Meninos Cantores da Trofa apresentam “José, Será Mago?”

No dia 3 de abril, pelas 11h00, os Meninos Cantores do Município da Trofa apresentam o espetáculo “José, Será Mago?” com base no livro homónimo de Mário Alves. Este momento musical terá como palco o Fórum Trofa XXI.

“José, Será Mago?” é da autoria de Mário Alves, autor que estará presente neste primeiro momento de apresentação deste projeto. Este escritor, tenor e músico já tem uma longa relação com os Meninos Cantores do Município da Trofa, tenho já trabalhado com o Coro Trofense noutros projetos.

A 3 de abril, os Meninos Cantores irão protagonizar três temas, numa apresentação com duração de cerca de 60 minutos. A entrada é livre.

O Coro dos Meninos Cantores do Município da Trofa, formado por 40 elementos, nasceu a 1 de outubro de 1999, sendo dirigido desde a fundação por Antónia Maria Serra.

Famalicão: Portugal precisa de um Museu do Circo e há um famalicense a trabalhar no projeto

Fotografias, cartazes, trapézios, bolas, chapéus, roupas e todo um conjunto de objetos que contam a história do circo estão em risco de se perder por falta de preservação e conservação, o mesmo é dizer por ausência de um museu nacional. O espaço que existe, na Lousã, é de uma associação privada; publicações sobre a matéria também são poucas e estudos académicos também são igualmente em número reduzido.

Um dos investigadores empenhado neste património cultural é o famalicense Rui Leitão. É coordenador do Risco – Centro de Investigação sobre as Artes do Circo, um departamento do Instituto Nacional de Artes do Circo (INAC) que tem sede em Famalicão.

Para muitos proprietários, isto é lixo. Eles não têm maneira de guardar estes materiais por muito tempo e nem sempre se encontram nas melhores condições por causa da humidade

O antropólogo Rui Leitão está a estudar a história do circo e, ao mesmo tempo, a lutar pela preservação de um espólio que vai ficando nas gavetas e malas das empresas/famílias do circo. «Para muitos proprietários, isto é lixo. Eles não têm maneira de guardar estes materiais por muito tempo e nem sempre se encontram nas melhores condições por causa da humidade», revela o investigador.

À semelhança de outras áreas de atividade, o circo é património histórico. Teve uma evolução ao longo dos anos, sofreu influências, marcou gerações, fez rir e chorar. Um exemplo, vincado por Rui Leitão, é a sua importância, durante o século XX, para as regiões do interior do país. É que, devido à sua itinerância, o circo foi das poucas artes performativas a chegar a todos os cantos de Portugal. Exemplo parecido apenas aconteceu com as bandas filarmónicas.

Por isso, «se não tomarmos uma ação imediata e urgente, estamos a perder parte da nossa identidade e da nossa história», avança Rui Leitão.

Neste momento, há cerca de três centenas de peças guardadas no Risco, nem todas catalogadas, que foram doadas por Joana Martins, Luísa Moreira, a família Chen, Mariana Monteiro, entre outros. O que corre mais perigo é aquilo que pertence a artistas que não tiveram ninguém na família que desse continuidade à profissão.

As “famílias”/empresas de circo em atividade também estão interessadas em preservar este património. Rui Leitão sentiu essa sensibilidade em conversa com eles e com a Associação Portuguesa de Empresários e Artistas de Circo; o investigador encontra-se também em contacto com colecionadores privados.

O próximo passo é o Governo e algum município passarem do interesse à ação. Rui Leitão já esteve reunido com a Ministra da Cultura, mas, e apesar do interesse, a verdade é que o Governo caiu. «Estamos em negociações em várias frentes, com organismos do espectro central, local ou intermédio. É que um museu desta escala custa muito dinheiro», sublinha. Além dos parceiros para o projeto do museu, equacionam uma candidatura a fundos europeus.

O museu do circo poderá surgir só daqui a dez anos, uma estimativa de Rui Leitão, por isso, o mais urgente é criar uma reserva técnica e uma equipa de conservação e restauro, «para salvaguardar as peças» e fazer com que a história do circo não seja um trapézio sem rede.

