
A Loja do Cidadão abre na próxima segunda-feira com todos os serviços previstos. «Finalmente, os famalicenses estarão na primeira divisão do acesso aos serviços nacionais, que até agora não tinham», enaltece o presidente da Câmara.
Depois da instalação dos serviços municipais no Balcão Único de Atendimento, «que lhe deram melhores condições, faltava igual processo nos serviços do Estado», recorda Paulo Cunha.
O presidente da Câmara diz que é a conquista de um serviço importante para as pessoas, dado «o terceiro-mundismo que caraterizava as condições de trabalho dos funcionários públicos e de atendimento aos cidadãos, em instituições como o Registo Civil, Registo Predial ou Comercial, a Segurança Social, a Autoridade Tributária, eram degradantes».
Mas Paulo Cunha lembra que foi a Câmara Municipal a dar o passo porque o Governo, que criou Lojas do Cidadão noutros concelhos, não disponibilizou verba para Famalicão. «Quem paga esta obra são os famalicenses, não são os portugueses (através dos impostos), como todas as outras Lojas do Cidadão. Por isso, os famalicenses têm razões de queixa».
Recorde-se que a Loja do Cidadão, instalada no antigo supermercado Inô, custou dois milhões de euros e apenas 20% foi pago por fundos comunitários. Os restantes 80% são custeados pelo município.
Apesar de não ter recebido nenhuma resposta do Governo quanto a um apoio financeiro, «nem um telefonema», o presidente da Câmara diz que não vai desistir de procurar financiamento para que o esforço municipal seja ressarcido e «aliviados os encargos com os famalicenses».
O certo é que esta segunda-feira, quando a Loja abrir, ela «estará paga e com o esforço municipal e dos impostos dos famalicenses».
A Loja do Cidadão reúne no mesmo espaço a Conservatória do Registo Civil, a Conservatória do Registo Predial, Comercial e Automóvel, os dois serviços de finanças, a delegação local da Segurança Social e um Espaço do Cidadão