Covid-19: País poderá começar a desconfinar na segunda quinzena de março

Um dos indicativos da reunião desta segunda-feira no Infarmed é que haverá condições para começar a desconfinar na segunda quinzena de março. Isto porque já não há concelho a vermelho e a maioria dos concelhos regista uma incidência cumulativa menor do que 120 casos por 100 mil habitantes. Apenas a região de Lisboa apresenta uma incidência entre 120 e 240 casos por cem mil habitantes. É também onde predomina a variante inglesa da covid-19.

Uma das preocupações são os internamentos, que têm vindo a baixar. Nos cuidados intensivos, a maior percentagem de doentes têm entre 60 e 69 anos; as enfermarias são ocupadas maioritariamente por pessoas com mais de 80 anos de idade. O Instituto Ricardo Jorge prevê que a meio de março estejam internados nos cuidados intensivos 239 doentes, o valor recomendado pelos especialistas. Isto para não ser preciso suspender a atividade programada nos hospitais, como cirurgias.

A Direção Geral da Saúde defende que para haver mais impacto na redução nos cuidados intensivos é preciso que a vacinação se alargue a maiores de 50 anos.

Dádiva de sangue em S. Tomé Negrelos

No próximo domingo, dia 5, a Associação de Dadores de Sangue de V. N. de Famalicão promove uma colheita na Escola Básica de S. Tomé Negrelos (Santo Tirso), com o apoio da Junta de Freguesia, Agrupamento CNE nº 93 e o Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques.

Aberta à população em geral, a colheita decorre entre as 9h00 e as 12h30, pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação.

 

Famalicão: PAN defende criação do pelouro da Saúde e Bem-Estar

Um assistente municipal para a pessoa idosa, ou a criação de equipas de proximidade à população mais vulnerável, e a criação de um pelouro da Saúde e Bem-Estar, com vista à elaboração de um Plano Municipal para a prevenção da doença por via da promoção da saúde, são algumas das propostas do PAN que, esta quinta-feira, reuniu com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Médio Ave.

Uma comitiva visitou o hospital de Famalicão com o propósito de se inteirar da realidade hospitalar, assim como dos maiores desafios e respostas a curto e médio prazo. O partido liderado por Sandra Pimenta esclarece, em nota enviado à imprensa, que foi informado «que cerca de 20 a 30 camas são ocupadas de forma contínua devido à falta de respostas na rede social, o que acaba por impactar nos internamentos do hospital».

A candidata à presidência da Câmara Municipal alerta que as políticas públicas centrais tendem «a focar respostas de última linha, o que tem levado a um perpetuar de problemas estruturais nas respostas, que se querem céleres, preventivas e efetivas. As longas listas de espera, a falta de recursos humanos ou infraestruturas degradadas ou insuficientes contribuem para um agravar das dificuldades no acesso à saúde».

E é nesse sentido que o PAN defende a criação do pelouro da Saúde e Bem-Estar e uma resposta social efetiva para o envelhecimento da comunidade, «devendo-se garantir políticas de sustentabilidade perante a realidade demográfica local».

Famalicão: Colheita de sangue no Tribunal

Na próxima terça-feira, dia 23 de setembro, a Associação de Dadores de Sangue de V. N. de Famalicão promove uma colheita nas instalações do Tribunal de Famalicão.

Esta ação solidária é aberta à população em geral e decorre entre as 9 e as 12h30, pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação.

 

Famalicão: ULS Médio Ave entre as melhores a nível nacional

A Unidade Local de Saúde do Médio Ave (ULSMAve) ficou em 2.º lugar no Índice de Desempenho Global (IDG) dos Cuidados de Saúde Primários, com 86,7 pontos, segundo dados de julho de 2025.

O IDG avalia vários aspetos, como o acesso aos serviços, o acompanhamento de doenças, a promoção da saúde, a ligação entre cuidados e a qualidade da prescrição médica.

O Diretor Clínico para os Cuidados de Saúde Primários da ULSMAve, João Marques Silva, sublinha: “Este resultado confirma o trabalho rigoroso, o empenho e a dedicação de todos os profissionais, que diariamente procuram garantir cuidados de saúde de qualidade à população que servimos.”

Famalicão: Pedro Alves quer melhor saúde para os famalicenses

O candidato do Chega à presidência da Câmara Municipal, em comunicado enviado à redação, diz que são necessários mais médicos e especialidades no hospital de Famalicão, evitando que as pessoas sejam transferidas para a Braga ou Porto, e pretende avaliar a construção de um novo hospital, «mas apenas se trouxer melhorias reais e não mais burocracia».

Ainda no âmbito da saúde, Pedro Alves propõe a criação de unidades móveis de saúde, para levar cuidados básicos a freguesias mais afastadas, «para apoiar sobretudo idosos e famílias sem transporte fácil», e também propõe um plano municipal de apoio aos seniores, com teleassistência 24 horas, consultas ao domicílio e fisioterapia em zonas rurais, em articulação com os centros de saúde.

O candidato assume como prioridade um concelho «com um sistema de saúde digno, rápido e próximo das pessoas».

Estas propostas resultam de uma avaliação ao sistema local de saúde, «com falhas inaceitáveis». Fala em esperas de mais de 9 horas nas urgências, da falta de médicos em várias especialidades e a transferência de doentes, para Braga ou Porto, «porque o hospital de Famalicão não tem resposta».

«Isto não pode continuar. As famílias famalicenses não podem ser tratadas como de segunda», alerta o candidato que recorda que Famalicão é um dos maiores concelhos do Norte, com mais de 133 mil habitantes, «mas quando falamos de saúde, continua a ser tratado como se fosse de segunda».

Famalicão: Mário Passos quer continuar a requalificar os centros de saúde

A propósito dos 46 anos de criação do Sistema Nacional de Saúde (SNS), celebrado esta segunda-feira, o candidato à Câmara pela coligação, Mais Ação, Mais Famalicão -PSD/CDS-PP, realçou a importância das medidas a tomar em prol da saúde.

«Os cuidados de saúde primários são a porta de entrada no Serviço Nacional de Saúde (SNS). É neles que começa a verdadeira saúde, mas infelizmente continuam a ser vistos como um serviço menor, fruto de décadas de falta de investimento», refere Mário Passos

Recorde-se que a Câmara Municipal de Famalicão assumiu competências na área da saúde em janeiro de 2024 e entre as suas responsabilidades está a gestão e realização de investimentos relativos a novas unidades de prestação de cuidados de saúde primários, nomeadamente na sua construção, equipamento e manutenção.

Entretanto, foram investidos cerca de 13 milhões de euros na construção/requalificação de 7 unidades de saúde – USF de São Miguel-o-Anjo (Calendário), Joane, Vale do Este (Nine) e Urbana (Famalicão), Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Lousado e Ruivães/Landim e do Centro de Diagnóstico Pneumológico de Famalicão – o candidato da coligação ‘Mais Ação. Obras realizadas com apoio de fundos do PRR.

O candidato quer continuar a apostar na melhoria das condições do edificado dos cuidados de saúde primários, «para que ninguém fique para trás e para que todos os famalicenses tenham acesso a cuidados de saúde de excelência».