Empresário José Manuel Fernandes convidado para promover o empreendedorismo

O empresário José Manuel Fernandes é o convidado da segunda tertúlia com empresários da Trofa, promovida pela Câmara Municipal desta cidade, em parceria com a Universidade do Minho. Ocorre no dia 21 de setembro, pelas 18 horas, na Casa do Conhecimento da Trofa, na antiga estação ferroviária.

O objetivo deste ciclo de conferências, denominadas “Uma viagem na Casa do Conhecimento…», é promover o empreendedorismo, a inovação e a partilha de experiências.

José Manuel Fernandes é fundador do Grupo Frezite. Nasceu em Lisboa, em 1945, e é licenciado em Engenharia Mecânica pela FEUP/Universidade do Porto e bacharel em Eletrotecnia e Máquinas pelo ISEP. Com 14 anos começou a trabalhar na indústria de bens de equipamento e transacionáveis, tendo-se mais tarde especializado em áreas ligadas à produtividade, controle numérico, gestão de investimentos em ambiente CNC pela ADEPA, em França, gestão empresarial pelo CIFAG/IAPMEI.

Em 1978 fundou a Frezite, uma multinacional de matriz portuguesa com empresas na Alemanha, República Checa, Polónia, Reino Unido, Espanha, Brasil, Finlândia e México.

Ao longo do seu percurso profissional, recebeu vários prémios e distinções, entre eles o de Prémio EY International Entrepreneur of the Year – 2014, Prémio de Mérito em Engenharia Mecânica atribuído pela Ordem dos Engenheiros, em 2016 e a Nomeação para o Prémio “Portugueses de Valor” promovido pela revista LUSOPRESS, em 2020.

 

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  1. Trabalhou na Mida na Trofa na qual foi meu colega de trabalho. Parabéns e felicidades. José Dias

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Famalicão: Riopele investiu 51,5 milhões em sustentabilidade e inovação

Segundo o relatório Facts & Figures 2024, que reúne toda a informação da empresa na área da sustentabilidade, entre 2012 e 2024, a Riopele investiu 51,5 milhões em descarbonização, gestão de água, digitalização e soluções têxteis sustentáveis.

A instalação de painéis fotovoltaicos no telhado, quase concluída, com cerca de 5.200 painéis solares e uma capacidade instalada de 3 MWp, é um dos destaques do documento. Concluído este investimento, a empresa passa a ter o maior parque fotovoltaico da Península Ibérica e um dos dez maiores da Europa.

No documento também é sublinhado que 54% da água utilizada no processo produtivo já é reciclada e 67% da energia consumida tem origem em fontes renováveis.

Em breve deve entrar em ação a Academia Riopele, que vai dar formação a mais de mil colaboradores. Em andamento estão outros projetos: um para a gestão de pessoas, incluindo avaliação de desempenho, gestão de carreiras e retenção de talento; outro para o desenvolvimento de novos procedimentos e ferramentas que potenciem o acompanhamento das operações; e outro para implementação de técnicas inovadoras no processamento e análise de grandes volumes de dados do sistema central, sobretudo na criação de algoritmos preditivos (para prever resultados futuros, com base em dados históricos).

O relatório revela, também, que no ano passado a faturação da Riopele atingiu um volume de negócios recorde de 98 milhões de euros, um crescimento de 24% nos últimos cinco anos.

 

Famalicão: IL visita hospital e apela ao investimento do Governo para debelar problemas

Paulo Ricardo Lopes e Diamantino Costa, candidatos da Iniciativa Liberal às câmaras municipais de Famalicão e Trofa, reuniram, na tarde desta quinta-feira, com a administração da ULS do Médio Ave.

