Miguel Ribeiro, presidente da SAD do FC Famalicão, diz que o sonho das competições europeias, que a equipa persegue, não pode pôr em causa o projeto global. «O importante aqui é perceber as frentes que temos abertas. A Europa não pode ser uma frustração que estrague as outras competições. É a mensagem que temos dentro de portas», afirmou. O responsável pela SAD, participou, esta quinta-feira, num dos painéis matinais do Football Summit, na Cidade do Futebol, abordando a atualidade do emblema Vila Nova.
De facto, o projeto do FC Famalicão tem sido consistente. Depois de um 6.º lugar na estreia, tem mantido posições acima do meio da tabela, com o horizonte nas provas europeias. Ainda não aconteceu, mas já esteve quase.
Segundo Miguel Ribeiro, desde início, a ideia do projeto centra-se no jogo e no jogador. «Tivemos a felicidade de encontrar a nossa visão e filosofia muito cedo, é difícil de as encontrar em todas as empresas», reconhece.
O responsável pela SAD confessa que é uma alegria perceber que os jogadores que saem do FC Famalicão, na sua maioria, atingem patamares de maior sucesso, a nível nacional e internacional. Dá como exemplos, Luiz Júnior para o Villarreal, Ugarte no Manchester United, ou o Pote para o Sporting.
Na sua perspetiva, isso reflete a capacidade do departamento de prospeção, e outros, e todo o trabalho desenvolvido nas equipas de formação e na equipa principal.
Ainda no Football Summit, Miguel Ribeiro valorizou a importância do investimento estrangeiro no futebol português. No FC Famalicão, o investidor é o israelita Idan Ofer, e segundo o presidente da SAD, é um exemplo de como esse investimento «consegue aportar valor para o futebol português, que assim o aproveita».