Famalicão: XVIII Festival de Teatro Amador “Terras de Camilo” começa no próximo sábado

Arranca no próximo sábado, 1 de março, a 18ª edição do Festival de Teatro Amador “Terras de Camilo” que vai trazer o melhor do teatro amador nacional a Famalicão. A programação vai estender-se até ao dia 27 de abril, com doze propostas teatrais. Todos os espetáculos acontecem no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Seide São Miguel, com entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço.

Além de peças protagonizadas por grupos de teatro amador de Barcelos a Arouca, passando por Viana do Castelo, Espinho, Penafiel e Valongo, também haverá lugar para os grupos locais.

O festival arranca com a inauguração da exposição “Máscaras e Caretos”, que vai na 5ª edição. Composta por trabalhos artísticos de estabelecimentos de ensino e coletividades culturais de Seide, às 15h00, do próximo sábado.

O XVIII Festival de Teatro Amador Terras de Camilo é organizado pelo Município de Vila Nova de Famalicão em parceria com o GRUTACA – Grupo de Teatro Amador Camiliano, que vai dar o pontapé de saída em palco com o teatro de marionetas “Maria Moisés”, inspirada na novela de Camilo Castelo Branco, no dia 1 de março, pelas 21h30.

A 8 de março, Dia Internacional da Mulher, haverá “Três em Lua de Mel”, pelo Teatro Popular de Carapeços (Barcelos), uma comédia teatral inspirada na obra “Frei Luís de Sousa” de Almeida Garrett, com início pelas 21h30. No dia seguinte, pelas 16h00, sobe ao palco o Grupo de Teatro Comunitário da Ribeirão Musical (Famalicão), com a comédia “Os Dois Surdos”.

Segue-se a peça “Rosa Enjeitada”, pelo Grupo de Teatro Casca de Nós (Valongo), no dia 22 de março, pelas 21h30, e no Dia Mundial do Teatro, que se comemora a 27 de março, a Companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora (Espinho) apresenta “Meu Avô Consegue Voar”, uma adaptação do texto de Pedro Seromenho, que terá duas sessões – 14h30 e 16h00.

No dia 29 de março, o Teatro Experimental de Arouca sobe ao palco do Centro de Estudos Camilianos com a peça “A Dívida”, com início pelas 21h30; e no dia 30, será a vez da ATAL – Associação Teatro Amador de Lanheses (Viana do Castelo) apresentar a peça “De Dolores a Lola”, pelas 16h00.

Em abril, nota para a inauguração da exposição “Grutaca, Grupo de Teatro Amador Camiliano – 30 Anos de Teatro”, no dia 5, pelas 18h00, na Casa do Caseiro da Casa-Museu de Camilo Castelo Branco, com entrada livre. Neste dia, será também apresentada a peça “Quem Não Chora Não Mama”, pelo Grupo de Teatro de Novelas (Penafiel), e precisamente uma semana depois, no dia 12, sobe ao palco o Grupo de Teatro Amador de Campelos (Guimarães) com a peça “A Noite”, ambas com início pelas 21h30.

No dia 24 de abril, será a vez do grupo famalicense, Alçapão – Academia de Teatro, levar a cena o espetáculo “Que Portugal?”, pelas 21h30 e no dia 27, o festival encerra com a peça “Quadrilha”, de Jomar Magalhães, pela Companhia Teatro aos Quartos (Viana do Castelo), às 16h00.

Nota para a oficina de teatro “Técnicas de Improvisação”, orientado por Ana Azevedo, com inscrição gratuita e obrigatória. As sessões acontecem no Centro de Estudos Camilianos nos dias 8, 15, 22 e 29 de março e 5 e 12 de abril, no horário das 10h às 12h30, sendo que os formandos sobem ao palco do Centro de Estudos Camilianos para mostrar o resultado desta oficina no dia da Revolução dos Cravos, a 25 de abril, pelas 16h00, com uma performance a partir do tema “Amores de Perdição”.

Toda a programação do XVIII Festival de Teatro Amador “Terras de Camilo” pode ser consultada em www.famalicao.pt.

