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Os bebés dos concelhos de Famalicão, Santo Tirso e Trofa vão continuar a nascer no Hospital do Médio Ave (Famalicão), assim pretendam os pais.
Quem o confirma é o próprio presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Ave, António Barbosa, face a rumores que dão conta do possível fecho da maternidade de Famalicão por redução do número de partos.
No ano de 2020 nasceram em Famalicão 1100 bebés, este ano deve rondar os mil partos. Uma quebra de cerca de 10% que é comum a outros hospitais, como o Cidade Hoje pôde confirmar.
Por isso, a diminuição do número de nascimentos «não é um problema que se coloca porque é conjuntural, afeta todo o país e não é um caso específico do Médio Ave», alerta António Barbosa, reiterando que são infundadas as “informações” de que o Hospital de Famalicão pode perder a maternidade, obrigando as mães a deslocarem-se ao Hospital de Guimarães ou Braga.
Outra razão para o serviço continuar ativo, realça António Barbosa, tem a ver com as obras de melhoramento dos espaços onde funcionam os serviços de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital do Médio Ave (Famalicão). E, no que diz respeito a recursos humanos, «estamos melhor do que nunca», assume António Barbosa.
Entretanto, o Cidade Hoje conseguiu números que atestam esta diminuição do número de nascimentos em vários hospitais. Assim, comparando o mês de setembro deste ano com o do ano anterior, o Hospital S. João (Porto) registou menos 12% de nascimentos; o Hospital de Guimarães teve uma quebra de 17%; o de Braga uma descida de 13%; se formos até Bragança a descida é de 8%.