
O novo multiusos de Requião já permite atividades de natureza cultural e desportiva. Depois da freguesia ter ficado sem espaço para atividades culturais e recreativas, após cedência para a USF Antonina, a Junta e a Câmara Municipal construíram um novo salão polivalente, mais moderno, equipado com tecnologia e que permite uma variedade de atividades.
A inauguração foi no domingo, dia 3 de outubro, com a presença de Paulo Cunha, ainda como presidente de Câmara, e de João Pereira, como presidente de Junta. Ambos deixam de exercer funções autárquicas.
A bênção do espaço esteve a cargo do pároco, Pe. Domingos Machado, para logo de seguida ser dado seguimento à cerimónia de inauguração, com momentos festivos.
De acordo com a política de descentralização levada a cabo pela autarquia famalicense, este multiusos teve um apoio financeiro no valor de 204 mil euros. Mas a obra custou 217 mil euros, cabendo uma fatia à Junta de Freguesia local.
Situado frente ao Centro Social e Paroquial, com uma área total de 600 m2, o multiusos está equipado com espaço polivalente e estruturas de apoio como receção, instalações sanitárias, arrumos, entre outros, assim como o arranjo do espaço exterior envolvente e colocação de sistema de som.
«Tudo o que fazemos é para as pessoas», realça Paulo Cunha. «Mais do que um novo espaço, Requião ganhou uma nova valência, (…) estamos perante um equipamento que está à disposição das pessoas, da sua criatividade, do seu empoderamento, da criação ou melhoria das suas competências», refere o edil, acrescentando que «as pessoas precisam de espaços onde se possam encontrar, onde possam estar umas com as outras (…) onde possam beneficiar de atividades e eventos».
Nesta mesma sessão, a Junta de Freguesia atribuiu a Medalha de Honra da freguesia ao presidente da Câmara Municipal cessante, Paulo Cunha, assim como ao empresário Comendador Manuel Gonçalves, a título póstumo. Foram ainda entregues as medalhas de mérito Cultural, Desportivo, Social, Benemerência e Autárquico a 23 cidadãos e instituições locais.
Este ato de reconhecimento público foi realizado pela primeira vez pelo referido órgão autárquico, como forma de homenagem aos cidadãos e instituições que se destacaram pela sua prática e postura cívica em diversos domínios, havendo a pretensão de o repetir anualmente.