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Amigos de “Manu” exigem justiça à porta do tribunal de Famalicão: Detido nega morte

Amigos de Manuel Rodrigues, o jovem de 19 anos esfaqueado mortalmente à porta do Bar Académico da Universidade do Minho, concentraram-se esta manhã junto ao Palácio da Justiça de Vila Nova de Famalicão, onde decorre o primeiro interrogatório do principal suspeito do crime.

Mateus Marley Machado, de 27 anos, foi detido pela Polícia Judiciária na passada quinta-feira. É suspeito de ter sido o autor das facadas fatais, na madrugada de sábado, junto ao conhecido bar universitário.

À entrada do tribunal, o advogado de defesa, António Falé de Carvalho, afirmou que imagens de videovigilância e a própria arma do crime irão provar a inocência do seu cliente.

Mateus Marley responde por homicídio qualificado, crime cuja moldura penal pode ir até 25 anos de prisão.

Avisos meteorológicos marcam fim de semana de Páscoa

O fim de semana de Páscoa vai ficar marcado pelo mau tempo, adianta o Instituto Português do Mar e da Atmosfera na previsão mais recente.

Segundo as informações disponíveis, durante grande parte do sábado, até às 21h00, a região está com aviso meteorológico amarelo, devido aos períodos de chuva, por vezes forte, acompanhados de períodos de vento que pode chegar aos 85 kms/h.

O tempo melhora no domingo, no entanto, até ao início da tarde devem continuar os períodos de chuva.

 

Mensagem de Páscoa do Arcipreste de Famalicão: “Acontecimento da Esperança”

As coisas grandes não se compreendem, vivem-se!

Podemos gastar todo o tempo em muitos estudos catedráticos sobre a Semana Santa: o seu carácter original e histórico, a sua influência na sociedade, os fluxos turísticos que cria… E, no entanto, a Semana Santa não se explica nem se compreende: vive-se!

A Semana Santa é a Semana Maior, não por ter mais dias ou mais celebrações, distintas do habitual, mas por traduzir algo maior, grande, enorme, que a nossa inteligência, natural ou artificial, não consegue abarcar na sua totalidade.

O amor é invisível, como o vento… mas ao passar por nós, produz os seus efeitos! A Semana Santa fala-nos de um amor maior. Um amor que toca a carne, que se entranha no nosso íntimo, como que nos “queima” por dentro. Diriam os discípulos de Emaús: «Não nos ardia o coração, quando Ele nos falava pelo caminho?” (cf. Lc 23, 13-35).

Podemos, então, afirmar que tudo o que se celebra na Semana Santa é algo maior, é uma peregrinação interior de Esperança que nos faz arder o coração; é uma experiência de encontro com o Deus que não é outro senão o Deus Amor.

A Páscoa é acontecimento muito mais que evento. Não é um somatório de atos e circunstâncias ou episódios programados. A Páscoa é movimento, é peregrinação, é luz, é vida, é amor, é gravidez… Deus não veio ao mundo se não para nos oferecer esse caminho, essa vida, essa luz, esse amor… Em Cristo ressuscitado passamos da cruz à luz da vida. Aqui encontramos a nossa Esperança.

A Semana Santa tem três constituintes fundamentais: a fé, a família e a comunidade. A Semana Santa será verdadeiramente Semana Maior se for vivida em família e em comunidade, a partir da fé no Amor Esperançoso de Deus, revelado em Jesus Cristo. A fé, expressa nas celebrações do Tríduo Pascal (Instituição da Eucaristia e Lava pés – Quinta-feira Santa; Paixão do Senhor – Sexta-feira Santa; Vigília Pascal – sábado), é acolhida e celebrada na comunidade e tem os seus efeitos na vida familiar.

Participar ativamente na Semana Santa ultrapassa o quotidiano viver e enxerta-nos numa experiência vital de fé que supera toda a superficialidade com que muitas vezes encaramos estes dias. Não se trata de mais uma Semana Santa. Trata-se sim de atualizar em nós os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Cristo. E isto não é pequeno! É maior, enorme, impensável e inesperado… Por isso, não se compreende: vive-se!

