Já é possível comprar casa com criptomoedas em Portugal

O uso de criptomoedas deixou de ser exclusividade do mundo digital e passou a integrar, gradualmente, operações económicas do quotidiano. Em Portugal, um dos sectores onde essa transformação começa a ganhar forma é o imobiliário: já é possível comprar uma casa com bitcoin.

Embora ainda não se trate de uma prática generalizada, algumas transações provam que o recurso às moedas digitais pode ser uma alternativa viável na aquisição de imóveis, desde que comprador e vendedor estejam alinhados com os requisitos legais e fiscais.

A compra de um imóvel com criptomoedas em Portugal ganhou visibilidade em 2022, quando uma habitação em Braga foi transacionada por 3 bitcoins. Este exemplo marca uma nova etapa para o mercado imobiliário português, que acompanha uma tendência global de adopção dos criptoativos em contextos comerciais.

Como funciona a compra de imóveis com bitcoin?

Para quem considera realizar uma operação deste tipo, é importante compreender que nem todos os vendedores estão disponíveis para aceitar criptomoedas como forma de pagamento. Nesses casos, o comprador deve converter os seus ativos digitais em euros, através de corretoras devidamente registadas e supervisionadas pelo Banco de Portugal.

Caso haja acordo entre as partes para a utilização de bitcoin, o negócio é formalizado juridicamente como uma permuta. Ou seja, uma troca entre um bem digital e um bem imóvel.

Vantagens para quem compra com criptomoedas

Do lado de quem compra, há vantagens claras. Utilizar lucros obtidos com criptomoedas para investir em imóveis permite diversificar o portfólio, apostando num activo mais estável. Além disso, a permuta em bitcoin pode servir como uma forma eficiente de realizar o cash out dos criptoativos, sem as perdas geralmente associadas à conversão directa para euros.

Outro ponto favorável é a ausência de burocracia bancária: sem necessidade de transferências ou cheques, as transações tendem a ser mais céleres, especialmente úteis para compradores residentes no estrangeiro.

Porém, existem também limitações. A mais evidente é que, em Portugal, ainda não há bancos autorizados a conceder crédito habitação em bitcoin. Isso significa que o negócio só é possível para quem dispõe do valor total.

Acrescem ainda exigências documentais rigorosas: é necessário comprovar a origem dos fundos, garantir a rastreabilidade da transação e cumprir obrigações fiscais, como o pagamento do IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis), do IS (Imposto de Selo) e os registos em Conservatória — todos pagos em euros.

Benefícios para o vendedor

Para os vendedores, a principal vantagem reside na rapidez e autonomia da transação, feita diretamente entre as partes e sem mediação bancária. Existe também a expectativa de valorização futura da bitcoin, o que pode tornar a operação ainda mais rentável.

A volatilidade das moedas digitais continua a ser um obstáculo significativo. Como o tempo entre a colocação do imóvel no mercado e a sua venda pode ser de semanas ou meses, flutuações acentuadas na cotação da bitcoin podem desajustar o valor previamente acordado. Outro entrave é que algumas agências imobiliárias ainda não aceitam comissões pagas em criptomoedas, o que pode complicar a operação.

Um novo caminho que exige atenção profissional

O avanço das criptomoedas no mercado imobiliário português é um sinal claro de que o sector está a adaptar-se às novas formas de investimento. No entanto, este tipo de transação continua a exigir preparação, aconselhamento profissional e compreensão das especificidades legais.

Para quem está disposto a enfrentar essa curva de aprendizagem, a compra de casa com bitcoin pode ser uma porta aberta para uma nova era de negócios: mais digitais, mais autónomos e, possivelmente, mais rentáveis.

