Vacinação em “Casa Aberta” no fim de semana para jovens com 16 e 17 anos

Os jovens com idades entre os 16 e 17 anos que não realizaram o autoagendamento para a vacinação contra a Covid-19, que desenrola-se no sábado e no domingo, dias 14 e 15, vão poder aceder à modalidade “Casa Aberta” nesses dias.

«Os utentes dos 16 e 17 anos, que não se auto agendaram, podem ainda ser vacinados no fim de semana de 14 e 15 de agosto recorrendo ao sistema de senhas digitais da modalidade casa aberta», explicou a task force, em declarações à agência Lusa. Segundo a task force, durante o fim de semana, os centros de vacinação vão estar na sua capacidade máxima instalada, mas além das marcações também vai estar disponível para receber os jovens que não agendaram a toma da vacina.

Para se aceder à modalidade “Casa Aberta”, os utentes têm de aceder ao portal da Senha Digital e e têm de tirar uma senha no próprio dia em que pretendem ser vacinados. Depois, cada cidadão vai ser vacinado, com a primeira dose da vacina, num centro de vacinação localizado no seu concelho de residência.

 

Famalicão: Comissão de Proteção de Crianças e Jovens registou 293 processos

A representante da Assembleia Municipal de Famalicão na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Famalicão deu conta dos dados relativos ao ano de 2024.

Recorde-se que esta Comissão, presidida por Paula Moura, é uma entidade de caráter não judicial, mas com plena autonomia funcional, com o objetivo de promover e proteger os direitos das crianças e jovens. Atua sempre que está em causa o interesse da criança. Em caso disso não acontecer, as medidas podem ir do acompanhamento familiar até à retirada da criança do contexto de risco.

Assim, em 2024 a CPSJ contabilizou 293 processos ativos (entre novos casos e outros que transitaram). Só no ano transato foram abertos 516 novos casos. A deputada Cármen Araújo revela que o aumento não foi abrupto para constante. Adiantou que 127 processos foram reabertos e 29 transitaram para outras comissões.

No decorrer de 2024, foram arquivados 314 processos, entre situações resolvidas ou encerradas, com aplicação das medidas necessárias.

Não há muita diferença entre rapazes e raparigas e a faixa etária que prevalece é entre os 11 e os 17 anos, sendo a mais acompanhada entre os 14 e os 15 anos de idade.

As causas são as habituais: violência doméstica e exposição a comportamentos que possam comprometer o bem-estar físico e mental (268), negligência por omissão ou ação (68), absentismo escolar (66) e abuso sexual (18).

As entidades que sinalizam estes casos continuam a ser as forças de segurança (270), as escolas (128), anónimos (54), os pais (32), Ministério Público (30). Além destes, também vizinhos, projetos comunitários, estabelecimentos de saúde e autarquias também contribuíram.

Nas soluções encontradas está o apoio aos pais (171), integração em casas de acolhimento (30), outros familiares (29), a confiança a pessoa idónea (9) e acolhimento familiar (6).

Entre as medidas que visam o acolhimento em meio familiar, o apoio junto dos pais foi o mais comum. Para cumprir os respetivos acordos foram atribuídos 9.518 euros, de forma a assegurar o bem-estar das crianças e jovens e favorecer a sua integração e estabilidade.

Mercadona é reconhecida pela inovadora embalagem do arroz de vegetais

O Observatório de Inovação em Grande Consumo do Institut Cerdà (fundação privada independente, com mais de 40 anos de história), formado por um painel de peritos independentes, apresentou em Valência – Espanha, as principais inovações do setor em 2024.

Entre elas, destaque para duas da Mercadona, uma vinculada ao produto e outra aos processos. Relativamente ao produto, foi premiado o novo arroz de vegetais num recipiente de alumínio, por ser o primeiro arroz cozinhado diretamente numa embalagem que também é adequada para micro-ondas, inovação que desenvolveu em colaboração com o seu fornecedor especialista Platos Tradicionales, com sede em Valência.

No que diz respeito a processos, foi reconhecida a nova rotulagem nos produtos com recurso a um código QR, uma evolução do conhecido código de barras e um grande avanço na eficiência operacional da empresa.

