Famalicão: Escola D. Sancho I celebra Dia da Empresa

A Escola D. Sancho I celebrou, no dia 4 de junho, a 10.ª edição do Dia da Empresa. Uma cerimónia que serviu para reforçar a colaboração entre o setor educativo e o empresarial.

Segundo a direção da Escola, «o Dia da Empresa é também a ocasião para reconhecermos e agradecermos o apoio inestimável das empresas parceiras». Acrescenta que «a sua colaboração contínua tem sido essencial para o desenvolvimento de projetos educacionais inovadores, para a oferta de estágios e oportunidades de emprego, e para o enriquecimento curricular dos nossos alunos. Através dessa parceria, conseguimos preparar nossos estudantes não apenas academicamente, mas também para os desafios reais do mercado de trabalho».

Esta 10.ª edição do Dia da Empresa contou com uma série de atividades. A manhã foi marcada pela palestra “A Importância das Soft Skills no Mercado de Trabalho”, por Ricardo Salgado, CEO da dstelecom, que proporcionou aos alunos uma visão prática do mercado de trabalho e das oportunidades de carreira, incutindo-lhes uma compreensão mais clara das exigências profissionais.

Entre momentos culturais e as intervenções da diretora do Agrupamento, Helena Pereira, e do vereador da Educação, Economia, Empreendedorismo e Inovação, Augusto Lima, a parte da tarde destacou-se pela palestra “O Elevador Social nas Organizações” ministrada por José Machado, diretor de Recursos Humanos do dstgroup.

Houve ainda lugar à assinatura de novos protocolos e respetivo descerramento de placas no mural “Parcerias da Escola” e ao tradicional Sancho d’Honra.

O Agrupamento agradece a todas as empresas e instituições que se uniram nesta jornada. «O sucesso do Dia da Empresa é um reflexo do empenho e da dedicação dos nossos parceiros», conclui.

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Famalicão: Dérbi minhoto termina com empate (1-1)

Houve divisão de pontos no jogo entre o Famalicão e o Braga. Na abertura da jornada 31, o Famalicão esteve mais seguro na primeira parte, aguentou, na segunda metade, e em alguns períodos, um maior pendor ofensivo bracarense e não evitou o empate, num autogolo. Na fase final da partida, as duas equipas podiam ter desfeito a igualdade.

O Famalicão abriu o marcador bem cedo, aos 8 minutos, numa grande penalidade marcada por Justin de Haas, por falta de Paulo Oliveira sobre Elisor. Depois do golo, houve uma reação do Braga, mas rapidamente a equipa de Hugo Oliveira segurou as rédeas do encontro, de forma tranquila e com grande personalidade. Tanto assim foi que a equipa adversária não colocou em causa a magra e justa vantagem dos famalicenses que, antes do intervalo, perderam uma soberana oportunidade para fazer o segundo. Num contra-ataque, Mathias de Amorim lança Elisor que, dentro da área, remata para defesa de Hornícek e na recarga Sorriso atira por cima.

Na segunda metade, o Braga conseguiu chegar ao empate aos 74 minutos, num autogolo de Rodrigo Pinheiro. João Moutinho faz um passe para Roger Fernandes, há uma má intervenção de Rafa Soares e após um desvio no cruzamento, Rodrigo Pinheiro marca na própria baliza. Nova vantagem famalicense poderia ter acontecido dois minutos depois, mas Gil Dias finalizou mal um contra-ataque muito venenoso. Esta ação dos comandados de Hugo Oliveira não escondeu a reação bracarense que assumia uma postura bem mais ofensiva, com muito jogo no meio campo famalicense.

Este contexto foi-se alterando com o aproximar do final da partida, já com o Famalicão a dividir as operações. Aos 90+2, o Famalicão esteve perto da vitória, mas Václav Sejk não consegue levar a melhor sobre Hornicek que faz uma defesa decisiva. Dois minutos depois, e mesmo sobre o apito final, Amine El Ouazzani falha sozinho, ao segundo poste, o golo, após cruzamento de Roger.

O resultado final aceita-se como justo, mas não deixa de ser um golpe (não definitivo) na luta do SC Braga pelo pódio e no sonho europeu do Famalicão. Depois desta jornada, ficam a faltar três para o final. O Braga, à condição, mantém o terceiro lugar, com 64 pontos (fica aguardar o desempenho do Porto na Amadora) e o Famalicão continua na sétima posição, com 44 pontos.

