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A Fenprof não equaciona a greve, mas considera que não estão reunidas as condições para a abertura das escolas entre 14 e 17 de setembro porque, no seu entender, faltam testes, não existem regras de distanciamento e porque não há proteção para os professores que pertencem ao grupo de risco.
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, diz que o Governo teve dois meses para criar as condições necessárias que permitam o ensino presencial.
O dirigente afirma, ainda, que tentou reunir com o Ministério da Educação e com a Direção-Geral da Saúde para discutir as condições para a reabertura das escolas, mas nunca obteve resposta.
A Fenprof mostra-se preocupada com o que diz serem falta de testes nas escolas, o não distanciamento no primeiro ciclo e pré-escolar (onde estão previstas turmas de mais de 20 alunos e sem máscaras) e não haver proteção para os professores em grupo de risco (cerca de 12 mil, segundo a Fenprof).