Mais de 84 mil queixas e 11 mil elogios sobre serviços de saúde apresentados no ano passado

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) recebeu no ano passado mais de 84 mil queixas relativas a unidades de saúde públicas, privadas ou sociais, um aumento de 20% face a 2017.

Os dados genéricos das reclamações ou queixas relativas ao ano de 2018 foram hoje revelados pela presidente da ERS numa audição na comissão parlamentar de Saúde e mostram uma média diária de cerca de 230 queixas por dia.

Foi um crescimento de 20% face ao ano de 2017, quando o regulador recebeu cerca de 70 mil reclamações de cidadãos e utentes em relação aos vários prestadores de saúde, sejam públicos, privados ou do setor social.

Contudo, também os elogios sobre os prestadores cresceram em 2018, sendo ainda assim em volume menos significativo do que as reclamações.

Segundo dados oficiais enviados à agência Lusa, foram enviados à ERS mais de 11 mil elogios sobre unidades ou cuidados de saúde no ano passado, quando em 2017 tinham sido feitos cerca de nove mil, representando um crescimento de mais de 27%.

Em termos totais, as queixas que em 2018 chegaram à ERS foram 84.363, quando em 2017 tinham sido recebidas 70.111, um aumento que já se verificou também entre 2016 e 2017.

A presidente do regulador da Saúde, Sofia Nogueira da Silva, sublinhou aos deputados o “aumento muito significativo” das reclamações que se tem verificado entre 2015 e 2018, com um crescimento sistemático todos os anos.

“Pode ser efeito positivo de maior literacia e de maior conhecimento do direito de reclamar”, admitiu Sofia Nogueira da Silva, que ressalva que o aumento das queixas pode também decorrer de “mais problemas identificados ou maior níveis de exigência”.

Este ano, até agora, o regulador recebeu já mais de 30 mil reclamações, o que leva a presidente da entidade reguladora a considerar que 2019 “não será muito diferente de 2018”.

O aumento das queixas tem ocorrido em todos os setores, quer privados quer públicos, com os tempos de espera que os utentes aguardam nos locais para consultas ou exames a ser a área com mais queixas em todos os setores.

Ou seja, tanto no setor privado como no público, os tempos de espera no local de atendimento são genericamente o principal tema das reclamações.

No caso dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) segue-se depois, em termos de peso das queixas, questões ligadas à humanização dos cuidados ou a focalização dos cuidados de saúde no doente.

Pagamento do IMI alargado até final de junho

Por motivos associados ao “apagão”, o Governo alargou até final de junho o prazo para pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).

O Ministério das Finanças emitiu um comunicado onde explica que «considerando que estes constrangimentos impossibilitaram o envio atempado de um conjunto alargado de notas de cobrança do IMI, o qual se encontra a decorrer, o Governo decidiu prorrogar, para todos os contribuintes, o prazo para o pagamento da primeira prestação do IMI ou, se for o caso, da prestação única deste imposto até ao final do mês de junho».

Comboios parados em todo o país… e não há serviços mínimos

Os comboios estão parados em todo o país por causa da greve na CP. Segundo a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações a adesão é de 100%.

A greve dos trabalhadores da CP, que se prolonga até 14 de maio, terá um especial impacto esta quarta e quinta-feira, devido ao maior número de sindicatos (14) que aderiram à paralisação.

A esta greve junta-se, hoje e quinta-feira, a paralisação convocada pelo Sindicato dos Maquinistas e, até 14 de maio, a convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante.

As greves não têm serviços mínimos, segundo decisão do Tribunal Arbitral.

Os sindicatos estão contra a imposição de aumentos salariais, «que não repõem o poder de compra», querem «a negociação coletiva de aumentos salariais dignos» e a «implementação do acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado».

 

Preço do gasóleo e gasolina sem alterações significativas a partir de segunda-feira

Na próxima semana, o preço dos combustíveis não sofre grandes alterações. A partir desta segunda-feira, 28 de abril, o gasóleo deverá manter o preço e a gasolina sobe um cêntimo por litro.

A confirmarem-se estas previsões, o preço médio do gasóleo simples deverá continuar nos 1,522 €/l enquanto o da gasolina simples 95 poderá subir para 1,686 €/l.

Preço dos combustíveis: gasóleo mantém e gasolina sobe (1 cêntimo)

A partir de segunda-feira, 28 de abril, o preço dos combustíveis não será alvo de alterações significativas. O gasóleo deverá manter o preço e a gasolina sobe um cêntimo por litro.

De acordo com a Direção Geral de Energia e Geologia, o preço médio do litro de gasóleo em Portugal custava, esta quinta-feira, 1,522 euros, enquanto o do gasolina valia 1,676 euros.

A confirmarem-se estas previsões para a próxima semana, o preço médio do gasóleo simples deverá continuar nos 1,522 €/l enquanto o da gasolina simples 95 poderá subir para 1,686 €/l.

Prémio de História Alberto Sampaio com candidaturas abertas até 31 de maio

Abriram as candidaturas ao Prémio de História Alberto Sampaio. Os concorrentes podem habilitar-se até 31 de maio.

Os estudos, em língua portuguesa, devem ser enviados para a Academia das Ciências de Lisboa, onde um júri constituído por académicos de universidades, vai escolher o vencedor.

Os concorrentes deverão preencher a ficha de inscrição, no Portal da Academia, contendo os respetivos elementos de identificação e juntando três exemplares do estudo.

O autor do trabalho distinguido recebe 6 mil euros de prémio, patrocinado pelas entidades promotoras que são as Câmaras de Famalicão, Braga e Guimarães, mais a Sociedade Martins Sarmento.

À semelhança dos trabalhos premiados anteriormente, costumam concorrer com dissertações de mestrado ou teses de doutoramento, relacionados com investigação nas áreas da História Social e Económica, as mesmas do trabalho de Alberto Sampaio.

Recorde-se que o historiador Alberto Sampaio nasceu em Guimarães, mas viveu também em Vila Nova de Famalicão, mais concretamente em Boamense, onde escreveu a sua obra, parte da qual encontra-se no Arquivo Municipal de Vila Nova de Famalicão.

Botija de gás solidária com apoio de 15 euros

O apoio da Bilha Solidária passa de dez para 15 euros. O anúncio foi feito pela Ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho. Paralelamente, o Governo pretende tornar o processo mais simples e mais célere, apostando também numa maior divulgação, já que considera haver ainda muito desconhecimento. Este apoio beneficia os beneficiários da tarifa social de energia elétrica e de prestações sociais mínimas.

«O Governo está atento à subida do preço do gás e a tomar medidas que permitam mitigar os impactos», afirmou a ministra Maria da Graça Carvalho. A governante diz que vai estar atenta às comunidades mais vulneráveis e em risco de pobreza energética.

Para este ano, a dotação foi reforçada em 2,5 milhões de euros.

O programa Bilha Solidária foi lançado em 2022 e dá um apoio pela compra de uma garrafa de gás de petróleo liquefeito (GPL).