
O caso remonta a 3 de julho do ano passado, e os pormenores do crime foram agora revelados pelo jornal Correio da Manhã que teve acesso ao processo.
Tudo terá acontecido no interior do café “Sempre Kontigo”, na freguesia de Pedome. O agressor, Horácio Fernandes de 43 anos, trabalhava nesse espaço em regime de part-time e foi nesse local que trancou a vítima para a agredir.
O homem terá entrado no bar nervoso e aguardou até que os clientes fossem embora. Já a sós, utilizou uma garrafa e o manípulo da máquina do café para a deixar a vítima com graves lesões, tentando de seguida asfixiá-la com um saco, uma corda e um pau
O arguido só abandonou o espaço depois de julgar que tinha morto a patroa, levou 280 euros e o telemóvel dela.
Já depois de trancar as portas daquele estabelecimento, Horário ligou a um amigo a contar que precisava de fugir e, com o telemóvel da vítima, ligou para o 112 alertando para o estado de saúde da chefe. Ainda com o telemóvel dela, o homem respondeu a uma SMS com “Desaparece de uma vez, hoje não abro o bar” na tentativa de afastar uma outra pessoa que se encontrava preocupada com a dona do café.
Horácio Fernandes esteve desaparecido e só foi encontrado dias depois, quando procurou tratamento hospitalar devido a uma infeção grave que tinha num pé.
A vitima, esteve durante algum tempo desmaiada. Quando acordou gritou até ser ouvida por um vizinho do café que a socorreu.
O arguido, que perseguia a patroa e dizia aos amigos ser namorado dela, vai ser julgado por homicídio na forma tentada e roubo.