Legislativas 2024: Abstenção poderá ser a baixa dos últimos 20 anos

Na última divulgação da Comissão Nacional de Eleições (CNE), às 16 horas deste domingo, mais de metade da população já tinha exercido o seu direito de voto nas eleições legislativas, com uma afluência às urnas de 52%, a percentagem mais alta dos últimos 20 anos.

Nas últimas legislativas, em 2022, a abstenção ficou nos 42% e em 2019, o valor foi ainda mais elevado com 45,5% da população a não ir às urnas.

Este domingo, as previsões apontam para que o valor da abstenção desça e surpreenda pela positiva.

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Famalicão: BE apresenta medidas para a habitação

O Bloco de Esquerda, em campanha em Famalicão para as Legislativas, apresentou medidas para mais habitação no distrito, onde diz que os preços das casas subiram 11% num ano. Com a presença de Francisco Louçã, cabeça de lista por Braga, o Bloco de Esquerda propõe construção pública de casas a preço acessível; a reabilitação urbana, incluindo em contrato com senhorios com poucos recursos; e o teto às rendas como solução a curto prazo.

Francisco Louçã sublinhou, numa “Conversa de Café” no Eixo, que «os restantes partidos estão de acordo em não fazer nada a curto prazo, ou por favorecerem o aumento do preço da habitação, ou por acharem que é impossível contrariá-lo».

No debate sobre a educação, os professores presentes sublinharam a importância de reduzir o número de alunos por turma, especialmente nos primeiros anos de escolaridade. Acerca do sistema fiscal, o Bloco pede a garantir de transparência e o fim de benefícios injustificados, ou a redução do IVA, por considerar o imposto «mais pesado sobre os mais pobres». Na segurança social, pretende o aumento das pensões, mas também a proteção das gerações mais novas.

Os presentes discutiram, ainda, a transição energética, a sustentabilidade ambiental, o modelo de vida nas cidades, a proximidade entre a casa e o trabalho e a escola dos filhos.

Famalicão: AD reforça compromisso com as instituições sociais

A AD – Aliança Democrática quer apostar no setor social por considerar que o mesmo «coloca o interesse de cada cidadão à frente de tudo o resto» e o que «realmente importa é servir e dar resposta às pessoas», refere em comunicado, depois de uma visita, dos candidatos por Braga, à Santa Casa da Misericórdia de Riba D`Ave.

Uma delegação, liderada por Hugo Soares, cabeça de lista da AD (PSD, CDS-PP) por Braga, e onde participou a candidata famalicense Sofia Fernandes, realça que «quando não há preconceitos ideológicos ou dogmáticos, podemos verificar a importância que o setor social tem na organização da nossa sociedade e aproveitar o seu potencial e as suas capacidades para o bem das pessoas, sobretudo das mais frágeis ou vulneráveis». Conclui que «vale a pena apostar no setor social e ampliar a complementaridade com o Estado em diversas áreas, designadamente na saúde, na educação e na ação social, como no apoio aos idosos e na rede pré-escolar».

Segundo a AD, as instituições de solidariedade social «assumem um trabalho insubstituível de valorização humana e social que é preciso continuar a apoiar, reforçar e ampliar, com confiança e de forma responsável e transparente».

Esta delegação, liderada por Hugo Soares, encontrou-se com dirigentes da Misericórdia de Riba de Ave, a quem referiu que esta instituição é exemplo de «demonstração da capacidade do setor social, que não falha às pessoas, mesmo quando o Estado não consegue».

Famalicão: Inês Sousa Real (PAN) visita a Festa da Flor

A líder do PAN Pessoas-Animais-Natureza estará em Famalicão nos dias 11 e 12 de maio. Inês Sousa Real vai estar no domingo, na Praça Maria II, visitando a Festa da Flor, pelas 17h30. No dia seguinte, às 11 horas, passa pela Psi-On, na Rua da Estação, associação que presta apoio a vítimas de violência doméstica.

Estas visitas estão inseridas na campanha para as eleições legislativas.

Famalicão: CDU defende aumento das reformas e pensões

A CDU defende o aumento das reformas e pensões, incluindo um aumento extraordinário de 5% com um mínimo de 70€ e efeitos retroativos a janeiro, «para uma vida digna e com qualidade».

