Covid-19: Escolas estão a preparar planos de contingência

“Temos até segunda-feira para entregar os planos de contingência por causa do novo coronavírus. Até ao momento este é um assunto que ainda não surtiu qualquer stress nas escolas”, disse à Lusa Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).

Filinto Lima lembrou que esta não é a primeira vez que as escolas têm de fazer planos de contingência por causa de uma epidemia de gripe: Em 2009, a pandemia da Gripe A (H1N1) também obrigou os diretores a desenhar um plano de intervenção.

“Nós temos o apoio do centro de saúde, se precisarmos, por isso não é complicado”, garantiu, explicando que esses planos vão definir regras como os procedimentos a tomar no caso de aparecer alguém com sintomas, quais os espaços que devem ser usados e para onde devem ser reencaminhadas as pessoas para ficarem em isolamento.

Filinto Lima lembrou ainda que as escolas têm estado atentas ao fenómeno e têm desenvolvido sessões de esclarecimento para falar sobre o vírus com alunos, funcionários e professores. “É importante que as pessoas não entrem em pânico”, defendeu, referindo o caso daquela que ficou conhecida como Gripe A, que provocou mais medo do que doentes.

Famalicão: Projeto da LIPAC de apoio a crianças desfavorecidas contemplado pelo BPI e Fundação ”la Caixa”

A LIPAC – Liga de Profilaxia e Ajuda Comunitária foi uma das contempladas com o Prémio BPI/Fundação “la Caixa” Infância 2025.

O projeto distinguido – “Mãos que Cuidam: Inclusão Social e Bem-Estar Infantil” – vai receber 26.080, 00 euros para apoiar crianças entre os 6 e os 10 anos, oriundas de famílias vulneráveis de Vila Nova de Famalicão.

As crianças terão acesso a consultas de psicologia a preços reduzidos; acompanhamento de um explicador e de um educador social, que será responsável por dinamizar atividades em grupo. Esta intervenção também contempla o apoio de um psicólogo dedicado ao acompanhamento parental, ajudando os pais a fortalecer as suas competências e práticas de parentalidade.

Para Ivone Calafate, presidente da LIPAC, este prémio «é o reconhecimento do trabalho que todos, em conjunto, temos vindo a desenvolver» e representa «uma oportunidade significativa para continuarmos a promover a inclusão social e o bem-estar infantil na nossa comunidade».

O Prémio BPI “la Caixa” Infância distingue anualmente projetos de impacto social que contribuem para a promoção da igualdade de oportunidades, inclusão social, para o desenvolvimento das gerações mais novas e bem-estar infantil. Este ano, em 140 projetos apresentados por instituições de todo o país, apenas 40 foram distinguidos e premiados.

No total, o BPI e Fundação ”la Caixa” atribui 1,4 milhões de euros a 40 projetos de instituições sociais, que vão apoiar cerca de 33 mil crianças e jovens. Pretende-se quebrar com o ciclo de pobreza, facilitar o desenvolvimento e empoderamento, e potenciar a família como eixo de ação socioeducativa. Entre os premiados encontram-se, por exemplo, ações de inclusão de crianças e jovens migrantes, de combate à discriminação, iniciativas de apoio a novas mães, cursos de parentalidade positiva, apoio terapêutico e programas de desporto inclusivo.

A cerimónia de entrega do Prémio Infância 2025 decorreu no BPI All In One Lisboa, esta terça-feira.

Famalicão: Ecovalor da RESINORTE volta a envolver a comunidade escolar

Já está a decorrer o programa Ecovalor, da RESINORTE, referente ao ano letivo 2025/26. Trata-se de uma iniciativa concebida para sensibilizar e envolver toda a comunidade escolar na missão da reciclagem e da preservação ambiental.

O Ecovalor envolve um conjunto de ações adaptadas a diferentes públicos e faixas etárias, reforçando o compromisso da RESINORTE com a educação para a sustentabilidade. Ao longo do ano, serão dinamizados concursos mensais, concebidos para despertar a criatividade e o espírito participativo dos mais jovens.

Um dos grandes destaques é, mais uma vez, o Concurso Recicla e Ganha, competição desafia as escolas a angariar materiais recicláveis – papel/cartão (ecoponto azul) e embalagens (ecoponto amarelo). No final do ano letivo, as escolas receberão prémios monetários, de acordo com as quantidades recolhidas.

Toda a informação sobre o Programa Ecovalor 2025/26 está disponível no site da RESINORTE, no menu “Educação Ambiental” → “Ecovalor”. Na página, selecionando a opção Resinorte, no menu “anexos”, os interessados podem consultar os regulamentos, aceder ao formulário de inscrição e conhecer todos os detalhes sobre esta iniciativa.