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Vale do Ave: Dificuldades de três grupos têxteis colocam em causa a vida de centenas de trabalhadores

Três grupos têxteis, com unidades no Vale do Ave e com ramificações em Guimarães, Famalicão, Vizela e Santo Tirso, estão em dificuldades e avançaram para Processos Especiais de Revilalização (PER). Estes grupos dão emprego direto a cerca de duas mil pessoas. A notícia é avançada pelo JN.

O Grupo Polopiqué, com sede em Santo Tirso, tem em andamento uma reestruturação, com recurso ao PER para algumas das unidades e pedidos de insolvência para outras. As várias empresas empregam 800 pessoas e metade serão despedidas.

Serão encerradas duas das unidades de produção, reestruturada dívida com a banca, venda de ativos e a concentração nos negócios que geram maior rendimento. O PER é para as sociedades das áreas de acabamentos e da Polopiqué Comércio, além do pedido de insolvência das unidades de tecidos e de confeção, apurou o ECO.

O mesmo acontece na JF Almeida, de Moreira de Cónegos, que também apresentou PER. A 1 de agosto, um fornecedor de produtos químicos avançou com um pedido de insolvência da StampDyeing – Tintutaria, Estamparia e Acabamentos, que emprega 100 trabalhadores. A StampDyeing, com sede em Ponte, Guimarães, faz parte do universo empresarial da Mabera que, em 2021, resgatou a histórica têxtil Coelima, pagando 3,7 milhões de euros para a tirar da bancarrota.

Têxteis J. F. Almeida, S.A. garante «operacionalidade» e cumprimento de todos os contratos

Em comunicado, enviado à redação, a Têxteis J. F. Almeida, S.A garante que o processo especial de revitalização, nos termos do artigo 17.º-I do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, «tem como único objetivo a reestruturação de créditos detidos por entidades financeiras» e não tem impacto na atividade empresa. «A operacionalidade da Têxteis J. F. Almeida, S.A. mantém-se integralmente assegurada, bem como o rigoroso cumprimento de todos os contratos celebrados com fornecedores, trabalhadores ou demais parceiros, que não são afetados em nenhuma medida» lê-se, ainda, no comunicado.

Castelões homenageia Joaquim Ribeiro no Dia da Freguesia

Joaquim Mirra Ribeiro foi homenageado este fim de semana pela Junta de Freguesia de Castelões, no concelho de Vila Nova de Famalicão, pela sua notável contribuição para o desenvolvimento económico local e nacional. A distinção integrou as comemorações do Dia da Freguesia, marcadas por uma forte adesão popular e por uma mostra do dinamismo associativo e artesanal da região.

Na sessão solene, o presidente da Junta, Francisco Sá, afirmou que o empresário tem sido “figura central na consolidação de um legado empresarial que atravessa gerações e ultrapassa fronteiras”. O autarca referiu ainda que a empresa JMR, Lda, deixou uma marca relevante não só pelo volume de negócios, mas também pelo impacto no setor industrial nacional. Aos 82 anos, Joaquim Ribeiro continua próximo da atividade da empresa fundada pela sua família em 1932, atualmente com cerca de 80 colaboradores.

O vereador Augusto Lima, que presidiu à cerimónia, considerou a homenagem “mais do que justa e merecida” e lembrou que a empresa atingiu uma faturação de 30 milhões de euros em 2024.

Francisco Sá destacou ainda que Castelões recebeu, neste mandato, “o maior investimento de sempre” da Câmara Municipal, com melhorias nas áreas da educação, da rede viária e do ambiente. O autarca apontou também novos desafios para a freguesia, como o parque de lazer do Gorgulhão, um pavilhão multiusos e a requalificação de zonas emblemáticas.

Gestão Logística Eficiente: O Impacto do Software nas Empresas de Transportes

A logística, é um dos pilares fundamentais para o bom funcionamento das empresas de transportes. Organizar rotas, gerir entregas, controlar frotas e responder a imprevistos exige uma coordenação precisa e uma capacidade de adaptação constante. Com o aumento das exigências do mercado e a pressão para prestar um serviço rápido e eficiente, a utilização de um software de logística tornou-se uma ferramenta indispensável para garantir um desempenho competitivo.

