Nova petição para criar comissão parlamentar das Políticas do Mar é hoje lançada

A recolha de assinaturas para uma nova petição com o objetivo de constituir, a partir da próxima legislatura, uma comissão parlamentar permanente para as Políticas do Mar é hoje lançada ‘on-line’, durando até depois das eleições legislativas de outubro.

A ideia é assim retomada pelo ex-deputado do CDS-PP José Ribeiro e Castro que já em 2011 lançou, juntamente com outras personalidades, uma petição pública com o mesmo objetivo.

“A comissão parlamentar para as Políticas do Mar constituirá um grande passo em frente na questão da coerência das políticas do mar e um enorme avanço na superação de um estrangulamento estrutural e estratégico para o futuro de Portugal”, pode ler-se no texto da petição, a que a agência Lusa teve acesso.

A recolha ‘on-line’ de assinaturas, segundo informação de Ribeiro e Castro, começa hoje e vai durar “até uma ou duas semanas depois das eleições de 6 de outubro”.

Além do ex-deputado centrista, são primeiros subscritores o diretor da Revista da Marinha, almirante Henrique Alexandre da Fonseca, o presidente executivo da Fundação Oceano Azul, Tiago Pitta e Cunha, e o presidente da Confraria Marítima de Portugal, almirante António Bossa Dionísio.

“Esta ideia, com amplo apoio dos setores ligados às políticas do mar, já foi apresentada nas duas legislaturas anteriores. Em 2011/2015, os peticionários foram recebidos numa comissão parlamentar, onde puderam aprofundar e discutir a ideia. Foi decidido criar um grupo de trabalho a título experimental, mas este nunca chegou a ser constituído”, refere Ribeiro e Castro.

Já na legislatura que agora termina, segundo o antigo deputado, considerou-se que “não havia condições para criar uma nova comissão permanente e optou-se pela mudança de denominação da comissão de Agricultura e Pescas para comissão de Agricultura e do Mar”.

“Porém, esta denominação é meramente ilusória e não responde minimamente àquilo que se pretende e que corresponde à grande importância do mar como grande responsabilidade do país e grande recurso estratégico nacional”, explica.

No texto da petição que pode ser subscrita desde hoje, pede-se ao presidente da Assembleia da República, aos líderes dos grupos parlamentares e à Conferência de Líderes que “promovam a constituição da comissão parlamentar para as Políticas do Mar, como uma das comissões parlamentares permanentes na XIV legislatura, com início ainda no ano de 2019”.

“Uma comissão parlamentar para as Políticas do Mar será a sede política permanente da visão de conjunto e de uma contínua reflexão abrangente sobre o mar português”, defende o texto.

Entre as vantagens adicionais da existência de uma comissão permanente para esta área estão, de acordo com a petição, a “grande visibilidade para a opinião pública” e o facto de convidar “todos os partidos parlamentares a participarem continuamente na definição, no acompanhamento e na afinação das políticas do mar, assim tornadas verdadeiramente em política nacional”.

“A própria dialética maioria/oposição ajudará o governo a implementar o dinamismo e a coerência que se buscam quanto às políticas públicas para o mar”, acrescenta, salientando ainda que a “comissão parlamentar permanente permitirá assegurar continuidade na estratégia nacional para o mar, de legislatura em legislatura, para além da alternância democrática nas maiorias e no governo”.

Pagamento do IMI alargado até final de junho

Por motivos associados ao “apagão”, o Governo alargou até final de junho o prazo para pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).

O Ministério das Finanças emitiu um comunicado onde explica que «considerando que estes constrangimentos impossibilitaram o envio atempado de um conjunto alargado de notas de cobrança do IMI, o qual se encontra a decorrer, o Governo decidiu prorrogar, para todos os contribuintes, o prazo para o pagamento da primeira prestação do IMI ou, se for o caso, da prestação única deste imposto até ao final do mês de junho».

Comboios parados em todo o país… e não há serviços mínimos

Os comboios estão parados em todo o país por causa da greve na CP. Segundo a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações a adesão é de 100%.

