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O vereador Eduardo Oliveira enviou uma série de questões à Câmara Municipal de Famalicão sobre habitação e confronta Mário Passos com promessas eleitorais.
O eleito pelo PS pretende informações sobre o número de habitações construídas pela Câmara de Famalicão, quantas famílias foram apoiadas e quanto a autarquia investiu em recursos próprios.
Relativamente à comunidade cigana, Eduardo Oliveira quer saber que soluções estão pensadas para reabilitar a urbanização das Bétulas e instigou Mário Passos para confirmar ou desmentir se a Câmara de Famalicão pretende transferir os residentes daquela urbanização para outro local.
Se for verdade, o socialista pergunta qual o local e onde podem ser consultados os estudos realizados sobre esse caso específico.
Eduardo Oliveira confronta o edil sobre promessas eleitorais. A propósito da Estratégia Local de Habitação, lembra que, em fevereiro de 2022, a Câmara de Vila Nova de Famalicão anunciou que iria efetuar um investimento em 152 milhões de euros ao abrigo do programa 1.º Direito, a concretizar até 2026, oferecendo habitação condigna a 1.481 famílias, num total de 7.961 pessoas.
Eduardo Oliveira destaca que, poucos meses depois, em outubro, o investimento, em vez dos prometidos 152 milhões seria de 62 milhões, dos quais 24 milhões de um empréstimo bonificado pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P. e apenas 7 milhões com recurso ao orçamento municipal. «Ou seja, o enorme investimento financeiro anunciado pela autarquia era propaganda», critica o deputado.
No que se refere aos recursos financeiros, questiona o presidente da Câmara de Famalicão sobre qual é o ponto da situação quanto ao empréstimo bonificado pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P. IHRU.
Famalicão, cidade de aparência.
Investe-se tanto em festas da juventude, festas antoninas, reestruturação de edificados, desporto seletivo….e condições para habitação? E alojamento local para os concidadãos?
Há muita matéria que merece transparência e Famalicão deveria ter já muito trabalho nesta matéria…..
Pergunta ao primeiro-ministro