Famalicão: «Venham ao pavilhão e sejam uma força extra»

Depois de uma paragem, a fase de apuramento de campeão nacional da 2.ª divisão de futsal regressa este fim de semana. Na jornada 9, a segunda ronda da segunda volta, o FC Famalicão recebe, no domingo, no Pavilhão Municipal das Lameiras, às 17h30, o CS S. João.

Depois da derrotada, 2-1, em casa do Belenenses a equipa famalicense está apostada em regressar às vitórias e, assim, manter o primeiro lugar. O treinador Paulo Roxo recorda que «na fase final estão as melhores equipas e cada jogo é sempre de uma enorme dificuldade». O adversário «é uma boa equipa, mas nós temos de ser melhores. É, também, importante o apoio do público. Venham ao pavilhão e sejam uma força extra, empurrando-nos para a vitória», pede o treinador.

Recorde-se que na primeira volta, o Famalicão goleou, 1-6, o adversário de domingo. Os famalicenses lideram a prova, com 16 pontos, seguidos do Rio Ave, com menos um, e do Belenenses, com menos dois.

Famalicão: As conquistas e as ameaças a Abril

Esta sexta-feira, na sessão solene evocativa do 25 de Abril, muitos dos discursos dos partidos com assento na Assembleia Municipal andaram em torno das conquistas de Abril e do que ainda falta cumprir desses desígnios de há 51 anos.

Coube à CDU abrir os discursos. Madalena Soares recordou um emocionante testemunho de Conceição Matos, resistente comunista que foi presa no tempo da ditadura. Considera este um testemunho inspirador na luta pelas conquistas dos direitos das mulheres. Sílvio Sousa recordou os heróis de Abril, dos mais conhecidos aos mais anónimos, como o cabo José Costa que desobedeceu a uma ordem militar para atirar sobre Salgueiro Maia. «Quantos de nós hoje sabemos dizer não?», perguntou o comunista que terminou com uma saudação a quantos lutam por uma vida coletiva melhor.

A intervenção do Chega passou nas vozes de Pedro Alves e João Pedro Castro. Ambos muito críticos do sistema político atual. «O país vive uma instabilidade política, fruto de ambições desmedidas, falta de ética e ofensas às regras democráticas», disse Pedro Alves. João Pedro Castro considera que «estamos reduzidos à indigência; resta-nos o sol e o turismo, a pobreza crónica, a emigração dos nossos jovens, a imigração descontrolada e desqualificada e a importação de máfias e bandidos».

Vivemos tempos estranhos, uma vez que a sociedade está pautada pelas redes sociais, pelos vídeos virais, por tudo aquilo que é chocante

Carmen Araújo e Ricardo Mendes falaram pelo CDS-PP. A deputada referiu que vivemos tempos de guerra, tensão democrática, extremismos, discursos de ódio e populismo. Por isso, «são precisas lideranças políticas credíveis e de compromisso firme com a paz e com a justiça».

Ricardo Mendes, também do CDS, diz que «vivemos tempos estranhos, uma vez que a sociedade está pautada pelas redes sociais, pelos vídeos virais, por tudo aquilo que é chocante», acarretando, muitas vezes, impacto na vida das pessoas «e na catequização social».

O PS começou a sua intervenção por Luís Miranda. O deputado, depois de referências às conquistas de abril, enumerou alguns dos problemas que persistem na atualidade: a falta de habitação, a emergência climática, o trabalho digno e a imigração. «É necessário criar condições políticas para que as conquistas de Abril cheguem a todos». Sofia Lopes recordou o seu pai, o ex-autarca Lopes Correia, para referir que «a política é um serviço público e de entrega aos outros. E se o 25 de Abril deu-nos muito, acima de tudo deu-nos dignidade».

É necessário criar condições políticas para que as conquistas de Abril cheguem a todos

A recém-eleita líder da JSD, Daniela Torres, frisou que se a liberdade foi uma conquista da Revolução dos Cravos, «a juventude deve perceber que não é um símbolo do passado, mas um compromisso com o presente e com o futuro». A jovem acredita que «a liberdade concretiza-se nas salas de aula, nos locais de trabalho, nas redes sociais e no voto».

Paula Azevedo, que tem memória do 25 de Abril, enquanto cidadã residente em Angola, referiu «que há tantos 25 de Abril», porque cada um «tem a sua visão e memória desses tempos revolucionários. E se há algo que o 25 de Abril nos ensinou é a aceitar que as opiniões não têm que de ser todas iguais».