Para qualquer esclarecimento adicional, está ainda disponível a Linha da Reciclagem, através do número 800 911 400.

A RESINORTE é responsável pelo tratamento e valorização de resíduos urbanos de 35 municípios do norte central, entre os quais Vila Nova de Famalicão, servindo uma população de aproximadamente 1 milhão de habitantes e recebe para tratamento aproximadamente 350 mil toneladas de resíduos urbanos por ano.

 

Famalicão: Junta de Esmeriz e Cabeçudos oferece kits escolares aos alunos do ensino básico

No arranque do ano letivo, a Junta de Freguesia de Esmeriz e Cabeçudos mostrou-se presente, oferecendo kits escolares aos alunos da EB1 de Esmeriz e da EB1 de Cabeçudos.

Para além dos kits, cada aluno recebeu ainda um vale de 10€, que deverá ser usado no E.Leclerc, de forma a ajudar as famílias a custear as despesas associadas ao regresso às aulas.

A Associação de Pais da EB1 de Cabeçudos afirma que graças ao trabalho conjunto com a autarquia local “a escola inicia o ano letivo com todas as condições reunidas para o sucesso”. Recentemente, foi instalado ar condicionado em todas as salas e requalificados os espaços exteriores que modernizam o ambiente escolar.

Famalicão: Ateliê de teatro para crianças e jovens na Casa das Artes

O Baú dos Segredos, um ateliê de teatro para crianças e jovens, dos 8 aos 25 anos, está de regresso à Casa das Artes. As inscrições decorrem até 30 de setembro e o pedido deve ser enviado para o e-mail casadasartes@famalicao.pt ou efetuado, junto da bilheteira, no horário normal da Casa das Artes.

A edição deste ano do ateliê, que começa em outubro e decorre até ao final de julho do próximo ano, tem aulas de 90 minutos, duas vezes por semana, entre as 19 e as 20h30, na sala de ensaios do teatro municipal.

O Baú dos Segredos é dividido em duas classes: classe A, dos 8 aos 14 anos, às segundas e quintas-feiras; classe B, dos 15 aos 25 anos, às terças e sextas-feiras.

A formação tem como professores responsáveis Ana J. Regueiras e Tiago Regueiras, podendo ser complementada por professores convidados, dependente das áreas a trabalhar.

Serão ministrados quatro módulos de formação. O primeiro, Oficina de Teatro, com introdução à interpretação com jogos dramáticos, trabalho de ensemble e improvisação. O segundo é de voz falada/texto, com trabalho de monólogos e diálogos. O terceiro é sobre movimento/teatro físico com aprendizagens da relação do corpo no espaço: técnicas de Laban e Viewpoints, Contact Improvisation. O quarto módulo é o da produção final, decidido de acordo com o número de alunos e o tipo de trabalho feito durante o todo o ateliê.

Secretário de Estado admite alguma “descoordenação momentânea” nos incêndios

O secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, admitiu que possa ter havido falhas de coordenação no combate aos incêndios, explicando que a situação no terreno é muito complexa. Garantiu, no entanto, que a resposta global tem sido positiva, embora com algumas dificuldades. Referiu ainda que o Governo precisa de reforçar políticas de prevenção e gestão da floresta.

O governante disse que este verão trouxe condições meteorológicas anormais, como trovoadas secas e ventos fortes, e que por isso não há memória de um período tão difícil.

A situação de alerta terminou, já que se espera descida das temperaturas e aumento da humidade.

Rui Rocha lembrou que os grandes fogos obrigam a mobilizar muitos operacionais e isso pode atrasar a ajuda a algumas populações. Sobre críticas à falta de comando, afirmou que o responsável da Proteção Civil tem estado ativo no terreno.

Quanto ao apoio europeu, explicou que só é usado em último recurso. Destacou ainda o auxílio de Marrocos e da Suécia. Sublinhou, no entanto, que o maior problema não é a falta de aviões, mas sim o mau tempo que muitas vezes os impede de voar.

O Governo está também a preparar medidas de apoio para as populações atingidas.

País: Presidente da República lamenta a terceira morte no combate às chamas na última noite

O Presidente da República apresentou condolências à família do operador que morreu na noite de terça-feira em Mirandela, durante os trabalhos de combate a um incêndio.

O homem, de 65 anos, operava uma máquina de rasto quando terá sido colhido pelo próprio veículo. Era funcionário de uma empresa contratada para abrir faixas de corta-fogo.

Marcelo Rebelo de Sousa estendeu também as condolências ao município, através do presidente da câmara, que destacou o “trabalho incansável” da vítima.

Esta é a terceira morte registada este ano em Portugal continental devido a incêndios.