Fotos: Rui Leitão e Duarte Laúndos

Famalicão: Pinturas, desenhos e gravuras de Paula Rego na Fundação Cupertino de Miranda

“Sonhos e Metamorfoses: O Surrealismo de Paula Rego”, com pinturas de várias fases da carreira da artista, é o título da exposição que será inaugurada no dia 11 de abril, na Fundação Cupertino de Miranda.

Com curadoria de Catarina Alfaro, Marlene Oliveira e Perfecto Quadrado, a exposição, que estará patente até 4 de janeiro do próximo ano, conta com o empréstimo de várias entidades públicas e privadas. Além das pinturas, terá desenhos e gravuras da artista portuguesa (1935-2022) que este ano completaria 90 anos.

Paula Rego é uma das artistas mais proeminentes de Portugal, reconhecida internacionalmente pela expressão e narrativa das suas obras. A sua arte aborda temas como a condição feminina, a política, a literatura e também a cultura popular, utilizando uma linguagem visual que cruza o universo onírico com a realidade. E tem, nas suas obras, uma forte expressão surrealista, combinando o inconsciente, o bizarro e os seres imagináveis com factos reais.

Famalicão: Acelerar o Norte promove workshop “obrigações legais na internet”

O projeto Acelerar o Norte, direcionado às micro e também pequenas e médias empresas, continua a percorrer as 8 sub-regiões do Norte do país com o Roadshow de Capacitação para qualificar as empresas de forma a que possam implementar um modelo de negócio digital.

Através da Aceleradora de Comércio Digital de Famalicão e em parceria com a Associação Comercial e Industrial, o Acelerar o Norte vai estar em Famalicão, a 3 de abril, entre as 19h00 e as 21h00, com o Workshop “Obrigações legais na internet”.

Tatiana Araújo, consultora na área digital, vai abordar as obrigações legais online, estudo de caso sobre desafios jurídicos e passos práticos para conformidade legal.

Os interessados em participar podem fazer a sua inscrição aqui.

Famalicão: Matilde Batista lança primeiro álbum em concerto com lotação esgotada

Matilde Batista lançou, no passado sábado, o seu primeiro álbum de originais – “Palavras Cor-de-Rosa” -, num arrebatador concerto que teve lugar no lotado Auditório de Delães, com mais de duas centenas e meia de pessoas.

Matilde, acompanhada pelos músicos do The Village, emocionou o público e lembrou o poder das palavras.

A jovem cantora anunciou que o seu álbum, disponível em todas as plataformas digitais, também está disponível em formato físico e pode ser adquirido na sede do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão e noutros locais que serão divulgados posteriormente.

Matilde Batista prometeu considerar a realização de novos concertos, dado que este esgotou dias antes e foram muitos os que manifestaram vontade em ouvir a jovem cantora.

 

 

Famalicão: 24º aniversário da Associação de Tocadores e Cantadores ao Desafio Famalicense

Na tarde de domingo, a Associação de Tocadores e Cantadores ao Desafio Famalicense celebrou o seu 24º aniversário.

A festa decorreu no “Espaço Associativo”, local da sua sede social, perante muitos associados e amigos, amantes dos cantares ao desafio. Ouviram-se as vozes de Domingos da Soalheira, Adília de Arouca, Simão Marques, Daniel Fernandes e Bruno Duarte; acompanhadas pelas concertinas de Pereirinha e João Ribeiro; viola de Bruno Duarte e o cavaquinho de Sérgio Oliveira.

Foram cantados os parabéns e cortado o bolo de aniversário, momento que contou com a presença de Mário Passos, presidente da Câmara Municipal de V. N. Famalicão.

Manuela Pinho, presidente da direção, deixou a promessa de no próximo ano realizar uma grande festa para comemorar as “Bodas de Prata” desta associação.

 

Carro de famalicense encontrado na Trofa “mergulhado” num ribeiro

Na manhã deste domingo, pelas 9h30, os Bombeiros Voluntários da Trofa foram alertados para a presença de uma viatura parcialmente submersa num curso de água, nas proximidades da variante à EN 14, entre Covelas e Bougado, no lugar de Cedões, avança a Trofa TV.

O veículo, trancado e sem ocupantes, pertencerá a um residente de Vila Nova de Famalicão.

A GNR iniciou uma investigação para esclarecer as circunstâncias do ocorrido, abrindo a hipótese para um possível acidente ou furto.

Imagem: Bombeiros Voluntários da Trofa