Gang que roubou carrinha de valores em Famalicão condenado a penas até 15 anos de prisão

O Tribunal de Guimarães condenou hoje três homens a penas entre 12 e 15 anos de prisão por quatro roubos qualificados, dois dos quais a carrinhas de valores e os outros a cidadãos chineses.

O processo tem mais dois arguidos, que foram igualmente condenados a penas de prisão efetiva, uma de seis anos e a outra de cinco anos e três meses.

Os arguidos estavam acusados de mais seis roubos do mesmo género, mas em relação a esses o tribunal optou pela absolvição, por falta de provas concludentes, embora a juiz presidente do coletivo tenha sublinhado que as coincidências e as suspeitas “são imensas”.

Desta forma, os arguidos acabaram condenados por dois roubos a carrinhas de valores (um em Calendário, Vila Nova de Famalicão, e o outro em Valongo, no Intermarché) e dois roubos a cidadãos chineses (em Prado, Vila Verde, e na Senhora da Hora, Matosinhos).

Na leitura do acórdão, a juiz presidente destacou “o arrojo e o topete” dos arguidos para, em plena luz do dia, abordarem carrinhas de valores, criticando-os ainda por se “aproveitarem” de cidadãos estrangeiros que se estabeleceram em Portugal.

Lembrou que usaram armas “de grande poder letal”, tendo mesmo efetuado um disparo num dos roubos.

Sublinhou ainda a “grande crueldade e insensibilidade” que demonstraram quando assaltaram um casal chinês “indiferentes” ao facto de haver uma criança no carro.

Condutas que a juiz classificou como “muito violentas” e “de gravidade tremenda”.

A acusação refere que, em inícios de 2019, os três principais arguidos decidiram associar-se com o objetivo de procederem a assaltos, contando nessa tarefa com a “colaboração pontual” dos outros dois.

Diz ainda que aquele grupo criminoso se “especializou” em assaltos a viaturas blindadas de transporte de valores, sempre da empresa Esegur, quando os seus funcionários procediam a carregamentos de caixas ATM, e em assaltos a cidadãos chineses quando transportavam quantias em numerário, que supunham ser elevadas, para depósito em instituições bancárias.

Os assaltos decorreram entre março de 2019 e janeiro de 2020.

No caso dos assaltos a carrinhas de valores, o Ministério Público refere que os arguidos “tinham acesso a informação privilegiada da empresa” em questão, sublinhando que só desse modo lhes era possível saberem antecipadamente o dia e local da deslocação das viaturas e que na caixa ATM em questão ia ser efetuado um carregamento em numerário e sempre pelo valor máximo, ou seja, 75 mil euros.

Para levarem a cabo os assaltos, os arguidos “costumavam estudar previamente os locais, observando em alguns casos durante largas horas as movimentações nessa zona e treinando possíveis formas de abordagem”.

No caso dos assaltos aos estrangeiros, a acusação diz que os arguidos perceberam que os comerciantes daquela comunidade chinesa instalada na zona industrial de Varziela (Vila do Conde) se deslocavam, com regularidade, a instituições bancárias de cidades limítrofes (Braga ou Porto), levando com eles avultadas quantias em numerário que aí depositavam.

“Mais perceberam os arguidos que essa comunidade é extremamente fechada e algum desse dinheiro não teria proveniência declarada, razão pela qual esses cidadãos dificilmente denunciariam às autoridades os assaltos de que fossem vítimas ou depois não tinham interesse no prosseguimento dos processos criminais”, acrescenta o Ministério Público.

Os arguidos costumavam estudar as movimentações dos seus alvos de nacionalidade chinesa, tirando apontamentos sobre matrículas e outras anotações e seguindo-os por vezes até às instituições bancárias que frequentavam na cidade Braga ou no Grande Porto.

Os arguidos atuavam armados e deslocavam-se em viaturas furtadas, a que apunham matrículas falsas.

Por isso, e além dos roubos, foram ainda condenados por crimes de falsificação e furto, bem como de detenção de arma proibida.

O principal arguido foi condenado a 15 anos de prisão, enquanto os outros dois do “núcleo duro” ficaram com penas de 12 anos.

Famalicense denuncia falhas na Saúde 24: “Chamadas caem depois de 40 minutos de espera”

Um famalicense denunciou à Cidade Hoje a dificuldade que enfrentou para conseguir contacto com o SNS24, na noite deste sábado, em que necessitava de se deslocar às urgências por motivos de doença.

O cidadão contou que, como é obrigatório passar por uma pré-triagem telefónica antes de se dirigir a um hospital, tentou ligar para a linha por três vezes, a partir das 21h. Em todas as tentativas, após cerca de 40 minutos de espera, as chamadas caíram sem que tivesse qualquer contacto com o serviço de saúde.

Só à quarta tentativa, já depois da meia-noite, conseguiu finalmente falar com uma enfermeira, que lhe orientou sobre os passos seguintes.

Este caso não é isolado. Diversas denúncias e relatos de cidadãos têm apontado dificuldades no acesso ao SNS24, especialmente durante horários de maior procura.

Famalicão: Um ferido em colisão entre carros na Ponte da Minhoteira

Uma pessoa ficou ferida, na tarde deste domingo, na sequência de uma colisão entre duas viaturas, na Ponte da Minhoteira, na freguesia de Arnoso Sta Eulália, em Famalicão.

O acidente aconteceu cerca das 12h50, sendo que para o local foram acionados os B.V.Famalicenses.

A vítima foi encaminhada para o hospital de Famalicão com ferimentos considerados ligeiros.

A GNR foi acionada para o local.

Famalicão: Bombeiros acionados para incêndio em cozinha de apartamento

Os Bombeiros Voluntários Famalicenses foram, na tarde deste domingo, acionados para uma situação de incêndio, numa cozinha de um edifício localizado na Rua Ana Plácido, em Vila Nova de Famalicão.

O alerta foi dado às 12h15 e, chegados ao local, os soldados da paz verificaram que a situação já estava ultrapassada, tendo apenas que proceder aos trabalhos de ventilação do espaço.

Não há registo de feridos.

Petição defende habitação e segurança para vítimas de violência doméstica

Foi lançada uma petição pública que apela a medidas mais eficazes para proteger mães e crianças vítimas de violência doméstica em Portugal. A iniciativa, apoiada pelo movimento Humanamente e por Carla Sofia Marques Teixeira, sobrevivente de violência, defende a criação de urbanizações seguras com habitação, apoio psicológico e integração laboral.

A petição propõe também uma aplicação móvel de alerta discreto para contacto rápido com as autoridades.

Já disponível online, será entregue à Assembleia da República após reunir o número necessário de assinaturas.

Famalicão: 28 animais encontraram uma nova família este sábado

O Dia Mundial do Animal foi celebrado este sábado, em Famalicão, com um balanço muito positivo: 28 animais encontraram uma nova família. O Centro de Recolha do concelho esteve aberto durante todo o dia, recebendo dezenas de visitantes que quiseram conhecer e adotar os patudos à espera de um novo lar.

A iniciativa foi marcada por momentos de grande emoção e contou com o apoio essencial dos voluntários, cuja dedicação diária torna possível mudar o destino de tantos animais.

Famalicão: Aparatosa colisão entre veículos na N204/5 em Landim

A tarde deste sábado fica marcada por uma aparatosa colisão entre viaturas, na freguesia de Landim, em Famalicão.

O sinistro aconteceu cerca das 14h00, na estrada nacional 204/5, sendo que para o socorro foram acionados os Bombeiros Voluntários de Famalicão.

Há registo de, pelo menos, um ferido ligeiro.