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A Direção-Geral da Saúde (DGS) tornou obrigatória a existência de uma lista de pessoas suplentes, no caso de sobrarem doses na vacinação contra a covid-19; sublinhando que deve ser sempre respeitada a ordem das prioridades.
Esta inclusão da obrigatoriedade de uma lista de pessoas a convocar no caso de sobrarem doses nas sessões de vacinação surge depois da polémica sobre o uso indevido destas doses em pessoas que não pertenciam a grupos prioritários, situações que já estão a ser investigadas pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e pelo Ministério Público.
Em relação às pessoas dos grupos de risco por idade e comorbilidades da Fase 1 que não sejam seguidas no Serviço Nacional de Saúde, “os respetivos médicos assistentes devem emitir uma declaração médica, obrigatoriamente por meios eletrónicos, da sua inclusão na Fase 1, de forma a permitir o agendamento automático para a vacinação contra a covid-19 num ACES”, adianta.
Até segunda-feira, tinham sido vacinadas contra a doença 396.371 pessoas em Portugal, das quais 104.613 já com a segunda dose, segundo dados da DGS.