presidente da concelhia do Chega. Considera que cada «um «de nós tem direito à sua autodeterminação e às suas escolhas, feitas em consciência formada e em pleno poder das suas capacidades». Contudo, acrescenta, «temos assistido à exaltação de determinados comportamentos, amparados pelas esquerdas, que visam unicamente causar o caos social». Na opinião dos dirigentes concelhios do Chega, são as crianças e os jovens os grupos que «mais sofrem com as “bizarrias” destes progressistas que, vendo o seu protagonismo a esfumar-se na sociedade, atiram para a discussão pública temáticas complexas, do foro da Medicina e da Psicologia, sem qualquer preocupação pelos danos causados».
Num comunicado, o Chega considera que deviam ser atendidos outros problemas que afetam as crianças nas escolas, como a falta de professores, violência, droga, famílias carenciadas, edifícios degradados ou indisciplina dentro e fora das salas de aula.
Para o Chega “cada «um de nós tem direito à sua autodeterminação e às suas escolhas”, logo que fiquem bem fechadinhas no armário.
Como podemos aceitar, respeitar e conviver com aquilo que não conhecemos?
Esse é o papel da escola: abrir portas e janelas para um mundo cheio de cores.
Bizarro é lançarem um comunicado destes sem enfiar a cara num saco. 🙄
Em que estudos o Chega baseia-se para chegar a esta conclusão?