Sessão de Esclarecimento sobre a desagregação de freguesias na Trofa

A Assembleia Municipal da Trofa promove uma sessão de esclarecimento sobre a desagregação de freguesias. O debate é no auditório Fórum Trofa XXI, no dia 1 de abril, às 21h30.

Estão convidados para oradores José Cancela Moura, deputado da Assembleia da República, e Jorge Veloso, presidente da Associação Nacional de Freguesia.

 

Famalicão: Assembleia Municipal aprova lançamento do concurso para a construção do novo estádio

A Assembleia Municipal, reunida na noite do dia 11 de abril, aprovou, por maioria, o lançamento do concurso público internacional para a Construção do Complexo Desportivo e Empresarial, incluindo o novo Estádio Municipal. Os deputados do PSD, CDS e Chega votaram a favor; o PS absteve-se e a CDU votou contra.

O presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Mário Passos, recordou as razões que levam ao lançamento deste concurso: «necessidade de não onerar os cofres municipais, do estádio permanecer no mesmo local, de servir o FC Famalicão e mais nenhum outro clube, de haver estacionamento e de ter uma arquitetura impactante (um dos critérios do júri para a seleção do vencedor)».

A CDU, único partido a votar contra, justificou a posição com o argumento de que cabe ao município a «manutenção» das suas infraestruturas. Tânia Silva disse que, ao longo de 20 anos, a Câmara «não manifestou interesse na manutenção» deste espaço desportivo, «permitindo a sua degradação», acusou. A deputada considera, por isso, que a proposta municipal tem «tanto de irracional como de hipócrita». A CDU diz que é irracional porque a proposta do concurso surge numa altura em que a revisão do PDM não está concluída; «hipócrita» porque, para a CDU, «ao invés de envergonhar o legado do PSD/CDS-PP serve de mote para a promoção da agenda do executivo».

O Partido Socialista optou pela abstenção. Ricardo Vale justificou que os deputados tiveram apenas 48 horas para analisar a proposta; denunciando que a Câmara não ouviu nenhum partido da oposição, nem escutou outras opiniões. De qualquer forma, o deputado Ricardo Vale diz que o PS é a favor da requalificação do estádio, para que seja condigno com o projeto desportivo do clube.

Ricardo Costa, do CDS, recordou que o PS teve o mesmo tempo para analisar os documentos que os outros partidos e que nada propôs de alternativo.

O Chega até votou a favor, mas alertou que para já é apenas o lançamento de um concurso internacional e que ainda não se sabe se haverá interessados. João Pedro Castro disse que permanece com dúvidas sobre o investimento municipal e quanto ao futuro do projeto desportivo da SAD do FC Famalicão, dando o exemplo da SAD do Clube Desportivo das Aves (que entrou em insolvência). Esta opinião, frisou João Pedro Castro, nada tem haver com preferências clubísticas. Confessou o seu gosto pelo futebol e pelo FC Famalicão e reconheceu que a requalificação é «premente».

O PSD também tomou posição. O deputado Jorge Paulo Oliveira admitiu que «as grandes obras públicas raramente são consensuais. Por isso, a construção do estádio não é nem era expetável que fosse consensual». No entanto, no que compete ao PSD, afirmou que a solução apresentada «foi devidamente estudada, maturada e ponderada». Entre as virtudes encontradas pelo PSD, Jorge Paulo frisa que o estádio permanece no mesmo local; por ser municipal possibilita outros eventos; não onera os sofres municipais e a Câmara liberta-se dos custos da manutenção. «É um desafio enorme, mas estamos confiantes que vamos vencer», concluiu.

Famalicão: Artave, com dificuldades financeiras, vai receber apoio do município

O município de Famalicão desvinculou-se juridicamente da participação que tinha nas escolas profissionais Forave, Cior e Artave para, entre outras razões, poder ajudar financeiramente estas escolas.

A Artave – Escola Profissional Artística do Vale do Ave, que construiu um edifício de raiz ao lado da Escola Secundária D. Sancho I (na antiga Cegonheira), está com dificuldades financeiras para concluir a obra, que se encontra parada há alguns meses. Esta revelação foi feita pelo presidente da Câmara na última reunião da Assembleia Municipal, que decorreu na última sexta-feira.

No caso da CIOR, a Câmara vai apoiar, com 215 mil euros, o Centro Tecnológico Especializado, e que foi inaugurado recentemente.