Num ambiente cada vez mais digital e exigente, este tipo de software como o da Radius, permite às empresas otimizar as suas operações logísticas, reduzir custos, melhorar a comunicação interna e prestar um serviço de excelência ao cliente. Ao longo deste artigo, exploramos os principais efeitos positivos da implementação de um software de logística nas empresas de transportes.

Simplificação e automatização dos processos

Um dos maiores benefícios de um software de logística, é a automatização de tarefas rotineiras e administrativas. Operações que antes exigiam múltiplos registos manuais, como a criação de guias de transporte, planeamento de rotas ou registo de entregas, passam a ser geridas digitalmente com muito menos margem para erro.

Com isso, as empresas conseguem:

  • Reduzir o tempo gasto em tarefas repetitivas;
  • Minimizar os erros humanos;
  • Melhorar a produtividade das equipas.

Este ganho operacional traduz-se numa gestão mais eficiente e organizada.

Planeamento de rotas mais inteligente

Com a ajuda de algoritmos avançados e dados em tempo real, o software de logística permite planear percursos otimizados, ajustados às condições do momento e às necessidades específicas de cada cliente.

Benefícios imediatos:

  • Redução do tempo de entrega;
  • Diminuição do consumo de combustível;
  • Menor desgaste da frota.

A capacidade de reconfigurar rotas em caso de imprevistos, garante também maior flexibilidade e fiabilidade nas entregas.

Controlo em tempo real da operação

Um dos grandes avanços proporcionados pelos sistemas logísticos modernos, é a monitorização contínua da frota e das encomendas. Através da integração com GPS e sensores, é possível saber, a qualquer momento:

  • Onde está cada veículo;
  • Qual o estado de cada entrega;
  • Se há desvios, paragens ou atrasos.

Esta visibilidade em tempo real permite tomar decisões mais rápidas e eficazes, além de garantir uma resposta imediata a qualquer ocorrência.

Redução de custos e maior rentabilidade

Ao eliminar ineficiências e desperdícios, o software de logística contribui diretamente para a redução de custos operacionais. Desde o combustível até ao tempo improdutivo, passando pela manutenção dos veículos ou pela gestão de horários dos motoristas, tudo pode ser controlado com maior rigor.

Com isso, a empresa consegue:

  • Aumentar a margem de lucro;
  • Tornar o serviço mais competitivo;
  • Reinvestir em áreas estratégicas com maior confiança.

Comunicação mais eficaz com os clientes

Hoje em dia, os clientes esperam atualizações frequentes, estimativas de entrega fiáveis e respostas rápidas em caso de dúvidas. Um bom software de logística permite:

  • Enviar notificações automáticas sobre o estado da entrega;
  • Estimar com precisão a hora de chegada;
  • Fornecer comprovativos digitais.

Esta melhoria na comunicação, aumenta a satisfação do cliente e reforça a credibilidade da empresa.

Apoio à tomada de decisões estratégicas

Para além da componente operacional, o software de logística oferece ferramentas de análise de desempenho, que ajudam os gestores a tomar decisões informadas e baseadas em dados concretos. Através de dashboards e relatórios, é possível:

  • Avaliar o desempenho da frota e dos motoristas;
  • Identificar pontos de melhoria;
  • Analisar a rentabilidade por cliente, rota ou tipo de serviço.

Esta informação permite à empresa adaptar-se mais rapidamente ao mercado, e preparar-se para crescer de forma estruturada.

Adaptação fácil ao crescimento da empresa

À medida que a empresa de transportes se desenvolve, é essencial que o sistema logístico acompanhe esse crescimento. Um software flexível permite:

  • Integrar novos veículos e motoristas;
  • Gerir múltiplas rotas e armazéns;
  • Atuar em diferentes regiões ou países.