Esta coligação partidária esteve no Mercado Municipal de Famalicão e na Urbanização das Lameiras, com uma delegação composta por Sandra Cardoso, cabeça de lista da CDU pelo distrito de Braga, acompanhada pelos candidatos Fernando Costa, André Castanho e Manuel Joaquim.

Nesta visita ouviram relatos de pessoas, concluindo que no quadro de aumento generalizado do custo de vida, dos preços da habitação, a bens e serviços essenciais, «há cada vez mais pessoas que se vêm obrigadas a escolher qual a conta que vão pagar. No caso dos reformados e pensionistas, são frequentes as despesas avultadas em medicamentos», realçam os candidatos.

Para a CDU, a situação atual resulta «das opções de PSD/CDS e PSD, acompanhadas por Chega e IL que, ao longo dos anos, têm sido no sentido de conter a valorização das reformas e que procurar a privatização da Segurança Social».

 

Famalicão: Pedro Nuno Santos na festa-comício em Oliveira São Mateus

Entre as 12h00 e as 17h00 do próximo sábado, o Parque de Lazer do Quinteiro, em Oliveira de São Mateus, recebe a festa-comício do Partido Socialista. Em formato de arraial minhoto, a festa conta com a presença de Pedro Nuno Santos, secretário-geral do partido, numa tarde que promete ser de convívio e animação e que contempla a atuação de Augusto Canário.

A iniciativa insere-se na campanha socialista para as eleições legislativas, agendadas para o dia 18 de maio, e terá, ainda, a presença de Eduardo Oliveira, candidato do PS à presidência da Câmara Municipal de Famalicão, bem como de figuras socialistas nacionais e locais.

Esta festa-comício faz parte da Caravana “Portugal para Todos” do PS que está a percorrer todo o país, dando a conhecer o programa eleitoral. A entrada é gratuita.

Famalicão: Iniciativa Liberal destaca importância da liberdade de escolha no setor social e educativo

Uma delegação da Iniciativa Liberal, composta por Olga Batista, Paulo Lopes, Joana Pereira, Sandra Lobo e Miguel Fidalgo, visitou, no dia 30, a Mundos de Vida, uma IPSS, vocacionada para os setores social e da educação.

No final da visita, os representantes da Iniciativa Liberal reforçaram a necessidade de um novo modelo para o setor social, com «mais liberdade, mais autonomia e mais foco em resultados. O Estado deve garantir o acesso aos serviços essenciais como a educação e os cuidados a idosos, mas não deve ser o único prestador. A pluralidade e a liberdade geram soluções mais humanas, mais eficazes e mais sustentáveis», refere.

Ao longo da visita, foram partilhadas críticas «ao excesso de burocracia da Segurança Social, à ausência de diferenciação no financiamento em função da qualidade dos serviços prestados, e ao modelo centralizado de gestão que ignora a realidade de cada território». Foi ainda sublinhado que sai «mais caro ao Estado manter uma criança numa escola pública do que apoiar uma instituição privada com liberdade de escolha».

Durante a visita, foram conhecer o modelo de ensino bilingue (português e inglês) desde o 1.º ano, com aulas de mandarim a partir do 2.º ano, e a implementação do Método de Singapura na matemática, com manuais próprios desenvolvidos pela escola devido a restrições impostas pelo Estado. A instituição também desenvolve um projeto pioneiro de consciencialização para o uso responsável de tecnologias, com um compromisso assinado pelos pais que limita o uso de telemóveis até aos 12 anos.

No lar de idosos, as famílias têm acesso livre aos seus familiares através de um sistema de código digital e os quartos são personalizados. No entanto, a instituição terá alertado para o subfinanciamento crónico da parte do Estado, que «comparticipa cerca de um terço do custo real de um lugar em lar», diz a IL. Foram ainda apontadas limitações legais à prestação de cuidados de saúde, como «muitos médicos de família que não se deslocam aos lares, e os médicos das instituições não têm autorização para prestar um serviço completo».

A comitiva ficou também a par do projeto “Procuram-se Abraços”, que promove o acolhimento familiar de crianças em risco. A direção terá alertado para os entraves criados pelo modelo de decisão, que impede acolhimentos entre concelhos próximos que sejam de distritos diferentes, por questões meramente administrativas. A Iniciativa Liberal concorda que a lógica de acolhimento deve ser centrada na qualidade da resposta, e não em fronteiras burocráticas.