Apesar de um início difícil no comando técnico do FC Famalicão, que começou a 16 de dezembro, em Braga (3-3), seguindo-se apenas 3 pontos em seis partidas, a 31 de janeiro, com a vitória (0-2) no Bessa, Hugo Oliveira entrou num ciclo profícuo. Nas nove partidas seguintes, o Famalicão somou seis vitórias, um empate e duas derrotas.
Se considerarmos apenas esta última dezena de jogos, o Famalicão estaria em terceiro lugar, com o Sporting e o Vitória. Neste “minicampeonato” apenas o Benfica e o Braga somaram mais pontos que os famalicenses que conquistaram 22 em 30 possíveis.
Na verdade, Hugo Oliveira já edificou um projeto e uma ideia de jogo que o coloca como o treinador do Famalicão com maior percentagem de vitórias na I Liga, com uma taxa de 43,8%, mais do que Armando Evangelista, João Pedro Sousa. E atingiu este estatuto não com sete vitórias em 10 jogos, mas sete em 16, devido ao já mencionado arranque tremido.
É com esta confiança que a equipa segue, esta sexta-feira, para o Porto em busca, quem sabe, da segunda vitória sobre os portistas no seu reduto. Foi a 7 de março de 1993, sob o comando de José Romão, com um golo do central Vieira. Estávamos na época 92/93 e o jogo foi no Estádio das Antas. Desde então, não mais o Famalicão repetiu o feito (na condição de visitante) em jogos para o principal campeonato nacional de futebol.
As justificadas esperanças do FC Famalicão na deslocação ao Estádio do Dragão, encontram eco nas declarações de Simon Elisor. O avançado francês, de 25 anos, que esta quinta-feira falou sobre a partida, reconhece o valor do FC Porto, «uma excelente equipa do nosso campeonato, mas temos a ambição e penso que vamos ao Porto para obter um bom resultado». Elisor diz que a equipa «está motivada e, por isso, esperamos ganhar. Estamos muito confiantes e temos de continuar assim».
Tudo é possível. São 11 contra 11