A sessão encerrou com a intervenção do presidente da Assembleia Municipal.

João Nascimento falou dos obreiros, dos acontecimentos desde Abril de 74 até novembro de 1975, duas datas que continuará a valorizar e a comemorar «porque tenho essa liberdade». Falando das conquistas da revolução, considera que nem tudo está cumprido «e que se o caminho era longo naquela época, continua a sê-lo».

O presidente da Assembleia assume que há falhas, mas realça que a democracia aperfeiçoa-se diariamente.

Esta sessão do 51.º aniversário do 25 de Abril foi das mais participadas em termos de público. O salão nobre da Assembleia, embelezado com cravos vermelhos e brancos, não foi suficiente para acomodar todos quantos quiseram assistir à sessão.

 

Famalicão: Jorge Reis-Sá convida a «celebrarmos a nossa vila»

Na tarde deste sábado, às 15 horas, no âmbito do Mercado do Livro, que decorre no centro da cidade, é apresentado o livro “Famalicão”, com textos de Jorge Reis-Sá e fotografias de Libório Manuel Silva. A obra, uma edição do Centro Atlântico e que faz parte da Coleção Portugal, será apresentado por Francisco Mendes da Silva e João Pereira Coutinho.

O autor, Jorge Reis-Sá, já revelou o primeiro excerto do livro. E é assim: «A Criança sai da sala para a varanda. É uma vivenda sobranceira ao cemitério de Calendário. Ao lado, a igreja da freguesia. Em baixo, o campo de futebol. É a casa dos avós, onde nasceu e onde viveu até aos quatro anos. E onde voltava todos os fins-de-semana até que o tempo passou e deixou de fazer sentido voltar».

O texto – o livro também – é, como refere o escritor famalicense, «uma memória – mas do passado e do futuro, como julgo se perceberá a certa altura». E deixa o convite: «Apareçam no sábado para celebrarmos a nossa Vila».

Famalicão: «Cumprir Abril é cumprir a palavra dada, trabalhar com seriedade, governar com responsabilidade»

Depois do hino nacional tocado pela Banda de Música de Famalicão e pelo hastear das bandeiras, teve início a sessão solene da Assembleia Municipal que começou com um minuto de silêncio em memória do Papa Francisco.

A primeira intervenção política coube ao presidente da Câmara Municipal. Mário Passos aproveitou para fazer um balanço do exercício autárquico que será concluído este ano. Enumerou diversas obras em curso e outras já terminadas, concluindo que «ao aproximar-se o fim de um ciclo eu sinto que cumpri Abril. Faço um balanço extremamente positivo da minha atuação enquanto presidente de Câmara e da atuação do executivo municipal».

Sobre o presente e futuro, o edil admite que «vivemos num contexto desafiante», a nível nacional e internacional. Em termos de país, «com uma instabilidade política preocupante»; no panorama internacional com conflitos armados e tensões geoestratégicas. «O cenário é incerto e os riscos são reais», frisou, «mas não nos intimidamos. Estamos conscientes e resilientes».

Mário Passos notou, também, que «a democracia precisa de uma cidadania comprometida com a verdade» e de um exercício político «com respeito pelos compromissos assumidos e com o bem comum como referência maior e exclusiva da sua atuação. Cumprir Abril é cumprir a palavra dada, trabalhar com seriedade, governar com responsabilidade e honrar o povo que representamos», afirmou.

Famalicão: Assembleia Municipal presta homenagem aos ex-presidentes

Os 51 anos do 25 de Abril foram assinalados em Famalicão com a tradicional sessão solene da Assembleia Municipal. Porém, este ano, com a particularidade de terem sido homenageados todos os ex-presidentes do órgão ao longo deste meio século.

Assim, nas paredes do salão nobre da Assembleia passam a constar as fotografias e nomes de Carlos Bacelar, Maria Cândida Pinheiro, Almeida Pinto, Joaquim Loureiro, Carlos Sá, Artur Lopes e Nuno Melo.

João Nascimento, atual presidente da Assembleia Municipal, justificou o ato como «uma singela homenagem» a todos aqueles que ao longo dos anos «prestaram serviço à causa pública e dignificaram este órgão».

Os homenageados estiveram presentes; os falecidos foram representados pelos seus filhos e Nuno Melo, por estar na Assembleia da República, fez-se representar por Isac Pinto, do CDS.