Como explica o Observatório, este tipo de arroz, um prato tradicional valenciano, consiste numa fina camada de arroz que é servido no mesmo recipiente em que foi cozinhado, “o que anteriormente tornava difícil de replicar o seu sabor e textura nos pratos preparados disponíveis no Grande Consumo”. Mas, com este lançamento, o fornecedor Platos Tradicionales conseguiu transferir a experiência deste prato cozinhado na hora para um prato preparado. O segredo está na embalagem, um recipiente metálico concebido e patenteado pelo fabricante, que se destaca por dois motivos: por um lado, permite elaborar o arroz dentro da própria embalagem, conseguindo umas características organoléticas idênticas às de uma preparação caseira e, por outro, é adequada para micro-ondas, pelo que se pode aquecer e comer na própria embalagem, facilitando o seu consumo fora de casa.

Relativamente aos processos, o Observatório de Inovação em Grande Consumo reconheceu a Mercadona, na sua oitava edição, pela implantação de um código QR nos seus produtos, que substituirá o tradicional código de barras, sendo a primeira cadeia de distribuição a implementá-lo. Este novo sistema de rotulagem, que foi desenvolvido em colaboração com a AECOC, associação de fabricantes e distribuidores de Espanha, contribui para aumentar a eficiência operacional da empresa e, como indicam os peritos, “trata-se do primeiro passo para a adoção massiva do código QR no Grande Consumo”.

Este novo código tem uma dupla funcionalidade de oferecer informação ao consumidor, direcionando-o para uma página com sugestões sobre como cozinhar e consumir o produto, e também para a empresa, ao incluir em cada produto informação útil, como datas de validade, lotes, fornecedor e peso exato. Isto permite vincular cada produto ao seu fornecedor, melhorando o controlo da rastreabilidade; garantir Segurança Alimentar, ao certificar-se digitalmente que não passam pela caixa produtos fora de validade; aumentar a eficiência na loja, ao permitir reetiquetar produtos perto da sua data de validade sem que seja necessário voltar a pesá-los, e até afinar os processos de gestão de stock.

Atualmente, a Mercadona implementou este novo QR em produtos da secção do talho, tanto em Portugal como em Espanha, e prevê incluí-lo nas secções de Peixaria e Frutas e Legumes ao longo de 2025.

 

WAKO Portugal-Ringue realizou estágio em Famalicão

No passado fim de semana, no Dragon Club, decorreu um estágio da equipa WAKO Portugal-Ringue, de preparação para o campeonato do mundo que terá lugar no Dubai, bem como para outras competições nacionais.

Tratou-se de mais um momento de superação, evolução e espírito de equipa que também visou o fortalecimento da modalidade de kickboxing.

Nesta preparação esteve a equipa Gogs Academy, com os atletas Iara Araújo, Gabriel Araújo, João Gonçalves, João Sousa, Bento Carvalho e Bruno Monteiro.

Unidade Local de Saúde Médio Ave com 200 casos de crianças e jovens em risco

No dia 4 de abril, o Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NHACJR) da Unidade Local de Saúde Médio Ave (ULSMAve) vai debater os “Maus tratos a Crianças e Jovens: os 3 níveis de prevenção”. Trata-se da segunda reunião temática deste núcleo que se enquadra nas comemorações do mês para a Prevenção dos Maus Tratos na Infância.

De acordo com os dados da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, entre 2022 e 2023 foram cometidos mais de 10 mil crimes contra menores de idade. No NHACJR da ULS Médio Ave, que abarca os concelhos de Famalicão, Santo Tirso e Trofa, no ano passado houve registo de mais de 200 situações de risco.

Com a reunião que decorre no dia 4 de abril, na Fábrica de Santo Tyrso, o Núcleo Hospitalar pretende alertar para a problemática dos maus tratos na infância e debater, de forma multidisciplinar, as estratégias que visem a prevenção a vários níveis. Por outro lado, o encontro, que decorre durante todo o dia, é uma oportunidade de aproximação da ULSMave da comunidade, pelo estreitar de laços com outras entidades relacionadas com a infância e a juventude.