No final do encontro, durante o qual tomaram conhecimento dos problemas do hospital, os candidatos comprometerem-se a pressionar politicamente o governo «para que seja reforçado o investimento em profissionais de saúde», que seja acelerado o processo de ampliação das instalações atuais, «nomeadamente disponibilizando o financiamento necessário para que os problemas de estacionamento e aumento da capacidade de internamento sejam resolvidos». Paulo Ricardo Lopes e Diamantino Costa comprometem-se, ainda, «a trabalhar ao nível local para reforçar a oferta de vagas em lares» de forma a diminuir o número de camas ocupadas por internamentos sociais, «que em muito limitam a capacidade de resposta do Hospital».

No encontro foram discutidos os desafios do Hospital S. João de Deus e unidades de cuidados primários, nomeadamente os efeitos da possível passagem do Hospital de Santo Tirso para o setor social, os projetos e candidaturas em curso a fundos comunitários que permitirão aumentar a capacidade de resposta, a necessidade de reforço dos recursos humanos no hospital, bem como os planos ampliação das instalações.

Sobre as urgências do hospital de Famalicão, os candidatos da IL referem que o conselho de administração admitiu que os tempos de espera estão acima do que é desejável. Por isso, apontam a contratação de mais profissionais e o aumento da capacidade de internamento como fatores-chave «para resolver esse problema».

Famalicão: Ricardo Silva é o novo presidente da ATP

A Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) elegeu, na passada sexta-feira, Ricardo Silva (CEO da Tintex Textiles), como o novo presidente da associação para o triénio 2025–2027. O anterior presidente, Mário Jorge Machado, da Adalberto Textile Solutions, Paulo Melo (Somelos) e Vítor Fernandes (TMG) são os novos vice-presidentes.

A Mesa da Assembleia Geral é presidida por Eduardo Moura e Sá (IDEPA) e o Conselho Fiscal por José Guimarães (Fortiustex).

Para o novo líder da associação, que tem sede em Famalicão, a ATP «tem o dever, o know-how e a força para ser um verdadeiro suporte para os empresários e empresas que representa. Queremos que a ATP ofereça um serviço diferenciado e importante para o seu dia a dia».

A nova direção pretende acompanhar cada empresa num percurso personalizado de aumento de valor acrescentado, potenciando simultaneamente a competitividade do setor através do efeito de rede setorial.

Ricardo Silva aponta a indústria têxtil e do vestuário «como um exemplo de resiliência e de ambição tecnológica», seja pela diversidade de produtos criados, pela diferenciação de processos e tecnologias, ou pela capacidade constante de transformação para responder aos vários desafios. Neste sentido, aporta à ATP um papel «agregador e motivador. Neste novo mundo, onde a incerteza e a volatilidade são constantes, a ATP tem um papel de suporte e confiança ao setor mais especial do que nunca», fornecendo informação relevante e atualizada para decisões ponderadas para os associados».

É, assim, missão da ATP, assessorar as empresas da ITV portuguesa no seu caminho de aumento de geração de valor acrescentado e, pelo efeito de rede setorial, potenciar a competitividade e a expansão do valor acrescentado do setor e da Moda portuguesas.

Deputados do PS preocupados com crise têxtil no Vale do Ave que pode afetar centenas de trabalhadores

Os deputados socialistas eleitos por Braga manifestaram, esta terça-feira, a sua preocupação com a crise que afeta o setor têxtil no Vale do Ave. A posição surge após as notícias e anúncios de despedimentos em empresas da região, com impacto em concelhos como Guimarães, Vizela, Famalicão e Santo Tirso.

Em comunicado enviado à redação, os deputados socialistas na Assembleia da República entendem «ser urgente» que o Governo avance «com medidas concretas para proteger os trabalhadores e apoiar as empresas, evitando que esta crise tenha efeitos irreversíveis na região».