A Forave, com outros parceiros empresariais, vai construir uma nova escola profissional em Lousado.

Estas propostas foram votadas por unanimidade na Assembleia Municipal.

Clube de Rugby de Famalicão/Trofa terminou fase regular do campeonato Nacional 2 com uma derrota

A equipa conjunta Clube de Rugby de Famalicão (CRF) e Escolinha de Rugby da Trofa fechou este fim de semana a participação na fase regular do Campeonato Nacional 2 com uma derrota por 57-12, diante da Académica de Coimbra, num jogo disputado fora de portas.

O CRF entrou forte e inaugurou o marcador com um ensaio de Diogo Guedes. Gonçalo Sá também deixou a sua marca no jogo ao contribuir com mais pontos para a equipa. No entanto, alguns detalhes por afinar e decisões menos eficazes acabaram por permitir à Académica virar o resultado a seu favor.

A equipa famalicense demonstrou espírito competitivo, mas não conseguiu manter a consistência necessária para segurar a vantagem inicial.

Agora, o foco do Clube de Rugby de Famalicão vira-se para a Taça Plate, a fase final do Campeonato Nacional 2, onde a equipa espera terminar a época com uma boa prestação.

Famalicão: Paulo Cunha reuniu em Bruxelas com a AE Minho

Esta semana semana, o eurodeputado famalicense promoveu, em colaboração com a Associação Empresarial do Minho, uma reunião de trabalho entre representantes desta associação e eurodeputados portugueses. Em Bruxelas, foi discutida a desburocratização e o impacto do ambiente regulatório no crescimento económico da União Europeia, particularmente junto das Pequenas e Médias Empresas, «o verdadeiro motor da economia europeia», referiu Paulo Cunha.

Os desafios que a Europa enfrenta, com especial destaque para a crise da competitividade, foram, como refere o eurodeputado, «uma preocupação partilhada» e com uma conclusão óbvia: «se queremos uma Europa mais forte, mais inovadora e mais justa, temos de começar por onde tudo acontece, nas nossas micro, pequenas e médias empresas».

Neste encontro, a comitiva da AE Minho, liderada pelo presidente Ramiro Brito, entregou um documento com propostas para agilizar processos e facilitar o acesso dos Estados-Membros a instrumentos financeiros, «sem comprometer a necessária regulação». Tal como consta do documento, «os mercados globais evoluem e as nossas empresas, especialmente as PME, precisam de um ambiente regulamentar ágil e orientado para a missão que conduza a resultados a longo prazo».

Paulo Cunha, por seu turno, são as PMEs «que criam emprego, que inovam, que mantêm vivas as nossas regiões. Mas para isso precisam de condições para crescer, investir e competir em igualdade de circunstâncias». No Parlamento Europeu, prometeu, «continuaremos a trabalhar para garantir que estas empresas tenham o apoio necessário, através de menos burocracia, mais acesso a financiamento, e políticas que as coloquem no centro da estratégia económica europeia. A competitividade da Europa começa nas nossas empresas. E é com elas que devemos construir o futuro».

Ramiro Brito mencionou, também, os perigos que a Europa enfrente na atualidade. Criar processos mais ágeis, flexíveis e orientar o foco para a eficiência «pode fazer toda a diferença e representar uma alavancagem substancial nesta nova dinâmica e conjuntura», acredita o empresário.

Do encontro ficou o compromisso de estreitar a cooperação entre a AEMinho e os eurodeputados, reforçando o diálogo contínuo entre empresas e decisores políticos.

 

Viana do Castelo entra no Quadrilátero e reforça discussão sobre a criação da Área Metropolitana do Minho

O Quadrilátero Urbano, associação de municípios que agrega Barcelos, Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão passa a designar-se Pentágono Urbano com a integração de Viana do Castelo.

A assinatura do protocolo de adesão aconteceu esta segunda-feira, na Comunidade Intermunicipal do Cávado. No ato estiveram presentes os presidentes das câmaras fundadoras do Quadrilátero Urbano, uma rede estratégica formada em 2008.

Com esta adesão, Viana do Castelo passa a beneficiar de novas oportunidades de financiamento e acesso a projetos conjuntos nas áreas da mobilidade sustentável, inovação empresarial, cultura e turismo. Por outro lado, o município vianense é mais um a contribuir para o reforço da coesão territorial a vários níveis. Talvez por isso, o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Mário Passos, considerou que esta adesão vem reforçar a discussão sobre a criação «de um novo modelo de desenvolvimento territorial, nomeadamente com a eventual criação da Área Metropolitana do Minho».