Assim, o negócio pode escalar sem perder eficiência nem controlo, o que é fundamental para manter a qualidade do serviço em todas as fases de expansão.

Conclusão

A adoção de um software de logística, representa um avanço significativo para qualquer empresa de transportes que deseje operar com mais eficiência, precisão e controlo. Numa era em que a informação em tempo real, a capacidade de adaptação e a qualidade do serviço, são fatores determinantes, investir numa solução tecnológica adequada não é apenas uma vantagem, é uma necessidade.

Com uma gestão logística digitalizada, as empresas conseguem reduzir custos, melhorar o serviço ao cliente, crescer com solidez e destacar-se num setor cada vez mais exigente e competitivo.

Drible distinguida como Agência do Ano Portugal (Design) e Agência do Ano Lusófona (Design) nos Prémios Lusófonos da Criatividade

A Drible, Agência de Marketing, Branding e Web, volta a brilhar nos Prémios Lusófonos da Criatividade, desta vez com distinções históricas. Na gala realizada no passado dia 25 de junho de 2025, em Lisboa, a agência conquistou o título de Agência do Ano Portugal na categoria de Design pelo segundo ano consecutivo, e alcançou, pela primeira vez, o reconhecimento como Agência do Ano Lusófona.

Com um total de 9 bronzes arrecadados em projetos de design, a Drible volta a afirmar-se como uma referência na comunicação de marcas em Portugal e no universo lusófono.

“Este reconhecimento é o reflexo da consistência, da criatividade e da dedicação diária da nossa equipa. Ser Agência do Ano em Portugal novamente e, agora, também no contexto lusófono, representa um marco muito especial na história da Drible”, afirma Vítor Brandão, CEO da agência.

Entre os projetos distinguidos com bronze nesta edição estão:

  • Famatour & Cruise Lovers

  • Restaurante Tertúlia

  • Doce Mar

Estes prémios reforçam o posicionamento da Drible como uma agência criativa, próxima das marcas e com um olhar estratégico sobre o design como motor de diferenciação.

Desde o início de 2025, a Drible já conquistou um total de 33 prémios nos Prémios Lusófonos da Criatividade, incluindo distinções de ouro, prata e bronze nas categorias de Branding, Rebranding, Design Corporativo, Imagem Corporativa, Web, entre outras — um reconhecimento contínuo da qualidade, consistência e impacto dos projetos que tem vindo a desenvolver.

Os Prémios Lusófonos da Criatividade, promovidos pelo Lisbon Awards Group, distinguem anualmente as melhores agências e projetos de comunicação realizados nos países de língua portuguesa. São um dos maiores reconhecimentos criativos do setor na região lusófona.

Famalicão recebe mais workshop do projeto Acelerar o Norte

Famalicão vai receber, a 20 de maio, terça-feira, um workshop de capacitação do projeto Acelerar o Norte. Decorre entre as 19 e as 21 horas, na Casa do Empresário (ACIF), sobre o tema “Gerar tráfego para o site e loja”.

Tiago Macedo, consultor da área digital, foi escolhido para falar do tema, abordando ainda os princípios de SEO, publicidade no Google AdWords e Análise de mercado com Google Trends.

O objetivo do workshop passa por sensibilizar, mobilizar e qualificar as Micro e PME da região Norte para as vantagens da implementação de um modelo de negócio digital.

Esta formação é da responsabilidade da Aceleradora de Comércio Digital de Famalicão, em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Famalicão. É dirigida a empresários do Norte de Portugal dos setores do comércio, serviços pessoais e da restauração e similares.

Recorde-se que o projeto Acelerar o Norte continua a percorrer as 8 sub-regiões do Norte do país com o Roadshow de Capacitação, gratuito, para qualificar as empresas aderentes ao projeto sobre ferramentas, boas práticas e estratégias de marketing digital.

