Esta semana semana, o eurodeputado famalicense promoveu, em colaboração com a Associação Empresarial do Minho, uma reunião de trabalho entre representantes desta associação e eurodeputados portugueses. Em Bruxelas, foi discutida a desburocratização e o impacto do ambiente regulatório no crescimento económico da União Europeia, particularmente junto das Pequenas e Médias Empresas, «o verdadeiro motor da economia europeia», referiu Paulo Cunha.
Os desafios que a Europa enfrenta, com especial destaque para a crise da competitividade, foram, como refere o eurodeputado, «uma preocupação partilhada» e com uma conclusão óbvia: «se queremos uma Europa mais forte, mais inovadora e mais justa, temos de começar por onde tudo acontece, nas nossas micro, pequenas e médias empresas».
Neste encontro, a comitiva da AE Minho, liderada pelo presidente Ramiro Brito, entregou um documento com propostas para agilizar processos e facilitar o acesso dos Estados-Membros a instrumentos financeiros, «sem comprometer a necessária regulação». Tal como consta do documento, «os mercados globais evoluem e as nossas empresas, especialmente as PME, precisam de um ambiente regulamentar ágil e orientado para a missão que conduza a resultados a longo prazo».
Paulo Cunha, por seu turno, são as PMEs «que criam emprego, que inovam, que mantêm vivas as nossas regiões. Mas para isso precisam de condições para crescer, investir e competir em igualdade de circunstâncias». No Parlamento Europeu, prometeu, «continuaremos a trabalhar para garantir que estas empresas tenham o apoio necessário, através de menos burocracia, mais acesso a financiamento, e políticas que as coloquem no centro da estratégia económica europeia. A competitividade da Europa começa nas nossas empresas. E é com elas que devemos construir o futuro».
Ramiro Brito mencionou, também, os perigos que a Europa enfrente na atualidade. Criar processos mais ágeis, flexíveis e orientar o foco para a eficiência «pode fazer toda a diferença e representar uma alavancagem substancial nesta nova dinâmica e conjuntura», acredita o empresário.
Do encontro ficou o compromisso de estreitar a cooperação entre a AEMinho e os eurodeputados, reforçando o diálogo contínuo entre empresas e decisores políticos.