A Semana Santa é um caminho de Páscoa, portanto, de vida, de ressurreição. A Páscoa é essa experiência que nos envolve no mistério da vida e de Deus. É um mistério habitado pela Esperança. Por isso, a Páscoa vive-se no caminho, no anúncio, no acolhimento da comunidade e das famílias. A Páscoa é acontecimento muito mais que evento. Não é um somatório de atos e circunstâncias ou episódios programados. A Páscoa é movimento, é peregrinação, é luz, é vida, é amor, é gravidez… Deus não veio ao mundo se não para nos oferecer esse caminho, essa vida, essa luz, esse amor… Em Cristo ressuscitado passamos da cruz à luz da vida. Aqui encontramos a nossa Esperança.

A todos desejo uma Semana Santa viva e intensa, celebrando os mistérios de Cristo.
E espero que a Páscoa seja o acontecimento da Esperança que se renova e se reparte por onde quer que estejamos.

Santa e Fecunda Páscoa a todas as famílias famalicenses.

Pe. Francisco Carreira, Arcipreste de Vila Nova de Famalicão

Bloco de Esquerda visita Lameiras e reúne com Associação Cigana de Famalicão

O Bloco de Esquerda esteve esta quinta-feira na Urbanização das Lameiras, em contacto direto com moradores e comerciantes.

Em contexto de campanha, os representantes do partido percorreram várias habitações para escutar as preocupações e dialogar com a população. A comitiva reuniu-se ainda com Licínio Fernandes, presidente da Associação Social, Recreativa e Cultural Cigana de Famalicão, sediada no local.

Em comunicado, o BE revela ter aproveitado o momento para apelar à mobilização dos famalicenses de forma a “derrotar o discurso de ódio da extrema-direita (Chega), bem como impedir a neoliberalização da Iniciativa Liberal e da AD”.

Presidente da Câmara Santo Tirso quer variante Famalicão – Santo Tirso

O presidente da Câmara de Santo Tirso, Alberto Costa, defendeu a necessidade de uma nova ligação rodoviária entre os concelhos de Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão, através da continuidade da Variante à EN14.

A proposta foi abordada esta quinta-feira, durante um encontro com Eduardo Oliveira, presidente da concelhia do PS de Famalicão e candidato à autarquia famalicense. Apesar da reunião ter como tema central a ponte da Lagoncinha, Alberto Costa aproveitou o momento para sublinhar a importância de uma ligação a cota superior, paralela à A3, que permita estender a Variante à EN14 até à nova plataforma rodoferroviária de Lousado que sirva Famalicão e Santo Tirso.

Famalicão: Nova ponte ao lado da Lagoncinha é prioridade para Eduardo Oliveira

Eduardo Oliveira, presidente da concelhia do PS de Vila Nova de Famalicão e candidato à Câmara Municipal, defende a construção de uma nova ponte rodoviária paralela à ponte da Lagoncinha, unindo Famalicão e Santo Tirso. A proposta foi discutida num encontro com Alberto Costa, atual presidente e recandidato à Câmara de Santo Tirso.

O objetivo é aliviar o tráfego intenso que atualmente sobrecarrega a ponte da Lagoncinha, um monumento nacional situado em Lousado, e melhorar a ligação entre os dois concelhos. Eduardo Oliveira sublinhou que “é importante garantir uma nova ponte, com duas faixas de rodagem, mais próxima da saída da autoestrada A3, que ligue Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso, melhorando em muito o trânsito de uma das freguesias mais importantes no desenvolvimento do país, devido às empresas existentes, que são responsáveis por uma grande fatia da exportação nacional. É urgente melhorar os acessos, desviando também uma parte do trânsito do centro da freguesia, o que melhora também a vida dos lousadenses.”

Adicionalmente, o candidato socialista acrescentou: “Com este investimento, também protegemos e preservamos a nossa história, transformando a ponte da Lagoncinha numa ponte pedonal e a área circundante num espaço de lazer e bem-estar.”