O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, considera que a adesão a esta associação de municípios «é um momento histórico» e «uma oportunidade para o desenvolvimento do território». A integração na rede permite, a seu ver, «o desenvolvimento de projetos inovadores nas áreas da mobilidade, cultura, inovação empresarial e cooperação internacional, reforçando, ainda mais, o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a competitividade regional».

A adesão de Viana do Castelo «é um sinal de que estamos a construir uma rede de municípios cada vez mais forte e integrada», da qual fazem parte cinco dos 20 concelhos mais exportadores, «que representam cerca de 10% das exportações nacionais e 25% das exportações do Norte de Portugal. São territórios que têm demonstrado grande pujança em vários setores de vanguarda tecnológica e de inovação», afirmou Ricardo Rio, que preside ao agora designado Pentágono Urbano.

Para o autarca de Braga, a entrada de Viana do Castelo «representa um marco importante para a região, constituindo-se como uma mais-valia para o desenvolvimento sustentável e para a internacionalização da rede, que se torna ainda mais robusta e capaz de enfrentar os desafios do futuro».

Os responsáveis do agora Pentágono Urbano apontam a Viana do Castelo uma localização geoestratégica e forte ligação à Galiza e ao resto da Europa, sendo uma porta de entrada fundamental para a internacionalização da região. Acresce a economia, com setores tão variados como a indústria naval, energias renováveis, turismo e têxtil.

Para o presidente da Câmara de Famalicão, Mário Passos, a integração de Viana do Castelo «vem fortalecer o Quadrilátero, agora Pentágono Urbano, e é mais um reconhecimento do potencial instalado nestes territórios que muito têm contribuído para o crescimento da região Norte e do país».

O edil famalicense, também presente na cerimónia de adesão, reforça a ideia «de que o futuro destes territórios deverá passar por uma maior articulação de respostas e políticas, dando força à discussão levantada recentemente sobre a criação de um novo modelo de desenvolvimento territorial, nomeadamente com a eventual criação da Área Metropolitana do Minho.

»Dou, por isso, mais uma vez, as boas-vindas ao município de Viana do Castelo, cuja chegada potencia, ainda mais, a visibilidade e o reconhecimento que estes municípios merecem.

 

Coligação PSD/CDS entrega lista com Sofia Fernandes em terceiro lugar e Durval Tiago Ferreira em décimo primeiro

A AD – Coligação PSD/CDS pelo Círculo Eleitoral de Braga entregou, esta segunda-feira, a lista de candidatos a deputados. Liderada por Hugo Soares, deputado e secretário-geral do PSD, da lista fazem parte Sofia Fernandes, vereador municipal e líder da Concelhia do PSD de Famalicão, que vai no terceiro lugar, e o advogado Durval Tiago Ferreira, indicado pelo CDS, em décimo primeiro. José Miguel Silva, do CDS, é o terceiro suplente da lista.

O ato eleitoral é a 18 de maio e Hugo Soares mostra-se confiante na «prestação de contas» na próxima campanha eleitoral e traçou como objetivo «aumentar o número de votos e de mandatos em relação às eleições anteriores», quando a coligação conseguiu oito deputados.

A lista, referiu, é «composta por homens e mulheres que vivem no distrito e que conhecem de forma particular todo o território, mantendo uma relação de proximidade com todos os concelhos e as nossas populações».

Após a formalização da entrega da lista e em declarações aos jornalistas, Hugo Soares falou do «orgulho pelo trabalho feito pelo governo da AD nos 11 meses em que foi possível manter-se em funções. É importante as pessoas poderem avaliar se cumprimos ou não os nossos compromissos. Nestes 11 meses, iniciamos um processo de transformação no país e também no distrito, indo ao encontro dos anseios, desejos e necessidades das pessoas e das instituições», defendeu.

Hugo Soares reiterou, ainda, que foi «por culpa da oposição PS/Chega» que não foi possível ao governo AD, «em menos de um ano, ir mais longe na diminuição de impostos e no aumento de rendimentos dos trabalhadores – designadamente no que toca ao salário mínimo e ao salário médio, assim como para os jovens e para a classe média».