O grupo parlamentar questionou o Governo sobre os apoios imediatos aos trabalhadores afetados, os instrumentos específicos de apoio às empresas da região e as medidas estruturais necessárias para reforçar a modernização e a resiliência do setor têxtil

Vale do Ave: Dificuldades de três grupos têxteis colocam em causa a vida de centenas de trabalhadores

Três grupos têxteis, com unidades no Vale do Ave e com ramificações em Guimarães, Famalicão, Vizela e Santo Tirso, estão em dificuldades e avançaram para Processos Especiais de Revilalização (PER). Estes grupos dão emprego direto a cerca de duas mil pessoas. A notícia é avançada pelo JN.

O Grupo Polopiqué, com sede em Santo Tirso, tem em andamento uma reestruturação, com recurso ao PER para algumas das unidades e pedidos de insolvência para outras. As várias empresas empregam 800 pessoas e metade serão despedidas.

Serão encerradas duas das unidades de produção, reestruturada dívida com a banca, venda de ativos e a concentração nos negócios que geram maior rendimento. O PER é para as sociedades das áreas de acabamentos e da Polopiqué Comércio, além do pedido de insolvência das unidades de tecidos e de confeção, apurou o ECO.

O mesmo acontece na JF Almeida, de Moreira de Cónegos, que também apresentou PER. A 1 de agosto, um fornecedor de produtos químicos avançou com um pedido de insolvência da StampDyeing – Tintutaria, Estamparia e Acabamentos, que emprega 100 trabalhadores. A StampDyeing, com sede em Ponte, Guimarães, faz parte do universo empresarial da Mabera que, em 2021, resgatou a histórica têxtil Coelima, pagando 3,7 milhões de euros para a tirar da bancarrota.

Têxteis J. F. Almeida, S.A. garante «operacionalidade» e cumprimento de todos os contratos

Em comunicado, enviado à redação, a Têxteis J. F. Almeida, S.A garante que o processo especial de revitalização, nos termos do artigo 17.º-I do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, «tem como único objetivo a reestruturação de créditos detidos por entidades financeiras» e não tem impacto na atividade empresa. «A operacionalidade da Têxteis J. F. Almeida, S.A. mantém-se integralmente assegurada, bem como o rigoroso cumprimento de todos os contratos celebrados com fornecedores, trabalhadores ou demais parceiros, que não são afetados em nenhuma medida» lê-se, ainda, no comunicado.

Famalicão: No primeiro semestre, Riopele apresenta faturação consolidada de 52,7 milhões

A Riopele superou as metas traçadas para o primeiro semestre de 2025. A faturação consolidada de 52,7 milhões de euros; subida das vendas de 6%; um lucro EBITDA (lucro antes dos impostos, amortizações, etc.) de 16%; e uma descida da dívida da empresa têxtil.

O presidente do conselho de administração, José Alexandre Oliveira, passou uma mensagem de confiança: «sinto-me muito satisfeito com os resultados alcançados pelas nossas equipas no primeiro semestre de 2025, resultados que só foram possíveis graças ao comprometimento, à dedicação e ao espírito de colaboração de todos. Encaramos o futuro com otimismo, mas com plena consciência dos desafios e incertezas que o setor têxtil e o mundo enfrentam. No entanto, tenho plena confiança de que os colaboradores da Riopele continuarão a garantir o crescimento sustentável da empresa, honrando quase um século de história e preparando a Riopele para os desafios que virão», referiu.

Estes dados e outros foram analisados num encontro de gestão, em julho, que reuniu cerca de 250 colaboradores. José Oliveira falou dos pilares estratégicos da empresa, abordou os desafios que a indústria têxtil enfrenta «num contexto político, económico e social particularmente exigente», referiu.

Na altura, o diretor criativo, Carlos Costa, revelou a coleção AW26, revisitando os primeiros anos da Riopele — as pessoas, os lugares e os fios que deram início a tudo. O encontro também antecipou as comemorações do centenário da empresa, em 2027, com a apresentação das primeiras iniciativas pela gerente de desenvolvimento de negócios, Francisca Oliveira. Houve, ainda, um momento cultural em homenagem à fundação da empresa.