
Na próxima terça-feira, 16 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, tem lugar a final nacional da 11.ª edição do programa Apps for Good, uma iniciativa de referência em Portugal que desafia alunos e professores a criar aplicações tecnológicas com impacto nas comunidades. Dos cerca de 30 projetos finalistas de todo o país, a Escola Básica Júlio Brandão, de Vila Nova de Famalicão, destaca-se com três propostas inovadoras alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), demonstrando o compromisso dos jovens com um futuro mais justo, inclusivo e sustentável.
No âmbito do ODS 5 – Igualdade de Género, apresenta o projeto “Justice Women”, uma aplicação que combate a desigualdade salarial através de infográficos, vídeos explicativos, fóruns, mentoria e modelos de petições prontos a usar. Esta app alia educação, comunidade e ação prática, tornando-se acessível a qualquer pessoa.
Para o ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestruturas, os alunos famalicenses levam a concurso “Mãos à Obra”, uma aplicação que facilita o contacto entre utilizadores e profissionais como eletricistas, pintores ou carpinteiros, utilizando critérios como geolocalização, disponibilidade, preço e avaliações.
Por último, para o ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis, apresentam o “Welcome To Portugal”. Trata-se de uma app de apoio a imigrantes que ajuda à integrarem-se no país, com recurso a assistente virtual para legalização, filtros de habitação e emprego, tradução de documentos e comunidades por país. A solução oferece ainda outras “ferramentas”.
A Lisboa, a Escola Básica Júlio Brandão leva a criatividade e o espírito inovador dos seus alunos, que, através do Apps for Good, mostram como a tecnologia pode estar ao serviço de uma sociedade mais equitativa, inovadora e acolhedora para todos.
O programa Apps for Good, promovido pelo CDI Portugal, é reconhecido pela abordagem inovadora e inclusiva, envolvendo, ao longo de 11 edições, mais de 28.500 alunos, 1.800 professores e mais de 700 escolas públicas e privadas em todo o país. A competição desafia equipas do 5.º ao 12.º ano a viverem, durante um ano letivo, todo o ciclo de desenvolvimento de um produto tecnológico, criando aplicações para smartphones ou tablets com o objetivo de responder a desafios reais nas áreas da educação, saúde, igualdade, inovação, sustentabilidade, erradicação da pobreza, ação climática e justiça, entre outros temas.