A greve dos trabalhadores da CP, que se prolonga até 14 de maio, terá um especial impacto esta quarta e quinta-feira, devido ao maior número de sindicatos (14) que aderiram à paralisação.

A esta greve junta-se, hoje e quinta-feira, a paralisação convocada pelo Sindicato dos Maquinistas e, até 14 de maio, a convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante.

As greves não têm serviços mínimos, segundo decisão do Tribunal Arbitral.

Os sindicatos estão contra a imposição de aumentos salariais, «que não repõem o poder de compra», querem «a negociação coletiva de aumentos salariais dignos» e a «implementação do acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado».

 

Preço do gasóleo e gasolina sem alterações significativas a partir de segunda-feira

Na próxima semana, o preço dos combustíveis não sofre grandes alterações. A partir desta segunda-feira, 28 de abril, o gasóleo deverá manter o preço e a gasolina sobe um cêntimo por litro.

A confirmarem-se estas previsões, o preço médio do gasóleo simples deverá continuar nos 1,522 €/l enquanto o da gasolina simples 95 poderá subir para 1,686 €/l.

Preço dos combustíveis: gasóleo mantém e gasolina sobe (1 cêntimo)

A partir de segunda-feira, 28 de abril, o preço dos combustíveis não será alvo de alterações significativas. O gasóleo deverá manter o preço e a gasolina sobe um cêntimo por litro.

De acordo com a Direção Geral de Energia e Geologia, o preço médio do litro de gasóleo em Portugal custava, esta quinta-feira, 1,522 euros, enquanto o do gasolina valia 1,676 euros.

A confirmarem-se estas previsões para a próxima semana, o preço médio do gasóleo simples deverá continuar nos 1,522 €/l enquanto o da gasolina simples 95 poderá subir para 1,686 €/l.

Prémio de História Alberto Sampaio com candidaturas abertas até 31 de maio

Abriram as candidaturas ao Prémio de História Alberto Sampaio. Os concorrentes podem habilitar-se até 31 de maio.

Os estudos, em língua portuguesa, devem ser enviados para a Academia das Ciências de Lisboa, onde um júri constituído por académicos de universidades, vai escolher o vencedor.

Os concorrentes deverão preencher a ficha de inscrição, no Portal da Academia, contendo os respetivos elementos de identificação e juntando três exemplares do estudo.

O autor do trabalho distinguido recebe 6 mil euros de prémio, patrocinado pelas entidades promotoras que são as Câmaras de Famalicão, Braga e Guimarães, mais a Sociedade Martins Sarmento.

À semelhança dos trabalhos premiados anteriormente, costumam concorrer com dissertações de mestrado ou teses de doutoramento, relacionados com investigação nas áreas da História Social e Económica, as mesmas do trabalho de Alberto Sampaio.

Recorde-se que o historiador Alberto Sampaio nasceu em Guimarães, mas viveu também em Vila Nova de Famalicão, mais concretamente em Boamense, onde escreveu a sua obra, parte da qual encontra-se no Arquivo Municipal de Vila Nova de Famalicão.

Botija de gás solidária com apoio de 15 euros

O apoio da Bilha Solidária passa de dez para 15 euros. O anúncio foi feito pela Ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho. Paralelamente, o Governo pretende tornar o processo mais simples e mais célere, apostando também numa maior divulgação, já que considera haver ainda muito desconhecimento. Este apoio beneficia os beneficiários da tarifa social de energia elétrica e de prestações sociais mínimas.

«O Governo está atento à subida do preço do gás e a tomar medidas que permitam mitigar os impactos», afirmou a ministra Maria da Graça Carvalho. A governante diz que vai estar atenta às comunidades mais vulneráveis e em risco de pobreza energética.

Para este ano, a dotação foi reforçada em 2,5 milhões de euros.

O programa Bilha Solidária foi lançado em 2022 e dá um apoio pela compra de uma garrafa de gás de petróleo liquefeito (GPL).