Presidente da ANAFRE «chocado» com veto de Marcelo à desagregação de uniões de freguesia

«Perplexo e chocado», é assim que se sente o presidente da Associação Nacional de Freguesias, Jorge Veloso, a respeito do veto do Presidente da República à desagregação de freguesias, o que fez o diploma regressar ao Parlamento.

Jorge Veloso diz que nada o fazia prever, pelas declarações entretanto dadas por Marcelo Rebelo de Sousa, e que tal posição «prejudica autarcas e populações» e vai «contra todo o trabalho que os deputados tiveram na Assembleia da República».

Recorde-se que Presidente da República vetou, esta quarta-feira, o decreto de desagregação de 135 uniões de freguesia que iriam repor 302 autarquias locais. Marcelo Rebelo de Sousa tem dúvidas quanto à transparência do processo e à capacidade de aplicação do novo mapa. Em nota publicada no sítio oficial da Presidência da República, diz que uma das razões para o seu veto é «a capacidade para aplicar as consequências do novo mapa já às eleições autárquicas de setembro ou outubro deste ano, daqui a pouco mais de seis meses».

Recorde-se que a desagregação de freguesias foi determinada por decreto aprovado pelo PSD, PS, BE, PCP, Livre e PAN. O IL votou contra e o Chega absteve-se.

Sobre a “transparência pública”, o chefe de Estado diz que surgiu pelos «seus avanços e recuos, as suas contradições, as hesitações e sucessivas posições partidárias, a inclusão e a exclusão de freguesias, e, sobretudo, o respeito rigoroso dos requisitos técnico-legais a preencher».

Compete, agora, ao Parlamento confirmar ou não o decreto aprovado a 17 de janeiro. No concelho de Famalicão estava contemplada a separação de Ruivães e Novais, Gondifelos, Cavalões e Outiz, Esmeriz e Cabeçudos, além de Avidos e Lagoa.

Famalicão: Programa Acompanhar ajudou 844 crianças e jovens em risco de exclusão

Feito o balanço do ano letivo 2023/2024, a Câmara Municipal anuncia que o Programa Acompanhar alcançou cerca de 6,47% da população estudantil do concelho, entre o 1º ciclo do ensino básico e o ensino secundário. Este programa municipal, que abarca todo o território, procura dar resposta a alunos em especial risco de exclusão.

No total, foram 844 as crianças e jovens que, em grupos de capacitação ou em intervenções socioeducativas em contexto letivo, estiveram envolvidos neste projeto. A taxa de sucesso educativo é de 96%. Estes dados foram apresentados na reunião de avaliação do projeto.

Dos alunos acompanhados, 197 tinham, pelo menos, duas retenções. Os números são ainda mais relevantes tendo em conta que do total, 234 estavam em situação de risco, incluindo o de abandono escolar. Trinta e sete apresentavam necessidades específicas e mais de 160 provinham de territórios considerados em situação de risco (bairros sociais e periferias urbanas assoladas por bolsas de pobreza).

Na análise dos dados foi, também, registado, através de um inquérito (feito a mais de 450 alunos), que para 76 % dos estudantes envolvidos o Programa Acompanhar permitiu compreender melhor as suas emoções e as dos outros; 72%, reconheceram que controlam melhor o comportamento perante adversidades; e para 71 % o programa dotou-os de ferramentas para melhorar a relação com a família. Quanto aos resultados escolares, 43 % dos alunos melhoraram a sua avaliação.

No último ano, o programa procurou agilizar métodos junto dos estabelecimentos de ensino fora da área urbana de Vila Nova de Famalicão e reforçou e intensificou as respostas pedagógicas em vários agrupamentos de escolas: Terras do Ave, Padre Benjamim Salgado e Dona Maria II, nomeadamente na Escola Básica de Arnoso.

Atualmente, o Acompanhar incorpora mais de 20 parceiros, desde estabelecimentos de ensino, à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, IPSS’s, cooperativas de ensino, organismos públicos e associações juvenis.

No ano letivo em curso, 862 crianças e jovens, entre os 6 e os 19 anos, estão a participar em ações do programa.