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O PSD de Famalicão encontra no Plano de Reação à Situação Epidémica e de Intervenção Social e Económica, apresentado na passada semana pelo presidente da Câmara, «as respostas necessárias para cuidar em primeiro lugar da saúde dos famalicenses, mas igualmente os instrumentos para atenuar impactos sociais e económicos negativos que sabemos de antemão recairão sobre as famílias, as instituições e as empresas do concelho», assume o vice-presidente da Concelhia do PSD, Jorge Paulo Oliveira.
A direção concelhia do PSD considera que a atuação da Câmara, além de complementar a ação do Governo na luta contra o Covid-19, tem ido além daquelas que são as responsabilidades municipais. Dá exemplos desse extravasar de competências a instalação de estruturas de retaguarda hospitalar, a disponibilidade para suportar os encargos financeiros para o rastreio COVID-19 a todos os utentes e colaboradores dos lares residenciais existentes no concelho e, ainda, a implementação de um centro de diagnóstico móvel.
«O PSD de Famalicão regista também com imensa satisfação que, ao contrário do Governo, o executivo municipal haja considerado o domínio da fiscalidade como um instrumento apropriado à atenuação das dificuldades sentidas pelas famílias e pelas empresas», Frisou Jorge Paulo, dando como exemplos, a redução do IRS, a descida do IMI para famílias com um filho e o alagamento da isenção da derrama.
O vice-presidente do PSD recorda que estas medidas municipais de apoio às famílias e empresas custam ao erário do município entre 3 a 5 milhões de euros. Um esforço só possível, avisa, devido à «boa gestão municipal» e à «política de redução a dívida púbica».