Desde o Alto Minho, passando pelo Cávado, Ave, Alto Tâmega, Área Metropolitana do Porto, Tâmega e Sousa e terminando no Douro e Terras de Trás-os-Montes, o Acelerar o Norte tem percorrido toda a região com o Roadshow para a Digitalização do Norte.

Para complementar os workshops, o projeto Acelerar o Norte criou a Academia Digital, uma plataforma online de aprendizagem (de acesso gratuito), com conteúdos na área do digital.

Lembre-se que o projeto Acelerar o Norte foi criado pelas instituições CCP, a AEP, a AHRESP e a ACEPI e apresentado em outubro passado. O objetivo é aumentar a competitividade do tecido económico local e projetar o Norte em direção ao futuro digital, estimando abranger mais de 50 mil comerciantes, empresários e colaboradores de micro, pequenas e médias empresas das oito sub-regiões do Norte do Portugal, tem um investimento de 19 milhões de euros e a duração de dois anos.

Foto arquivo

Famalicão: Riopele fatura 98,5 milhões em 2024 e mantém meta dos 100 milhões no ano do centenário

Face a 2023, o lucro da Riopele aumentou 15,7%, para cinco milhões de euros, em 2024, tendo as vendas consolidadas aumentado 1%, para 98,5 milhões de euros. Os números foram avançados, esta quarta-feira, à Lusa por fonte oficial da empresa têxtil que tem sede em Pousada de Saramagos. O ligeiro crescimento da faturação no ano passado seguiu-se a um aumento de 15% em 2023, alcançado «num contexto desafiante para a indústria têxtil, que, apesar de bem estabelecida nos mercados internacionais, continua a enfrentar uma concorrência forte».

Em 2024, o resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (EBITDA) do grupo Riopele situou-se nos 13,6 milhões de euros, o equivalente a 14% do volume de negócios do período.

Espanha, Canadá, Alemanha, Itália e França continuam a ser os principais destinos da histórica empresa famalicense que, no cômputo geral, exporta 98% da sua produção para 30 países e mais de 700 clientes.

Muito embora o país vizinho tenha ocupado o lugar cimeiro, foi o Canadá que mais se destacou, com um desempenho «que pode ser explicado pela elevada exigência dos clientes ao nível da sustentabilidade, mas também pelo trabalho conjunto das equipas de Investigação & Desenvolvimento e comercial, que contribuíram para o desenvolvimento de materiais» alinhados com as expectativas e necessidades específicas deste mercado.

Para este ano, a Riopele prevê um ligeiro crescimento da faturação, para próximo dos 100 milhões de euros. Recorde-se que em fevereiro de 2024, o presidente da empresa previa um cenário macro desfavorável, devido às guerras e retração do consumo, mas mesmo assim mantinha o objetivo de crescer para o centenário da empresa, que se celebra em 2027, alcançando os 100 milhões de euros de volume de negócios.

Entre as prioridades futuras, a têxtil destaca a conclusão dos investimentos apoiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência e a continuidade do plano de formação para as áreas técnicas da indústria e ao desenvolvimento de competências de gestão dos seus quadros. Acrescem os avanços nos compromissos em matéria de sustentabilidade e indústria 4.0.

A empresa encara com otimismo os desafios do setor, particularmente a reposta às complexas questões energéticas e para responder a estes desafios, inaugurou em 2024 uma central fotovoltaica no polo B, num investimento de cinco milhões de euros parcialmente financiado pelo PRR. Está, também, em curso a futura central fotovoltaica no polo A, cuja conclusão está prevista para o segundo semestre deste ano.

Especializada na produção de tecidos para a indústria da moda e atuando desde a Investigação & Desenvolvimento (I&D) até à fiação, tinturaria, torcedura, tecelagem, ultimação e confeção (sob a insígnia Riopele Fashion Solutions), a empresa de Pousada de Saramagos empregava 1.190 trabalhadores no final de 2024.