
«Queremos um concelho verdadeiramente inclusivo, e que trabalhe nessa inclusão de forma diária», defende a candidata do PAN à Câmara Municipal, Sandra Pimenta.
Neste sentido, e dentro das linhas programáticas do partido, em que a inclusão das pessoas com deficiência é uma prioridade, o PAN apela à responsabilidade social das empresas. E, para incentivar essa prática, propõe a criação de uma plataforma digital que permita colocar em contacto as empresas e as associações do concelho.
No programa do PAN, está também a eliminação de barreiras arquitetónicas ou de comunicação, e proporcionar oportunidades iguais para todos. «É essencial que a sociedade abandone estereótipos e perceba que as pessoas com deficiências têm igual potencial», afirma a porta-voz do PAN.
Esta observação foi feita depois de uma visita da candidata à APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental.
Neste encontro, o partido recolheu informações sobre as principais dificuldades e preocupações desta Associação, assim como projetos que envolvem os utentes em atividades diárias e lhes permitem desenvolver competências.
Como medidas para a inclusão, o PAN propõe também a criação de um Observatório Municipal para os Direitos Humanos, para recolha de informações que permitam a tomada de decisões, que protejam as pessoas mais vulneráveis. Quer uma bolsa de intérpretes de língua gestual para os serviços públicos; espaços culturais inclusivos; criar um banco municipal de produtos de apoio, por empréstimo; garantir apoios financeiros à adaptação dos imóveis para uma melhor acessibilidade; entre outras propostas.